Bill Skarsgård - Obsession.

CASA DE BONECAS

Nesse momento me viro para Bill, esperando que ele me conte o que fez com meu chefe.

Bill: Quando eu passei pela por daquele bar, eu já sabia tudo sobre você, inclusive sobre o que o filho da puta do seu chefe fazia com você e é claro que eu não ia deixar que aquele saco de merda continuasse vivo, mas antes, me diverti um pouco com ele.

Annalyse: O que você fez Bill?
Falo com meus olhos cheios d'água, ele era um babaca, mas sua esposa precisa de cuidados paliativos e ele era o responsável por isso.

Phillip: Ele o levou para a casa de bonecas.
Phillip diz sorrindo.

Bill: Sabe aquela casinha, Anna? Lá é meu playground. Fiz ele me contar detalhe por detalhe, cada cantada que ele te fez, as fotos que ele te enviou, mas saiba que pagou arduamente por tudo que fez com você.
A hipocrisia é enorme na fala de Bill, o que meu chefe fez comigo é fichinha se compararmos ao tratamento que sofro de Bill.
Bill: Eu eliminei cada homem que te fez mal, sem exceção. E irei te proteger pelo resto de sua vida, eu te prometo, minha preciosa.

Eu saio daquele ambiente correndo, não suporto mais essa porra de hospício, todos são loucos e sinto que estou ficando louca também.
Entro em meu quarto e olho para janela, não consigo conter as lágrimas, como uma pessoa pensa que pode controlar toda a minha vida? Como se eu fosse um fantoche descartável.

Gerald: Jovem, bonita e gostosa.
Gerald fala fechando a porta do meu quarto.
Gerald: Annalyse, você precisa aceitar que já está condenada, agora sua vida pertence à Bill.
Um silêncio se manifesta pelo quarto.
Gerald se aproxima de mim e pressiona meu pescoço com seu antebraço, me deixando sem ar.
Gerald: Já que eu não vou te ver mais, queria experimentar seu gosto, você tem um cheiro atrativo. Vamos ver se você é tão boa assim.

Minha visão começa a ficar turva, até que um barulho muito alto se ecoa pelo quarto. Gerald grita e cai de joelhos, consigo ver Bill com uma arma na mão, ele deu um tiro no joelho de seu pai.

Bill: Você não deveria ter feito isso.
Ele diz e dá uma golpeada na cabeça de seu pai.

Em seguida Phillip e Olivia chegam ao meu quarto, Phillip se aproxima de Bill e Olivia sai dali no mesmo instante, penso em segui-lá, mas Bill e Phillip estão na minha frente e não me deixarão passar.
Os dois começam a carregar o corpo de seu pai e Bill olha pra mim.

Bill: Quer conhecer a casa de bonecas?
Eu balanço a cabeça que não.
Bill: Ah, mas você vai vir do mesmo jeito, sua puta.
Mesmo sendo contra a minha vontade, eu os sigo, vendo-os carregar o corpo de Gerald, até chegar na casa de bonecas.

Aqui tem um cheiro horrível, quase insuportável, as coisas estão bagunçadas. A minha frente tem uma maca e atrás de mim uma cadeira.

Phillip e Bill colocam Gerald que ainda está desacordado sob a maca, Bill cochicha algo com Phillip e ele sai da casa de bonecas.

Annalyse: O que você vai fazer Bill? Matar seu próprio pai?
Pergunto sem ter certeza se quero saber a resposta.

Gerald: Ele já matou sua mãe, por que não mataria seu pai também, né seu FILHO DA PUTA.

Annalyse: VOCÊS SÃO DOENTES PORRA! LOUCOS, MANÍAC...
Sinto uma golpeada forte atrás da minha cabeça, ameaço cair, mas Bill me segura e olha no fundo dos meus olhos.

Bill: Você é a próxima.

Alguns minutos depois, acordo com uma dor de cabeça muito forte, consigo sentir minha cabeça latejar de dor, eu estou jogada no chão dessa merda de casinha. Ao levantar-me, posso ver Bill sentado em uma cadeira, me encarando.

Bill: Eu te avisei que garotas más não se davam bem.

Ao olhar pra o outro lado, vejo Gerald, ao que me parece, já sem vida. Agora é o momento que vai passar um filme na minha cabeça, vou lembrar de todas as pessoas que amo, dos meus momentos felizes, de datas importantes e de repente tudo vai virar lembrança. Eu vou virar lembrança, é isso. Apesar de tentar me conformar com a ideia, alguma coisa dentro de mim tenta lutar, algo me diz que não posso desistir agora.

Então ando em direção a Bill e me sento em seu colo, o abraço e começo a chorar, como uma pobre criança. Ele retribui o abraço, colocando suas mãos em meu pescoço e em minha cintura. Ficamos nessa posição por alguns minutos, até que Bill se levanta e me traz de volta pra casa, acredito que ele tenha mudado de ideia. Ele sobe as escadas, entra no banheiro e liga o chuveiro.

Ainda com roupas, Bill me puxa para o box, a água que cai sob nosso corpo me acalma, fecho meus olhos e respiro fundo. Desde que cheguei nessa casa, mal pude respirar.

P.O.V. Bill

    Louisiana, sexta-feira, 30.04.2022

A água que cai sob nossos corpos me acalma, olho para Annalyse e vejo o quão perfeita ela é. Ela ainda está assustada com tudo isso, mas sei que logo ela vai se declarar minha.

A puxo para meus braços e beijo sua boca, ela retribui o beijo e a encosto na parede, tiro minha blusa e a ajudo a tirar seu vestido. A visão que eu tenho é a mais bela que já tive, eu soube escolher bem.

Ela tem peitos cheios e suculentos que chamam minha atenção e me deixam duro. Viro-a e rasgo sua lingerie, dou um tapa em sua e bunda e consigo ouvir um gemido.

Bill: Você gosta, né sua vadiazinha?!

Tiro meu cinto e amarro suas mãos para trás, a deixando com a cara amassada na parede. Enfio meu membro devagar em sua entrada e ouço um gemido abafado, isso me deixa louco e começo a intensificar minhas estocadas.

Bill: Fala pra mim, quem é minha putinha?

Anna não responde, então enfio forte e fundo.

Bill: Quem é minha putinha?

Annalyse: Eu.
Consigo sentir sua vergonha, ela ainda está tímida, mesmo se empinando toda pra mim.

Bill: Você o que caralho, responde direito.
Dou mais um tapa em sua bunda.

Annalyse: Eu sou sua putinha.

Continuo estocando em Annalyse, sinto suas pernas tremendo, puxo seu cabelo e falo em seu ouvido.

Bill: Você é minha, toda minha.

Sinto que estou prestes a gozar, vou mais rápido e arranco gemidos de Anna. Assim que finalizo, viro-a para mim e dou um beijo nela.
Essa foi a melhor foda da minha vida, ela é muito boa. Olho em seus olhos e digo:

Bill: Agora você é completamente minha.