Capítulo 4 - Tons de Verde, part. 2

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Boa noite, gente! Antes do capítulo de hoje, eu só queria deixar um recadinho importante. Houve um equívoco em relação a roupa da Carol na última atualização, por motivos de que eu postei com pressa e esqueci que já tinha visto um look proposital antes e acabei escolhendo outro. Enfim! Essa roupa é extremamente importante pro capítulo de hoje, então a roupa certa que a Carol está e estava usando é está:

 Enfim! Essa roupa é extremamente importante pro capítulo de hoje, então a roupa certa que a Carol está e estava usando é está:

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Boa leitura! ❤️‍🔥

                                                                  ~{}~

                                                               Carol 

Meu plano era provocar Natália durante o jantar, a deixar maluca para chegar no hotel e a fazer ensandecer de vez, mas parecia que ela estava mais disposta a me enlouquecer e me fazer levar ela pro quarto o mais rápido possível.

Enquanto esperávamos as ostras que eu pedi de entrada, senti a ponta de seu salto percorrer sorrateiramente a lateral da minha canela, como um carinho despretensioso. Natália não estava nem um pouco despretensiosa naquela noite. Ela perguntou com a voz mais rouca: 

— Você vai ser boazinha comigo? 

Cerrei os olhos para ela.

— Não pretendo. 

— Então qual a minha obrigação em ser comportada? 

Eu abri um sorriso safado enquanto passei a língua pela parte de dentro da minha bochecha. Entrei no joguinho de provocação dela, ou melhor, mostrei quem dava as cartas. Me inclinei um pouco, discretamente, e passei a ponta dos dedos de sua canela bem próxima a minha até chegar em sua coxa, onde agarrei apertando com força, pra machucar mesmo. Natália engoliu seco. 

— Se você quiser gozar, vai se comportar.

Soltei ela e a encarei com um sorriso convencido de canto, observando em seu peito subindo e descendo o quanto sua respiração pesou com aquilo. Porém, assim como eu, ela também não estava para brincadeira. Natália mordeu o lábio inferior e desceu bem devagar os olhos por meu rosto, secando meus lábios com o olhar mais necessitado por mim possível. Ela queria ser tomada, e seria. Ela era minha, toda minha. Quando voltou a fixar aquelas esferas tórridas como terra e ainda mais escuras pelo tesão nas minhas, ela falou com a voz mansa. 

— Ai, machucou… Tá doendo. 

— Era pra machucar mesmo.

— Quero mais. 

Quando abri a boca para responder, nossos pratos chegaram e Natália apenas sorriu audaciosa pra mim. Eu não deixaria assim, no momento em que voltamos a ficar sozinhas, abri um sorriso, enorme e sarcástico. 

— Não se preocupe, meu amor, eu só vou parar quando seus soluços forem mais altos que os seus gemidos. 

Pisquei para ela e pude sentir a respiração de Natália parar. Depois ela piscou, parecendo ter precisado se recompor, notei um movimento de suas pernas. Ela se ajeitou na cadeira e limpou a garganta antes de voltar a falar comigo, dessa vez sem me encarar diretamente. 

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