Máscaras na Noite Eterna

7 2 1
                                    


---

Na noite onde a lua observa em silêncio,
Dois vultos emergem da escuridão,
Um soldado com máscara de caveira,
E uma mulher, uma raposa em evolução.

Ele, endurecido pela guerra e pelo tempo,
Com olhos que viram dor e desespero,
Sua máscara, um símbolo de morte,
Um escudo contra o mundo austero.

Ela, misteriosa em seu vestido preto,
Movendo-se com graça e astúcia,
Sua máscara de raposa oculta segredos,
Um enigma em cada passo, em cada indagação.

No campo de batalha da vida e do amor,
Eles se encontram, destinos entrelaçados,
Ele, um guardião do dever e da ordem,
Ela, uma dançarina de sombras e fados.

Sob as estrelas que testemunham em silêncio,
Eles se aproximam, cada um uma máscara,
Ele, temido por muitos, respeitado por todos,
Ela, uma enigma de beleza e astúcia que não se desmascara.

Seus olhos se encontram, uma faísca na escuridão,
Uma conexão além das máscaras que vestem,
Ele vê além da raposa, ela além da caveira,
Uma compreensão mútua, onde os corações investem.

No silêncio da noite, suas almas se despem,
As máscaras caem, revelando o verdadeiro,
Ela, com seu sorriso de raposa,
Ele, com seu olhar de guerreiro.

Juntos, dançam na noite eterna,
Um soldado e uma raposa em sincronia,
Um amor que desafia máscaras e medos,
Uma história gravada na memória e na mitologia.

---

Poemas -- Ecos e versosOnde histórias criam vida. Descubra agora