Capítulo 23

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3 dias depois Manaow recebia elogios de um dos homens mais importantes do distritos, pelo prato especialmente feito a ele.

-- Estou impressionado, é um ótimo cardápio, adoro uma comida apimentada – Enquanto recebia o elogio Manaow apenas concordava tímida.

-- Eu sei disso senhor, resolvi caprichar na pimenta do reino – Manaow tinha feito a lição de casa sobre o homem que agora lhe enchia de comentários positivos.

Ao fim do serviço Manaow e a Tia de Ploy se abraçaram felizes pelo sucesso da noite

-- Parabens Manaow, hora de descansar sei que precisa arrumar a cozinha, mas espero que tenha uma boa noite – esgueirou o olhos saindo do restaurante.

Manaow orgulhosa apenas voltou a suas funções com um olho no relógio e um coração cheio.

Após sair do restaurante e reparar na luz iluminada da que a Lua se refletia seus olhos brilharam sabia exatamente a direção que a lua lhe daria.

Não demorou até bater na porta e aguardar uma Gyoza que lhe atendeu sorrindo com roupa de dormir.

--O que faz aqui a essas horas? – inquiriu curiosa – Esta tarde

Esgueirando os olhos pra Lua e a mostrando a Gyo – Ver ela com você nessa noite que tal?

Gyo sorriu largo e feliz, puxando Manaow pra dentro da casa se dirigindo para o quarto onde na varanda teria uma das melhores visões do céu. Cada uma ocupou uma cadeira, os olhos rasgados de Manaow contemplavam a grande lua, enquanto os olhos de Gyoza não conseguiam deixar dos traços fortes da mais alta.

Gyo puxou o ar e soltou rápido se enchendo de coragem e caminhando até Manaow se sentando no colo da mais alta, sorrindo e sem dar chances de pergunta Gyo tomou os lábios de Naow a beijando sem pudor e com paixão que lhe enchia os pulmões. O dedo longo de Manaow pararam na carne das costas de Gyo a apertando conforme suas línguas se acariciavam, ambas sentiam faltam daquele contato não se podando em perder o próprio ar.

Gyo levantou-se e estendeu a mão para Manaow, que lhe segurou com carinho ao ser levada devolta ao quarto. Manaow engoliu seco assim que Gyo tirou a primeira peça de roupa não se demorando e encaminhando semi nua em sua frente, os dedos firmes de Gyo puxando a barra da camisa da mais alta que não lhe desviava de seus olhos e de suas ações.

Manaow abaixou o olhar assim que a parte de cima ficou exposta a Gyo, que sabia das mas cicatrizes mas não sabia que eram tantas espalhadas por sua pele, com dedo deslizava sobre as marcas em relevo deixando Naow arrepiada, mas logo sentiu a respiração falhar quando sentiu os lábios de Gyo lhes beijando.

--Provas de uma batalha, que você venceu – sussurrando por sua pele Gyo murmurava a Naow, fazendo uma trilha até voltar a beira dos lábios da mais alta, Não aguentando Manaow tomou a boca de Gyo com volúpia e paixão, caminhando com a menor nos braços que lhe prendiam e lhe apertavam até a cama, a mão de Gyo lhe embrenhava pelos cabelos lhe dando puxões leves e alguns fortes quando sentira os dentes de Manaow lhe roçando o pescoço.

-- Saudades disso – Manaow murmurou encarando os seios da morena abaixo de si, seus olhos queimavam de luxuria pedindo permissão aos olhos quase fechados da morena.

-- Sou sua mulher, sempre fui – lhe sorrindo provocativa – São seus.

Manaow não perdeu tempo e tomou um deles em seus lábios, Gyo só sabia jogar a cabeça pra trás gemendo pelo gesto quente que Naow lhe proporcionava, a mesma sentira tanta falta.

O quarto podia incendiar com as caricias e toques carregados de paixão que ambos corpos lhe rogavam, Naow encarou o rosto vermelho de Gyo totalmente nua em cima a penetrou devagar, vendo a boca da menor se abrir ao ser preenchida por si. Manaow entrelaçou as mãos nas de Gyo as colocando em cima de sua cabeça, o primeiro movimento fez as duas gemerem extasiada.

-- Gyo...ohh

As unhas da menor maltratavam as costas de Manaow, que passava a se mover mais e mais, se deliciando com os gemidos roucos que menor lhe ofertava, colando o rosto no pescoço suado da menor, mãos grudadas no lençol da cama empurrando o corpo mais e mais. Gyoza já quase não podia aguentar, se agarrando ao corpo marcado da maior e um gemido alto anunciou seu ápice.

-- Vem pra mim – sussurrou Gyo buscando os olhos e Manaow que voltou a enterrar o rosto no pescoço se movendo mais rápido e mais rápido, algo que não sentia a 5 anos, o prazer sendo liberado – Estou aqui amor – Gyo sussurrou nos ouvidos da mulher que estava com corpo tremulo em cima do seu.

Ofegante Manaow levantou o rosto e sorriu a mulher a baixo de si, que continha o rosto tomado de alegria misturado com lagrimas de emoção.

(...)

-- Essa é a maior – Gyoza deslizava os dedos sobre as cicatrizes no abdômen da mais alta, observando atentamente cada marca – Quando adquiriu?

Manaow tinha seu olhar ao rosto da menor que lhe rugava a cada toque que lhe dava – Uns 3 anos, eu tinha negado ajudar a agredir uma novata, elas me levaram pra outra sala e fizeram com faca de serra – dolorida pelas memorias, mas com o calor quente da mulher em seus braços as lembranças não lhe doíam tanto

Gyo lhe puxou se aconchegando mais como se fosse fundir ao corpo da maior – Isso é horrível, mas você esta aqui comigo agora – lhe abraçando mais forte – Desse casulo você só sai pra se alimentar

Rindo da mulher que lhe apertava – Estou feliz, eu me senti bem – suspirou vermelha

Gyo lhe levantou o olhar – Muito tempo sem ninguém ? – o mane-o envergonhado de Naow, encheu o peito de Gyoza de orgulho, lhe beijando os lábios – Isso é maravilhoso

-- Espero não ter feito nada de errado – lhe erguendo olhar pidão

Gyoza riu da mulher ao seu lado – Que isso? Parece até alguém que perdeu a virgindade – negou Naow envergonhada, Gyo se atirou em Manaow distribuindo beijos pelo pescoço, maxilar até chegar a sua boca onde lhe beijou longo – Foi ótimo, foi gostoso – beijou puxando os lábios de Manaow – Foi com você, minha mulher, sua mulher – Manaow puxou os lábios de Gyo pra si lhe beijando dando a devida atenção e aprofundando

Gyoza voltou com a mão nos abdômen da mulher sentindo as cicatrizes altas olhando de volta a mulher que lhe apertava – Ainda me sinto culpada

Manaow suspirou sentindo a voz fraca de Gyo, jogando-se em cima do corpo da menor e levando a mão ao rosto redondo que tanto amava, lhe passando os dedos de seus olhos puxados com a caricia a fazendo fechar, os lábios da mais alta tocaram com delicadeza os de Gyo – Esqueça tudo o que nos fez mal – sussurrou contra os lábios da menor – Só viva esse momento aqui e agora

Olhando nos olhos rasgados da morena – Me faça esquecer de todo mal que lhe fiz

Manaow sorriu a beijando com volúpia forte e generosa iniciando ali todo o amor naquela noite novamente, e novamente e novamente.



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FERIDAS - ManaowGyo - Andalookaew G!POnde histórias criam vida. Descubra agora