Capítulo 10

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                   SN

Respirei fundo assim que sai do carro e sem olhar pra trás segui caminho a frente até dobrar o quarteirão avistando  um galpão afastado da BR onde provavelmente  as mulhres  estariam detidas.

Avistei uma abertura  no galpão e sendo o mais discreta possível conseguir entrar sem chamar atenção. Ao  entrar no galpão  me deparei com  uns dez homens extremamente armados fazendo a vigia de pelomenos  umas vinte mulheres que estavam sentadas no chão, umas chorando e outras estavam com tanto medo que entraram em estado de choque sem embolsar emoção alguma.

Me aproximei  devagar sem que eles percebessem e me juntei a elas.
Após aguardar por cerca de duas horas  eu observava  atentamente  um dos homens  que recebeu uma ligação,  me esforcei  ao máximo para conseguir entender  alguma coisa porém por estar um pouco longe  não consegui ouvir.

Assim que ele encerrou a ligação,  a porta do galpão rangeu ao ser aberta  bruscamente.  Os homens ordenaram  que todas se levantasse e seguisse em direção a saída onde havia  um caminhão  com baú  nos aguardando.
Em uma fila silenciosa  as mulheres eram submetidas  a uma inspeção  , uma por uma enquanto  os olhares dos criminosos nos sondavam  com desconfiança.
Quando chegou na minha vez  vi meu nome falso piscando na tela do tablet  um sinal de que minha verdadeira  identidade  ainda permanecia oculta. Um empurrão brusco me fez entrar  no caminhão indo de encontro às outras mulheres.

Com o baú do caminhão fechado e o veículo  em movimento , a escuridão   tornava impossível  distinguir qualquer detalhe do ambiente ao nosso redor. O tempo parecia se arrastar e cerca de três horas depois  ele finalmente para trazendo um certo pânico para as mulhres que estavam dentro.

????- Vamos logo suas vadias  não temos a noite toda, anda.

Um deles falou enquanto nos tiravam de dentro do baú.
Assim que saímos de dentro  me deparei com uma casa isolada no meio do nada, meus olhos percorreram o local  e não encontrei nenhuma  vizinhança,  ao entrarmos pela porta dos fundos fomos conduzidas até um dormitório  improvisado  em  um estado precário. Totalmente em abandono com outras mulheres espalhadas pelo cômodo . Os olhos  delas estavam cansados e assustados, evidentemente  estavam ali a algum tempo.

Me aproximei  de uma das camas onde me sentei colchão já gasto e desconfortável, mas minha atenção foi para o som de alguns soluços. Me atraindo para o canto da sala  onde havia uma jovem encolhida chorando.

Me aproximei  lentamente  sem que eu pudesse a assustar  ainda mais  e perguntei  seu nome.

Sn-  ei... __ alisei seus cabelos___. Qual é o seu nome?

Ela ergueu seu rosto molhado de lágrimas me fazendo engolir seco quando percebo que se tratava de uma adolescente, deveria ter pelomenos  uns 14 anos, no seu corpo haviam alguns ematomas  e com a voz trêmula quase em um sussuro ela  me respondeu.

???- me chamo Sophia... ___ falou entre os soluços ___

Sn-  tudo bem Sophia, vai ficar tudo bem...

Uma das mulheres  que já estavam ali se aproximou  de mim.

??? -  ela chegou aqui com a mãe dela, mas  já faz um mês que levaram a mãe dela  e não trouxeram de volta.

Sn- vocês estão aqui a muito tempo? ___ perguntei me levantando ficando de frente pra mulher ___

???-  algumas de nós está aqui a mais de seis meses. 

Sn- alguma vez já tentaram sair daqui?

????-- já mas dá última  vez não deu muito certo, eles pegaram uma de nós tentando  fugir  e  matou ela na nossa frente pra servir de lição pra outras.

REENCONTRO SOB PRESSÃO, SWAT-  JEON JUNGKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora