capítulo 6

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  Terminado por conseguir cortar as cordas, Aemond agora se vê livre e esperando o momento para fugir de seus sequestradores que se mostraram ser principiantes então enquanto a noite caia, ele ouviu e ouviu o som do silêncio, seus sequestradores estavam dormindo e ele se arrastou pelo chão de madeira, ainda com as mãos atrás das costas para disfarçar caso algum deles chegasse a abrir a cortina para o ver.

  Então, depois de esperar por minutos, ele viu que ninguém entraria então ele saiu, colocando os pés lentamente no chão e virando a cabeça para a direita, ele viu as brasas do fogo junto de três corpos que dormiam na terra da floresta, logo correndo apresado floresta a dentro Aemond sentiu seu desespero recordando de seu dragão e vínculo recente, chamou por Vhagar, sentindo sua raiva, medo e proteção que espalhavam os seus.  Ele correu e correu barranco a baixo, logo quase saindo da floresta tropeçou assim, caindo na escuridão que se transformou em um buraco, onde ele caiu até bater no chão de terra com pedrinhas pequenas embaixo. O impacto fazendo o seu olho arder e quase abrir, por um tris.

  Então ele parrou, se escolhendo na escuridão para se esconder e descansar, logo sendo acordado como incomodado pela luz do sol.

  Não tendo de outra, ele observa em volta do buraco procurando por uma saída, o buraco sendo de terra com algumas pedras espalhadas, provando que com certeza fora construído por uma pessoa pois encima haviam folhas para o esconder e camuflar, enquanto ele olhava percebeu cipós fracos dentro pegando um para começar o embaraçar desajeitadamente entre outros, assim os deixando mais firmes e resistentes. Então olhando para suas vestes ele rasga a barra da blusa de algodão a amarando firmemente no meio das mãos e enquanto termina, se ajoelha para rasga mais de sua roupa, a amarando em seus pés e se aproximando, pega o emaranhado de cipós os puxando e testando.

   Colocando seu pé em uma das pedras no final do buraco se forçando para cima enquanto uma mão está na frente e a outra atrás segurando o cipó, ele escala de pouco em pouco então quando chega a cima do meio do buraco, se cansado, seus braços doíam e ele tinha a certeza de que as solas de seus pés estavam vermelhas, sangrando com os cortes que as pedras haviam deixando, então ele deixa um som estranho sair de seus lábios como um grito ou grunhido.  Aemond não pensa muito nisso, só observando sua saída brilhando com a luz do sol, ele pega uma mão e segura na pedra mais grande que havia percebido e então se impulsiona com os pés, a mão no cipó e essa mão na pedra quase lá, quase saindo, até que.......  O cipó rompe e uma pedra em que seu pé impulsiona, se desgruda da terra assim, o desequilibrando.

   Ele não vê quando acontece, só sente quando bate em pedras e terra na queda quando bate no chão novamente, e esse se abre desabando com pedras, terras, poeira e a escuridão.

  Ela não aguenta mais, parece que tudo a está sufocando ao ponto dela precisar sair do Salão da Mesa Pintada, ignorando os protestos de Viserys enquanto dava as costas para "sua" família, enquanto andava pelos corredores de Dragonstone pensando em visitar Daeron, que nessas horas deveria estar com o babá ou Aegon....... Aegon, seu filho mais velho havia mudado muito desde que Aemond perdeu o olho, ele estava tomando suas responsabilidades a sério, além de estar mais carinhoso com seus irmãos, agora passava as manhãs com Helaena e seus insetos de estimação e as tardes brincava com Daeron.

  Seus filhos estavam mais unidos do que nunca estiveram, ela acredita que é pelo medo que passaram de quase haver perdido seu irmão e o haver visto tão quebrado e machucado como naquela noite.

  Aemond ainda gritava de dor, enquanto o Meistre costurava seu rosto e retirava seu olho perdido, Alicent e Aegon o protegiam dos olhares indesejados enquanto Helaena segurava sua mão, um toque que ela começou, algo muito raro pois todos sabem como a princesa Helaena não gosta de ser tocada ou de tocar as pessoas, já o pequeno Daeron estava com a babá em seus aposentos alheio a toda discussão na salas da lareira de Driftmark.

  Deamon Targaryen estava extremamente encostado no batente das portas duplas, mesmo estando ao lado de suas filhas momentos atrás, sem fazer nada, só observando mesmo quando sua filha voltava a ser intimidade, seu sobrinho estava sendo costurado e muito se era esperado de sua querida sobrinhas e seus bastardos, o que surpreendeu a todos que pensavam que Deamon partiria em defesa de Rhaenyra e seus filhos, então a princesa herdeira se virou para seu tio como se espera-se o mesmo que os outros, mas nada aconteceu, o Príncipe Vampiro continuou encostado no batente das portas e a rainha continuava voltada para Rhaenyra, esperando algo dela e de seus filhos.

"Acredito que nenhum dos dois seja necessário, Aemond já está sendo tratado pelos Meistres......", afirma o rei para a rainha, que se vira em sua direção, "e sobre o rumor não se preocupe minha filha, mandarei o melhores cavaleiros o resolverem.", afirma para Rhaenyra assim, encerando o assunto.

"Agradeço, meu pai.", responde aliviada.

  Assim tudo se encerra, Aegon pegando a mão de sua mãe que o guia ao recobrar consciência de sua raiva, volta ao lado de Aemond que agora com leite de papoula não gritava mais e Helaena que continuava a segurar a mão de seu irmãozinho, enquanto a herdeira se vira para ver seus filhos que continuavam de cabeça abaixada, logo Rhaenys tenta levantar sua neta que havia caído de joelhos no chão, desde o momento em que falaram que sua mãe  era uma ladra de dragões e consequentemente, acabara observando Aemond ser costurado como um boneco.

  Todos separados por um muro de espinhos invisível, que crescia mais forte a cada dia que se passava.

Esse é o capítulo de hj, espero
que tenham gostado, não esqueçam de
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Tchau 👋.

O Herdeiro DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora