Um Assassinato Perfeito

Vermelho Sangue

“Claro que para você conseguir realizar um assassinato mais do que perfeito requer muito esforço..... Ou era oque eu achava...”

A arte de matar é tão linda, ver as pessoas implorando por suas miseráveis vidas, os gritos e o sangue se espalhando lentamente pelo chão... Que coisa perfeita ver como apenas um corte, uma perfuração, ou apenas um pequeno furo atravessando seu corpo pode levar alguém a decadência da morte.

Não me considero mais um ser humano, talvez eu me veja como um demônio que veio para colocar este mundo hipócrita em sua tremenda ordem, colocar aqueles que se acham superiores em seu devido lugar. Um lugar de onde nunca deveriam ter saído.

(Corte do paradoxo)

[...]Desde de pequena não entendi o meu propósito de ter vindo a este mundo. Com que propósito fui trazida a este mundo? Talvez uma maldição? Algum erro feito da minha parte?...

Bom, são dúvidas que eu mesma não entendia, mas isso não importa.

Eu me chamo Ayra, vim de uma família um tanto rica. Eu não tinha problemas com nada, minha vida era um tanto... Feliz.  minha mãe não era maltratada pelo meu pai, minha mãe não me batia, muito menos brigava comigo, eu tinha tudo oque eu queria, éramos uma família feliz, a família perfeita como dizia as minha amigas interesseiras...

Todas elas me diziam que sentiam inveja de minha pessoa, por ser rica e nunca acontecer brigas em minha família, realmente uma família perfeita...

* A família perfeita né ?...*

Era tudo perfeitinho demais até alguém assassinar a minha família e amigos em minha festa de 13 anos...

Uma facção de assassinos invadiu a minha festa de 13 anos e saiu massacrando um por um. amigos, família, meus irmãos. Todos foram mortos.

Há como me lembro de meus pais me protegendo a qualquer custo, ver seus rostos de desespero me deixava tão feliz e cheia de vida... Como este dia foi perfeito.

O assassino não teve dó, matou eles sem piedade...  Agora os dois cadáveres de meus pais estão ao meu lado, com seu sangue se espalhando por todo o chão. À minha esquerda estaria o cadáver de minha mãe, a mulher que me amou e cuidou de mim, e a minha direita está o meu pai, nunca fui de falar muito com ele, mas ele foi um pai presente.

E o assassino à minha frente com uma arma apontada para mim, eu não estou assustada, muito menos desesperada, pelo total contrário me senti tão feliz, tão cheia de vida, este foi o melhor aniversário que meus pais poderiam me proporcionar.

Me dirigi em direção ao assassino, ele parecia um pouco assustado com a minha calma indo em sua  direção, sua respiração estava pesada, a cada passo que eu dava ele parecia estar sendo torturado, sua face refletia medo, desespero, culpa e aflições...

assim que cheguei perto o suficiente da arma apontada em minha testa olhei para o assassino com um certo brilho de satisfação em meus olhos.

- muito obrigado, querido assassino - Me curvei em gratidão, voltando o olhar após a referência.

Assassino - mais obrigado pelo que mesmo garotinha?

- Você fez deste dia o melhor de todos, mas... para que este dia termine ainda melhor, TERMINE SEU TRABALHO SEU ASSASSINO DE MERDA - digo para que ele se assuste, e caísse  largando a arma que antes segurava com tanta firmeza, talvez ele tenha medo? Não, ele só não quer matar uma criança... Que hipócrita.

- hã? - faço um ar balançando minha cabeça com indignação - mais que deplorável...

pego a arma que logo estava a minha frente no chão - deixa eu te mostrar como se faz - coloco a arma apontada em sua direção e atiro em sua cabeça.