Desabafo de uma alma Ferida

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Na noite escura, um grito abafado,
A inocência perdida, o corpo marcado.
Roubaram-me a paz, a luz do meu ser,
Deixaram-me apenas a sombra do que poderia ser.

Cada toque invasivo, uma cicatriz na alma,
Um coração que chora, mas mantém a calma.
No silêncio imposto, minha voz se esconde,
Uma dor sem nome, que o tempo não responde.

Olhos que me julgam, palavras que ferem,
Um peso invisível que meus passos interferem.
Busco por justiça, por compreensão,
Mas encontro apenas eco, solidão.

A cada dia, um novo desafio,
Reconstruir-me do zero, encontrar um fio.
De esperança, de força, de redenção,
Em um mundo que não entende minha condição.

O medo se tornou meu companheiro constante,
A confiança, um luxo tão distante.
Nos braços de amigos, busco consolo,
Mas a dor permanece, um eterno solo.

Neste desabafo, lanço ao vento,
A angústia que sinto, o tormento.
Que minhas palavras toquem corações,
E tragam à luz minhas emoções.

Não sou só minha dor, sou muito mais,
Uma guerreira, que a luta não jaz.
E mesmo que o caminho seja árduo e sombrio,
Encontro em mim mesma, um brilho tardio.

Pois na escuridão, há sempre uma chama,
Uma voz que ressurge, uma alma que clama.
Por justiça, por amor, por redenção,
Por um mundo onde encontre compreensão.

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Um poema que talvez seja um doce desabafo da alma.


brigado por ler e apoiar minha história. 
Sua presença faz toda a diferença.

Com gratidão, 
[Naory Muller]

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Poemas -- Ecos e versosOnde histórias criam vida. Descubra agora