DÓLIA

I.CENAS DO COTIDIANO

No tranquilo vai e vem de um ônibus, o cotidiano vai se revelando repleto de diversidade e motivações. As muitas pessoas que compartilham o transporte coletivo, não imaginam encontrar um 'pacote de gente' escondido entre os bancos, deflagrando uma surpresa inesperada. Enquanto isso, a 'assistente, o guarda e o motorista' se veem envolvidos em um acontecimento fora do comum. E quando a menina misteriosa reconhece a Marins, indica que a tranquilidade rotineira do ônibus se tornará uma aventura cheia de mistérios.

VAI DE ÔNIBUS 

O dia começa cedo, já com os primeiros raios de sol; o som das pessoas se movimentando para ir ao trabalho e as crianças se preparando para a escola. Ouve-se por todos os lados barulhos, o estalar das barracas sendo montadas para a venda de frutas e legumes nas ruas, enquanto os moradores se cumprimentam e trocam notícias.

Há uma sensação de comunidade e movimento, com todos se preparando para mais um dia, enquanto o ônibus parte da escola em direção ao campo de futebol, e somente depois cruzar com a rua que desce para a matriz.

À medida que avança pelas ruas, as casas coloridas em tons vibrantes emolduram o caminho, criando um cenário encantador. Nas ruas, ainda pouco movimentadas, o pessoal vai e vem, cumprimentando-se e trocando sorrisos amigáveis. Claro que não podem faltar as pessoas fazendo caminhada, outras varrendo a calçadas e aquelas ainda que perderam o horário e correm para alcançar o ônibus fora do ponto específico.

Os pontos de ônibus pontuam o trajeto, oferecendo abrigo aos passageiros que aguardam o próximo ônibus. Nas primeiras conversas, os "bom-dias" se propagam ao lado das reclamações costumeiras do calor, do vento da noite passada e da chuva, que agora insiste em não cair. Por certo, Deus se esqueceu dessa parte do mundo.

Rua após rua, o ônibus vai cumprindo o seu trajeto e chega até onde a vista do penhasco surge à distância, imponente e majestosa, enquanto o rio serpenteia suavemente lá embaixo. Os comércios, os serviços e as pequenas empresas vão preenchendo o seu quadro de funcionários.

QUANTA GENTE

As primeiras horas da manhã são sempre movimentadas nos ônibus coletivos, com uma grande variedade de pessoas indo para o trabalho. Temos trabalhadores de escritório, vestidos com roupas sociais e segurando suas pastas e laptops. Eles geralmente estão concentrados, revisando seus e-mails ou preparando-se mentalmente para o dia de trabalho.

Além disso, temos os profissionais da área de saúde, como enfermeiros e atendentes de farmácia, que já estão a caminho dos hospitais, clínicas e farmácias. Eles costumam estar vestidos com uniformes brancos ou azuis, e muitas vezes estão revisando suas anotações, lendo as mensagens dos chefes e dos coordenadores.

Também vemos estudantes universitários, carregando mochilas pesadas e livros, prontos para mais um dia de aulas. Eles geralmente estão acompanhados de seus colegas e conversando animadamente sobre projetos e trabalhos em grupo.

Além disso, há aqueles que trabalham em serviços essenciais, como motoristas de entrega e funcionários de limpeza, que estão voltando para casa depois de um turno noturno ou se preparando para mais um dia de trabalho árduo.

E ainda temos os idosos que aproveitam a tranquilidade das primeiras horas do dia para se deslocar até o centro da cidade para fazer compras ou encontrar amigos.

Cada pessoa no ônibus tem sua própria história e motivo para estar lá, criando um mosaico fascinante da vida cotidiana.

PACOTE DE GENTE

As preocupações e motivações das pessoas são tão variadas como elas também o são. O mais comum das preocupações das pessoas em um coletivo pela manhã podem incluir desde o chegar ao trabalho ou resolver tarefas em algum ponto da cidade.