𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 ★ 𝐑𝐘𝐔 𝐒𝐇𝐈-𝐎𝐇

Capítulo vinte e quatro

Min Yeon-ju

Volto para o hospital e vou até a cantina para comprar um chá, na intenção de me acalmar depois de hoje. No caminho esbarro em uma mulher, muito bem arrumada e estilosa. O lanche que estava em suas mãos vai de encontro ao chão no mesmo segundo em que batemos de frente uma com a outra.

— Ah, me desculpe por favor — a mulher diz enquanto nós duas nos abaixamos para pegar o sanduíche caído e despedaçado e colocar na cestinha de papel para poder joga-lo fora.

— A culpa foi toda minha, me desculpe — Encaro a mulher e então abro a boca e aponto para ela — Você é a Hwang Geum Joo, não é? — nós nos levantamos e ela me olha.

— Sim, eu sou. Nós nos conhecemos? — ela pergunta e eu nego.

— Não exatamente, a paciente Myung hee, a garota de cabelos curtos que a senhora conhece e paga os custos é paciente do meu colega.

— Ah, compreendo.

— E eu também conheço seu nome das coisas mais famosas que a senhora possui. — Ela sorri gentil — Deixe que eu te pague outro lanche, a culpa foi minha de você ter perdido esse — Pego a caixinha de papel de suas mãos e jogo no lixo andando até o balcão — Um chá mate e um lanche natural, por favor — Peço e a garçonete afirma.

— Você é muito gentil. Como se chama?

— Min Yeon-ju.

— Min Yeon-ju? — Sua expressão fica seria por um instante e depois ela volta a sorrir — Acho que já ouvi falar de você.

— De mim?

— Sim, posso apenas dizer que uma fonte próxima minha te conhece, e já te elogiou muito pra mim, dizendo que você era uma ótima doutora.

— Oh, será que eu tratei algum parente seu?

— Podemos levar por esse lado. — Ela abre sua bolsa e retira um cartão de lá — Tome, guarde com você, eu sou bem confiável e sempre que eu posso ajudo aqueles com o coração bom como o seu, se algum dia tiver problemas, por favor me ligue. — Ela pisca e começa a andar para longe.

— Senhora Hwang! Seu lanche! — Ela se vira e apenas sorri negando com a cabeça e voltando a andar.

— Aqui está — a garçonete me entrega — boto na sua conta? — Olho ela e afirmo saindo da cantina com as coisas e indo para o segundo andar.

(...)

— E então? Como a senhora Hwang Hae Yi está? — pergunto a enfermeira que está acompanhando o caso da minha paciente enquanto pego a pasta de sua mão.

— A taxa de leucócitos está alta. Pode indicar que ela está com uma infecção — ela começa — Mas a paciente reclama de fraqueza muscular e fadiga também, o que pode indicar encefalite.

— A chance é mínima... — Suspiro e fecho a pasta lhe entregando novamente — Faça uma punção lombar e de antibióticos de amplo espectro pra ela. — Ela afirma e sai na direção oposta à minha. Enquanto eu ando pelo corredor eu olho e de longe vejo Min-ho vindo até mim. Dou meia volta e começo a andar para o lado oposto.

— hey, hey, não foge — ele me alcança e para a minha frente.

— Eu disse que vou falar com ela depois. — O encaro.

— Não é sobre minha paciente grávida. — Ele me olha — tem um paciente que se recusa a ser tratado se não for por você.

— Estou tão popular assim?

— O nome Sang-hun, te diz alguma coisa?

— Ahm, sim, na verdade. Ele é o paciente? — Pergunto coçando a nuca.