Ao entrarmos no quarto, Kang sentou-se na cama espaçosa, seus olhos me lançando um convite indecente que aceitei sem hesitação. Com uma perna de cada lado de seu corpo, me acomodei em seu colo, sentindo o calor dele contra mim. Meus dedos se enredaram em seu cabelo macio, e puxei-o suavemente enquanto nossos lábios se encontravam em um beijo quente e ritmado. A intensidade de seus beijos fazia o ar parecer rarefeito, cada movimento de nossas bocas afastando os pensamentos tumultuados que haviam tomado conta de mim minutos antes.
Minha blusa foi descartada sem cerimônia, caindo em algum canto esquecido do quarto. Kang não perdeu tempo, suas mãos deslizando pela minha pele recém-exposta, deixando um rastro de calor por onde passavam. Seus toques eram ao mesmo tempo firmes e gentis, e cada carícia parecia incendiar algo dentro de mim, arrancando gemidos que eu tentava, sem sucesso, conter. Ele explorava cada centímetro, cada curva, como se estivesse desenhando um mapa de desejo em minha pele, e eu me sentia perdido nessa cartografia de prazer. Seus beijos, agora entrecortados por mordidas provocantes, me faziam tremer, me entregando completamente àquele momento, àquele homem.
Quando ele se afastou, não tive muito tempo para pensar. Meu corpo foi jogado na cama, e o restante das minhas roupas foi rapidamente removido, me deixando completamente à mercê de seus olhos pecaminosos. Ele se ergueu e, de pé à minha frente, me examinava enquanto seu corpo se revelava para mim. Kang parecia uma escultura viva, esculpida com paciência e perfeição, cada detalhe do seu corpo refletindo a beleza de um trabalho meticuloso.
Sentia meu coração acelerar a cada pequeno instante, e por alguns segundos cheguei a duvidar se tudo aquilo era realmente real. Movido por este pensamento, eu engoli a minha falta de coragem e sem pensar, me aproximei o suficiente para tocá-lo. Meus dedos deslizavam pelas linhas finas de seu abdômen, como se eu pudesse desenhar cada "gominho" à medida que passava. Eu sentia os músculos se contraírem sob meus dedos, e embora soubesse que seus olhos estavam fixos em mim, não ousei desviar minha atenção até que ele me forçou. Segurando levemente meu queixo, ele ergueu meu rosto para que eu o olhasse.
– Me ensina? — Perguntei com a voz baixa, revelando minha insegurança e desejo de agradá-lo, enquanto seu polegar percorria meu lábio inferior.
– Ajoelhe-se. — Sua voz firme e autoritária enviou um arrepio intenso por todo o meu corpo.
Obedeci com ansiedade, meus nervos à flor da pele pela antecipação.. O envolvi com meus lábios, tomando cuidado para proteger os dentes, como ele havia me instruído antes. Sua mão envolveu meu cabelo, guiando meus movimentos com uma calma que contradizia os puxões firmes. Cada gemido rouco de Kang era uma confirmação do prazer que ele sentia, e ouvi-lo me fazia sentir tanto quanto ele.
Sentir sob minhas palmas os músculos de suas pernas se contraírem a cada movimento de seus quadris, a cada investida contra minha boca, levando embora o pouco fôlego que eu conseguia recuperar quando ele se afastava. O som de sua respiração pesada, o ritmo acelerado de meu coração, conspirava para me fazer perder completamente o controle.
Apesar de ser prazeroso ouvir os sons que ele fazia, a necessidade de ver sua expressão me dominou. O segurei na base e me afastei um pouco, levantando os olhos para encontrar os dele. O olhar que ele fixou em mim estava cheio de um desejo quase implacável, o que me deixou tentado a provocá-lo um pouco mais. Com os olhos fixos nos dele, passei a língua ao longo de todo o comprimento, me demorando na ponta. Observei o momento exato em que ele prendeu o ar entre os lábios entreabertos, seus olhos fechando-se em um êxtase que quase me fez perder o controle. Foi a visão mais sexy que já presenciei, uma imagem que sabia que ficaria gravada em minha mente, se unindo à coleção de momentos íntimos que eu sempre me pegava revivendo em pensamentos.
Ainda olhando para ele, eu tentei continuar, mas ao contrário do que eu esperava, Kang me surpreendeu quando me deu um puxão forte no cabelo, que me afastou bruscamente de si. Um sorriso provocante brincou nos lábios dele enquanto ele limpava o canto da minha boca com o polegar. Um gesto que me fez arfar.
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Destinados: Tecidos pelo fio vermelho do destino
Художественная проза"Você acreditaria se o destino fosse uma sentença de vida ou morte?" Desde o nascimento, Jung Seung Min e Park Jae Chan estão presos à profecia de um vidente, que selou seus destinos com o inquebrável fio vermelho. Forçados a um casamento para evita...