Four

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Primeiramente galera gostaria de agradecer. postei essa historia apenas tirar da minha cabeça e vocês parecem terem gostado vou tentar postar um cap toda segunda feira, e a ideia e que seja uma One shot por ser a primeira que eu posto então vai ser mais curtinha mesmo 

Serena 

A viagem para a Inglaterra foi uma mistura de ansiedade e excitação. Passei o voo inteiro revisando mentalmente todos os detalhes sobre a equipe e os planos para a temporada. Assim que o avião pousou, peguei minha bagagem e encontrei um motorista com uma placa com meu nome. Ele me levou direto para a sede da Mercedes.Ao chegar, fui recebida por Petter, que me guiou por um tour rápido pela instalação. Tudo era impressionante: os carros, a tecnologia, as pessoas. Me senti como uma criança em uma loja de doces, tentando absorver tudo de uma vez.- E agora, quero apresentar você a Torger Wolff, nosso diretor executivo, - disse Petter, parando em frente a uma porta. Meu coração acelerou. Já havia ouvido muito sobre Toto Wolff, sua reputação de ser um líder duro, mas justo, e um dos melhores estrategistas da Fórmula 1.Entramos na sala de conferências e ela estava vazia, depois de alguns minutos ele apareceu, Toto como era chamado era um homem perfeito, sabia que ele era bonito mas vendo de perto percebi que a tv não transmitia toda a sua beleza, 196 de altura cabelos negros olhos intenso, me senti pequena perto dele, e tudo piorou quando fui cumprimenta-lo e ele praticamente ignorou minha presença engoli a frustação e o medo e sentei para a reunião que iria começar. Os dias seguintes foram intensos e divertidos todo da equipe parecem querer me incluir, e eu me esforçava para memorizar nomes, rostos e funções. No entanto, a presença de Toto sempre incomodava ele me olhava como se eu fosse a pessoa mais incompetente do mundo, era uma constante lembrança de que eu ainda precisava provar meu valor. 

A fábrica da Mercedes era um verdadeiro formigueiro de atividades. Engenheiros, mecânicos e técnicos trabalhavam incansavelmente para otimizar cada detalhe dos carros. Meus dias eram preenchidos com reuniões técnicas, análises de dados e sessões de brainstorming. 

Naquele dia, eu estava na sala de simulação, sozinha A porta se abriu e George Russell entrou, com um sorriso amigável no rosto.

- Olá, Serena! Como estão as coisas? - perguntou ele, aproximando-se para ver a tela do computador.

- Oi, George. Estamos tentando otimizar a suspensão traseira para melhorar o desempenho dos pneus. Tenho alguns dados que sugerem que podemos ganhar alguns décimos de segundo por volta, - respondi, apontando para os gráficos. George assentiu, interessado.

- Parece promissor. Mal posso esperar para testar isso na pista, - disse ele, com entusiasmo.

- Também estou ansiosa para ver os resultados, - respondi, sorrindo. Fomos interrompidos pela porta que se abriu novamente. Carlos Sainz havia chegado, com seu sorriso encantador e energia contagiante.

- Serena, - ele chamou, aproximando-se. - Como está nossa nova chefe de equipe favorita? Sorri, um pouco surpresa.

- Oi, Carlos. Estou bem, obrigada. E você, como está se sentindo? - perguntei, tentando manter o profissionalismo.

- Melhor agora que estou aqui, - disse ele, piscando um olho. - Precisamos conversar sobre a estratégia da próxima Temporada . Podemos nos encontrar mais tarde?   Concordei, tentando não deixar o charme dele me desconcentrar.

- Claro, podemos discutir isso após a reunião de hoje à tarde. Carlos se virou para George, que observava a interação com um sorriso divertido.

- E aí, George. Pronto para a próxima corrida? - perguntou Carlos, dando um tapinha amigável no ombro dele.

- Sempre pronto. E você, Carlos? - respondeu George.

- Mais do que pronto, especialmente com Serena aqui para nos guiar, - disse Carlos, voltando-se para mim com um sorriso.

- Estou apenas fazendo o meu trabalho, - respondi, tentando manter a modéstia. A porta da sala de simulação se abriu mais uma vez e Toto Wolff entrou. Ele observou a cena com uma expressão que misturava curiosidade e algo mais difícil de identificar.

- O que está acontecendo aqui? - perguntou Toto, sua voz firme. Os três nos viramos para ele. Carlos, sempre o primeiro a falar, respondeu com seu habitual entusiasmo.

- Estamos discutindo a estratégia para a próxima temporada, Toto. Serena tem algumas ideias brilhantes sobre a suspensão traseira. Toto olhou para mim, seus olhos avaliando. Senti um leve desconforto sob seu olhar, como se ele estivesse medindo cada movimento e palavra minha

.- Isso é bom de ouvir, - disse Toto, sua voz neutra. - Vamos precisar de todas as vantagens possíveis. Havia algo no tom dele, um subtexto de ceticismo ou talvez algo mais pessoal. Tentei não deixar isso me afetar e mantive minha postura profissional.

- Estou confiante de que as mudanças vão melhorar nosso desempenho, - respondi, mantendo minha voz firme. Toto assentiu, mas não disse mais nada. Ele olhou para George e Carlos, sua expressão se suavizando um pouco.

- Certo, vamos continuar com o trabalho. Temos muito a fazer. Com isso, ele saiu da sala, mas não sem antes lançar um último olhar em minha direção. Senti uma mistura de alívio e inquietação. Carlos, percebendo a tensão no ar, fez uma piada para aliviar o clima.

- Acho que Toto só precisa de um café, - disse ele, piscando para mim. George riu e eu sorri, mas não consegui evitar pensar na reação de Toto. Algo me dizia que não seria fácil ganhar sua confiança, e isso me motivava ainda mais a provar meu valor na equipe.

Torger 

Os dias seguintes foram um teste de paciência. Estávamos apenas no começo da temporada e ainda teríamos pelo menos dois meses na fábrica antes de partirmos para os testes. Serena era uma presença constante, e em menos de dois dias, todos na equipe já adoravam a italiana. Eu ouvia tantos suspiros pelos corredores que parecia um bando de adolescentes apaixonados. Tudo nela me estressava — a voz sensual e com uma pitada de inocência, o perfume doce demais, os olhos azuis demais, o corpo belíssimo escondido sob os moletons da Mercedes. O que mais me incomodava, no entanto, era a vontade que eu tinha de tocá-la. Era dia de mais uma reunião e lá estava ela, oferecendo sugestões e fazendo perguntas. Mesmo com a sala de conferências lotada a voz e as risadas dela era o único som que ouvíamos. Carlos parecia encantado; se Serena dissesse para ele correr descalço, ele faria. George, por sua vez, era mais reservado, mas ainda carregava no olhar uma admiração evidente, isso me incomodava muito, Enquanto a equipe técnica discutia estratégias para a próxima temporada, eu me peguei encarando Carlos com tanta intensidade que nem percebi quando a sala começou a esvaziar - Então, Toto, começou ela, com aquele tom entusiasmado. 

- Acho que podemos melhorar o desempenho dos pneus se ajustarmos a suspensão traseira. Tenho alguns dados que apoiam isso. Revirei os olhos internamente. Quem ela pensava que era, vindo aqui e mudando tudo? Decidi desafiá-la.

- E você acha que isso vai fazer alguma diferença significativa? perguntei, tentando manter minha voz controlada. Ela não recuou. Com um sorriso, respondeu:

- Sim, acho que vai. Podemos testar isso no simulador e ver os resultados. Havia algo na forma como ela falava que me irritava. A forma como os lábios carnudos se moviam e como eles pareciam ter gostoso de morango.

- Muito bem,- disse, sem esconder meu ceticismo. - Mas se não funcionar, voltamos ao que eu propus originalmente. Ela assentiu, aparentemente imune à minha irritação. Levantou-se e começou a se afastar, virando-se lentamente para me lançar um último olhar. Seus olhos azuis fixos nos meus causaram um arrepio que percorreu minhas costas.

- Eu sei que você está cético, Toto, mas estou aqui para ajudar. Podemos fazer isso juntos. Por um momento, senti uma pontada de culpa, mas o orgulho falava mais alto.

- Veremos, murmurei, Alias peço que as interações do simulador sejam menores e totalmente profissionais, O que me incomodava mais era ver como os dois pareciam se dar bem com ela, especialmente Carlos. Eu não sabia se era ciúmes ou apenas uma irritação crescente, mas a maneira como eles interagiam estava me fazendo questionar se eu precisava relaxar e deixar o trabalho falar por si mesmo. Talvez, no fundo, fosse uma combinação de ambos. Eu precisava encontrar uma maneira de me concentrar no que era realmente importante e deixar de lado as distrações pessoais.



Votem e me digam o que acham até segunda que vem beijinhos

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⏰ Última atualização: Jul 22 ⏰

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