Capítulo 5 - Mais Molhada que Veneza

597 49 6
                                    

                                                             Natália 

Eu comecei a despertar não sei exatamente que horas, podiam ser sete ou onze da manhã, só sabia que estava sentindo meu corpo dolorido como se tivesse… Tá, eu levei uma surra.

Não estava mais abraçada em seus peitos, nossa como eu amava dormir ali, mas focando… Carol agora estava atrás de mim, me abraçando de conchinha. 

Eu me virei de frente pra ela e comecei espalhar beijinhos leves por todo o seu rosto, acordando-a aos poucos. Seu sorriso foi abrindo devagar, antes dos olhos, então dei um selinho nela e eles abriram devagar. Encontraram os meus numa troca de pura felicidade e amor. Ela falou com a voz arrastada. 

— Bom dia, meu amor. 

— Bom dia, minha dona. 

Ela riu fraco com a referência.

— Você dormiu bem?

Perguntou passando o olhar terno pelo meu rosto, eu torci os lábios cerrando os olhos. 

— Dormi… Apesar do corpo dolorido. 

Ela fez uma carinha maliciosa fechando os olhos e trazendo os lábios em minha direção. 

— Humm… Por que será, né? 

Colei meus lábios nos dela, iniciando um beijo lento e gostoso. Carol tinha o beijo e a boca mais gostosa que eu já provei em toda a minha vida. Sorrimos ao finalizar e eu disse como se estivesse ficado irritada com aquilo: 

— É, por que será, né? Sua sonsa. 

Ela riu e escondeu o rosto no meu pescoço. 

— Para… 

— Você acaba comigo e fica fingindo que não fez nada demais. Impressionante, Carol. Igual quando você falou que me via só como amiga. Engraçado que você não ficava passando a mão nos braços de nenhuma das outras cinco, né, só em mim. 

— Mas eu não fiz. - Ela levantou o rosto e passou a língua de leve pelo meu maxilar. Sussurrando com a voz bem aveludada no meu ouvido. — Só te comi do jeito que você merece. 

Eu fechei os olhos sentindo meu corpo arrepiar, e sorrindo descrente daquela safadeza, de que ela estava me deixando fraca. A alertei. 

— Carol…

Eu abri os olhos e ela me encarou.

— Menti? 

— …Não. 

— Então pronto. 

Suspirei. 

— Vamos tomar banho? 

Ela riu. 

— Agora vou poder cuidar de você? 

— Por favor, tô doida pra tirar essa coleira e o resto disso do meu corpo. 

— Claro, amor.

Me deu outro selinho rápido e se levantou da cama. Parecia que ela estava mais ansiosa para tratar da minha recuperação do que para me destruir. Eu precisei rir disso. 

— Que foi?

— Eu te amo, Ana Carolina. 

Ela abriu um sorrisão e veio até meu lado da cama, segurando minha mão. 

— Own, eu também te amo. 

Primeiro sentei me apoiando em sua mão. Coloquei as pernas pra fora da cama e precisei fazer uma força extra pra ficar em pé. Quando fiquei, gemi baixo de desconforto, apoiando a outra mão na cintura de Carol.

honeymoon Onde histórias criam vida. Descubra agora