Necessidade de sangue

81 13 9
                                    

Jisung sentou-se e agora saiu da cobertura do canto escuro. Ele estava suando e suas feições estavam tão pálidas quanto possível.

— Olá Jisung, estamos nos vendo mais cedo do que eu pensava. — Seu pai sorriu parado ao lado de Minho. — Eu trouxe um lanche para você.

Os olhos de Jisung foram de seu pai para Minho várias vezes antes de permanecerem em seu pai.

— Eu não bebo sangue de pessoas, especialmente do meu próprio namorado. Eu não vou machucar ele. — Jisung ofegou.

— Namorado? Oohhh isso é ainda melhor do que eu esperava. Eu pensei que ele fosse apenas um amigo aleatório que você de alguma forma consegue fazer, mas namorado é ainda melhor! — Seu pai bateu palmas de alegria.

Ele andou até Jisung e se agachou ao lado dele, certificando-se de que Jisung pudesse sentir o cheiro do sangue AB em seus dedos.

Jisung reagiu se inclinando para mais perto de seu pai, que tirou os dedos e colocou a mão na nuca de Jisung.

— Eu sei que você está com fome, então você pode tê-lo. — Seu pai o manipulou.

— Não, não, eu não vou. — Jisung estava suando mais e sua voz ficou mais baixa.

Seu pai fez uma careta e se levantou, pegando suas garras, caminhando de volta para Minho e cortando levemente o lado do pescoço de Minho. Sangue fresco começou a escorrer por seu pescoço. Um grande estrondo e barulho vieram do outro lado da sala quando Jisung avançou e foi parado pela corrente na parede.

— Uau, que reação. — Seu pai parecia estar se divertindo. — Bem, eu tenho que ir e lidar com seus amigos, caso eles ainda não tenham sido resolvidos. — O pai deu um tapinha no ombro de Minho e abaixou a cabeça até o ouvido.

— Vamos ver o que é mais importante para ele. Você é o namorado dele ou sua necessidade de sangue? Deixe- me dizer que o sangue sempre vence. Sempre.

O pai então saiu da sala. Inferno, ele nem trancou a porta, de tão confiante que estava.

A sala ficou em silêncio enquanto Minho olhava para Jisung que estava rastejando de volta para o canto.

— Jisung, você está bem? — Ele perguntou tentando afrouxar a corda, mas o bastardo a amarrou com muita força.

— Você está aqui. — Jisung deixou uma lágrima cair de seu olho no chão frio.

— Viemos te resgatar. Todos os outros estão lá em cima. — Minho continuou tentando pegar a corda.

— Changbin e Seungmin foram e encontraram vocês. — Jisung riu de dor enquanto mais lágrimas escorriam por suas bochechas.

Jisung estava puxando a corrente. Ele continuou puxando e puxando, não importa o quanto doesse. Seus sentidos estavam a mil e tudo o que ele conseguia sentir era o cheiro do sangue de Minho que continuava a escorrer pelo seu pescoço. Droga, por que seu sangue tinha que ser AB, talvez se fosse algo como A ou O ele pudesse se segurar.

— Minho, você precisa sair dessas cordas e correr. — Jisung não conseguia olhar para Minho, pois só de ver o sangue poderia fazê-lo perder o controle total.

— O que? Não,não, eu não vou te deixar. — Minho disse ainda lutando.

— Você não tem escolha, Minho. — Jisung gemeu enquanto se levantava puxando ainda mais forte a corrente enquanto batia ela contra a parede. Ele se jogou para trás na parede para se impedir de puxar a corrente e fechou os olhos.

— Lugar feliz. Você está lá fora com as flores selvagens sem nenhuma preocupação no mundo. Você está correndo por elas com o cheiro de flores doces no nariz. — Jisung disse a si mesmo tentando imaginar uma cena legal.

Não estava funcionando. O cheiro de sangue AB o estava deixando louco. Ele queria um gostinho, apenas um gostinho. Sua respiração se aprofundou enquanto ele passava as mãos pelos cabelos.

— Aarrgghh — Jisung gritou e correu sua mão direita para frente, quebrando a corrente em duas.

Ele olhou para ela por um momento e então olhou para Minho. Ele correu para frente até que suas mãos agarrassem os braços de Minho. Ele limpou o sangue do pescoço de Minho com os dedos e olhou para ele enquanto o borrava em seus dedos.

Minho podia ver o conflito nos olhos de Jisung enquanto olhava para o seu rosto, depois de voltar a olhar para o sangue e assim por diante. Doeu-lhe ver a luta que Jisung estava claramente passando.

Ele observou e Jisung cambaleou para frente. Minho esperava sentir uma dor aguda no pescoço, mas Jisung o puxou para um abraço. A respiração pesada de Jisung nos ouvidos de Minho enquanto ele o puxava com força. Minho não conseguiu retribuir o gesto, mas sentiu as cordas em volta de seus braços se soltarem e então caírem.

Jisung soltou Minho e correu para a parede lateral, batendo nela com um baque.

Minho imediatamente começou a desamarrar as cordas em suas pernas até que ele pudesse se levantar da cadeira completamente livre.

— Você está livre, saia e tranque a porta. — Jisung agarrou as paredes, o som de pedra raspando ecoou pela sala.

— Não, eu vim te buscar e é exatamente isso que estou fazendo! — Minho começou a andar em direção a Jisung.

— PARE. Eu não consigo me segurar por muito mais tempo, você precisa ir embora antes que eu perca o controle. — Jisung deu uma rápida olhada em Minho fechando as mãos em punhos, enquanto seus olhos brilhavam com um vermelho profundo, suas unhas cravando em sua pele para fazer a dor ajudar com sua vontade de sangue.

— Faça isso. — Minho ficou parado com os braços abertos.

— O quê? — Jisung sussurrou mal ouvido por Minho.

— Você precisa de sangue. Eu vou deixar você beber o meu. — Minho disse. enquanto olhava para o rosto de Minho, depois de volta para o sangue e assim por diante. Doeu-lhe ver a luta que Jisung estava claramente passando.

— Não é assim que funciona Minho. Eu não posso simplesmente beber e parar. Eu vou me alimentar até te matar. — Jisung bateu o punho na parede repetidamente, fazendo amassados e pequenas crateras na parede.

— Eu confio em você. Você é meu pequeno esquilinho, você não me mataria. — Minho sorriu suavemente.

— Minho... — Jisung tentou fazê-lo sair, mas Minho não aceitou um não como resposta e foi até Jisung e o arrastou para um abraço.

— Faça isso, eu confio em você. — Minho não o deixaria ir. O cheiro de sangue tomou conta de Jisung, pois Minho estava muito perto. A um centímetro do pescoço de Minho, o doce aroma de sangue o intoxicou.

Incapaz de suportar mais, Jisung cravou os dentes no pescoço de Minho.

♡~

E aí? Será que o Jisung vai aguentar parar?

Não deixem de ir ler a nova história que estou traduzindo! Parafuso Solto - Minsung!!

Dêem stream no novo MV, stays!! CHK CHK BOOM!

- Tá acontecendo votação na mnet e na fannstar, votem no stray kids!!

Híbrido Solitário - Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora