CAPÍTULO QUATRO

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ALICE

Eu olho em silêncio e atordoada enquanto eu vejo Roderic pega um enorme armário de madeira e o colocar na frente da porta.

Ele não deveria ser tão forte. Seu corpo é duro e musculoso,mas nenhum ser humano deve ser capaz de levantar algo tão pesado, especialmente quando está ferido.É impossível.

Seus olhos se fecham enquanto ele tropeça para trás e se inclina contra a parede.Ele não está muito bem.
Devíamos estar indo para um hospital agora.Esse ferimento de flecha vai matá-lo.

Eu deveria estar me movendo, mas tudo que sou capaz de fazer é olhar para seu rosto perfeito.No papel, ele não deveria ser bonito. Sua pele é muito
pálida, seus olhos têm uma tonalidade avermelhada e seu cabelo preto é longo e penteado para trás.

Nunca gostei de cabelo comprido em homens,
mas nele, não consigo imaginar outra coisa.Cada centímetro de seu rosto é deslumbrante. Seu nariz é
esculpido com perfeição, sua boca parece sensual e perversamente sexy com seus grandes caninos pressionando contra seus lábios carnudos, suas maçãs do rosto são afiadas e definidas, e seus olhos
... porra os seus olhos ... Eu não consigo parar de olhar para eles. Eles nem parecem humanos.

Cada centímetro de mim está sendo atraído para ele e não sei por quê. Ele não se parece com os caras de Hollywood que estou acostumada a babar.Ele está em um nível totalmente diferente.Eu quero tanto tocar ele.

Um calafrio quente passou por mim na sala de banquete quando senti como sua pele era dura e fria. Foi como apertar a mão de uma estátua de mármore e, desde então, não consigo parar de me perguntar como o resto dele é.

Eu quero passar as minhas mãos sobre seu peito musculoso e para baixo em seu abdômen esculpido. Quero sentir as curvas ao longo de seus braços fortes e ver se seu pau está tão duro quanto suas mãos.

—Tire sua camisa, — eu digo enquanto dobro as
mangas.

Tenho que consertar essa ferida de alguma forma
ou ele vai morrer. Ver seu torso nu é apenas um bônus adicional.Ele faz o seu caminho para a cama, mas ele está andando mais lento, como se o  ferimento da flecha estivesse começando a fazer
efeito sobre ele.

Eu corro e o pego quando ele tropeça no colchão. Ele se senta com um estremecimento e lentamente tira a camisa

.Minha mente está correndo e os meus olhos estão arregalados quando vejo seu lindo torso pálido aparecer. Ele tem um peito largo e forte e abdominais definidos. Meus dedos formigam com
o desejo de tocá-lo, mas me contenho.

—Vamos ver a ferida, — digo enquanto vou para o outro lado e olho as suas costas.

Eu me encolho quando vejo isso. O buraco ainda está lá, mas não há sangue. Por que não há sangue?

—Você não pode me consertar—, ele diz com a sua voz suave e sensual que parece seda em meus ouvidos.—Não com bandagens de qualquer maneira.

—Então como?— Eu pergunto. —Como posso curar você? Eu farei qualquer coisa.

—Eu não quero fazer você passar por isso.

— Fazer eu passar pelo o quê?

Ele apenas me encara com aqueles olhos encantadores eu sinto meu interior virar gelatina. Ondas de calor começam a formar dentro de mim e descer entre as minhas pernas. Eu sou uma virgem
que nunca foi beijada antes, mas a minha boceta está doendo de necessidade.

Eu não entendo essa forte reação, e isso me abala
profundamente. Minhas bochechas começam a ficar rosadas e eu engulo em seco quando ele percebe.

Isca do VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora