dois - álibi

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Oi meus amores, demorei mas eu vim! Antes de tudo gostaria de agradecer a repercussão de riozinho, fico muuuuito grata a todos! Minha demora ocorreu, pois achei tudo escrevia estava ruim. Até minha amada dizer que não estava e que literalmente estava doida.

Capítulo para meu amorzão e as profanadas! Lov u! 🤍

"A força do beijo
Por mais que vadia
Não sacia mais"

– Maria Bethânia



O meu corpo ainda ressacado pelo dia anterior, despertou depois que um fino raio de luz me atravessa a retina, me deixando completamente incomodado

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O meu corpo ainda ressacado pelo dia anterior, despertou depois que um fino raio de luz me atravessa a retina, me deixando completamente incomodado. Eu sentia dor física e mental de me embrulhar o estômago ao lembrar das loucuras que fiz durante a noite passada. Talvez misturar tantos destilados como se tivesse 18 anos e não tivesse um pingo de amor à vida, era completamente ridículo. Nesses momentos que me perguntava: "Por que ser tão irresponsável, Alexandre?". E agora eu que aguente essa dor de cabeça que viria dobrada.

Ainda com os olhos semifechados fico inquieto procurando uma nova posição para tentar voltar ao sono dos deuses, até esbarrar com a mulher belíssima que adormecia ao meu lado. Cabelos ruivos, pele desnuda e algumas pintas que faziam um tracejado em sua costa — da qual não recordava o nome nem com reza ao contrário. O pouco que ainda existia em minha mente era ela contando que era modelo ou aeromoça, ou os dois. Só lembro que ela não parou de falar um segundo sequer sobre algo mirabolante de sua vida. Ela era legal, mas bem pegajosa.

Desisti de dormir e despertei, voltando o meu olhar para o apartamento que estava morando fazia quatro dias. Paredes brancas que assemelhavam a um hospital, sacadas perigosas para bêbados irresponsáveis como nós e alguns móveis, que tinham roupas jogadas. Era o típico local de um homem quase recém solteiro e por incrível que parecesse, mesmo com meu espírito espaçoso, ainda era estranho viver a vida do lobo solitário definitivamente — já que vivia somente no imaginário, após uma longa separação que ainda renderia alguns capítulos. Eu não era e nunca fui um santo, e as cabeças com o mínimo de neurônio saberiam o motivo dessa separação.

– Você não me parece o tipo de homem que acorda cedo. — com o pensamento ainda longe, sinto duas mãos alcançarem minha costa.

– E não acordo, o sol acabou me atrapalhando. — falei me desvencilhando de suas mãos.

Ela riu suavemente, e seu riso ecoou no quarto silencioso como uma melodia suave. Sua voz era rouca e me trouxe uma leve sensação de conforto à minha dor de cabeça latejante.

– Bom, pelo menos o sol nos dá um motivo para acordar. — disse ela, esticando-se preguiçosamente sem o mínimo de pudor em minha cama. — Quer café?

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