Mother of the Dragons

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Gritos cheios de agonia vieram da direção do quarto da princesa Rhaenyra.

Pois ela estava entrando em trabalho de parto com apenas cinco meses de seu casamento, parecia ter entrado em trabalho de parto prematuro. Depois de tanto tempo tentando interromper a gestação parecia que tudo o que ela precisava agora era expulsar o bebê natimorto de dentro dela.

Já que para ela aquele bebê era amaldiçoado já que ela passou todos os meses de sua gestação tendo inúmeros pesadelos em que lhe diziam que aquele bebê seria a sua ruína e o real motivo de sua morte e ela temia isso.

Quando ela descobriu que estava grávida, ela realmente tentou ficar feliz mesmo aquela criança mesmo sendo uma Cole ela não se importava já que isso não era culpa daquele bebê. Tudo o que importava era que aquele bebê era seu apenas isso e nada mais.

Porém como nem tudo são flores nos primeiros meses da gestação, Rhaenyra começou a ter inúmeros pesadelos onde ela via a destruição de sua casa junto de sua morte. E ela realmente tentou não ligar para isso ou associar isso ao seu filho mas os sussurros que já haviam começado quando ela anunciou a gravidez estava cada vez pior e eles diziam que aquela criança era impura e que de tantas as vezes o qual a princesa acordava gritando e totalmente apavorada no meio da noite com os pessadelos.

Já no meio para o fim ela não conseguia nem ao menos dormir de tão apavorada que ela ficava, então começaram a dizer que aquele bebê ainda não nascido era amaldiçoado e que isso era culpa dela por sua imfidelidade. E ela tentou negar porém ela já estava no seu limite então ela começou a acreditar nisso também tão do tanto que ela começou a fazer de tudo para interromper a gravidez. Começou a culpar o pequeno bebê que ainda nem havia nascido ou ao menos tinha como se defender.

- Saia, monstro - gritou ela dando mais um empurrão para tirar o bebê de dentro dela, porém o choque veio assim que o bebê saiu de dentro dela, assim que o bebê começou a chorar tão alto quanto podia com seus pequenos pulmões. O pequeno bebê havia nascido sem nenhuma deformidade o que era impactante além de ser completamente saudável isso não apenas chocou Rhaenyra com a todos.

- É uma menina princesa - exclamou uma das parteiras e após limpar o bebê ela tenta lhe entregar a criança para que Rhaenyra pudesse amamentá-la porém ela negou se Rhaenyra não queria ter qualquer tipo de contato com aquela criança isso estava claro porém ela ainda se encontrava em estado de choque pelo bebê estar vivo.As criadas vendo a reação da princesa logo trataram de avisar o rei, assim que o rei chegou ele logo viu o estado da filha mas antes que ele pudessem se aproximar ele ouviu o choro do bebê e se aproximou da pequena criança.

-Bem vejamos aqui se não é o meu neto - falou o rei e logo uma criada tratou de corrigi-lo -É uma menina vossa graça - disse a criada.
-Mas que maravilha, tenho certeza de que será uma bela garota e terá muitos corações de cavalheiros - falou o rei - E qual seria o nome dessa pequena em - ele olhou para sua filha em busca de respostas porém nada veio da princesa já que ela parecia estar perdida em pensamentos vendo isso o rei pegou a criança sob o olhar atento dos Hightower que haviam chegado a pouco tempo e levou a pequena bebê para perto de Rhaenyra o que apenas rendeu um olhar de pânico da princesa.

-Tire essa coisa de perto de mim - falou a princesa, Viserys olhou rapidamente para a filha em estado de choque e os Hightower apenas se olharam entre si.
-Querida o que está dizendo esta é sua filha - disse o rei se aproximando de sua filha - Eu não quero saber e eu disse para tirá-la de perto de mim - falou a herdeira do trono, assim foi feito. Viserys achando que isso era por causa do parto recente achou melhor tirar a bebê de perto de sua mãe.

Pelos próximos dias, Viserys continuou a tentar fazer com que Rhaenyra aceitasse a bebê ainda sem nome já que a mãe continuava a negligência-lá. Rhaenyra nem ao menos chegou a amamentar a bebê havia dias o qual a bebê chorava clamando pelos braços da mãe porém Rhaenyra continuava a negar se aproximar.Isso rendeu bastante rumores entre não apenas os criados com também entre o povo de Westeros e a rainha também não ajudava a fazer com que os rumores baixassem já que ela própria os alimentava cada vez mais.

Sor Criston não sabia o que fazer ou como se sentir com isso e ele sabia que aquela garotinha era sua filha, mas ela também era filha de Rhaenyra então ele decidiu não dizer ou fazer nada a respeito disso. Por outro lado Laenor Velaryon marido de Rhaenyra sabia bem que aquela criança não era sua filha isso era óbvio para todos, ele não odiava aquela criança mas também não conseguia amá-la então ele decidiu apenas se afastar.

Vendo que sua filha ou o ‘’paí’’ iriam nomeá-la, ele decidiu por si mesmo nomeá-la. Aemma esse foi o nome o qual o rei escolheu porém a herdeira do trono não gostou muito disso já que esse era o nome de sua falecida mãe mas o rei já estava decidido então foi assim que a pequena princesa ficou conhecida por um período de tempo.

Com o passar dos anos Rhaenyra, a mãe da pequena Aemma não escondia sua aversão pela filha. A noite com Sor Criston Cole havia sido um erro, um momento de fraqueza que resultara em Aemma a criança, fruto daquela noite ela era um lembrete constante das escolhas erradas de Rhaenyra.

Aemma cresceu nos salões frios do castelo, cercada por tapeçarias que retratavam a glória dos Targaryen. E seu único companheiro era Sor Jorah Mormont, seu guarda de juramento ele a ensinou a manejar a espada e a montar a cavalo escondido de todos é claro, mas para Aemma nenhuma dessas coisa poderia preencher o vazio deixado pela mãe

Aemma possuía uma ligação profunda e misteriosa com os dragões como se o sangue dos antigos senhores de Valíria corresse em suas veias. Ela passava horas nos fossos dos dragões, conversando com eles em sussurros antigos, compartilhando segredos que apenas eles entendiam.

Aemma além de possuir essa ligação com os dragões ela possuíam uma ainda mais forte com seu dragão um majestoso mas extremamente dócil com suas escamas brancas que brilham como a neve sob o sol. Aurion era impressionante.

Continua...