"Isn't it Lovely?"

~Chapter Eight~

Telma se aproximava da localização que Karen havia mandado para Lívia. ao seu lado, em seu carro, estava seu amigo Mini. duas viaturas da polícia estavam logo atrás dela para investigarem melhor o sumiço da menina.

Ao chegar no local, Telma rapidamente desceu do carro. ela começou a olhar em sua volta, estranhando o local.

Mini desceu do carro e parou ao lado de Telma.

Mini-...Eu nunca vim para esse lado de Castanheiras.

Telma-...Nem eu...eu tenho CERTEZA que sequestraram minha filha, Mini. a Kaká não andaria até um lugar que ela nunca veio. ainda mais que esse lugar é longe para se vir à pé.

Apesar de preocupada e angustiada, Telma já não chorava mais. ela na verdade estava com esperanças.

Mini-É, eu também desconfio de um sequestro...

Um dos policiais se aproximou de Telma e Mini.

Policial-Pelo o que a localização indica, a menina estava perto daquela árvore.

Telma olhou em volta novamente. ela então percebeu na placa "teatro" destruída e a porta aberta.

Telma-...Aquele "teatro" ali está com a porta totalmente aberta...não é bom investigar lá dentro?

O policial apenas assentiu com a cabeça, chamou um outro policial e pediu para Telma e Mini os esperarem do lado de fora.

Telma começou a roer as unhas, ansiosa e nervosa por notícias. Mini a abraçou, na tentativa de reconfortá-la.

Mini-Calma, Telma. vai dar tudo cer-

De repente, um grito vindo de lá de dentro interrompeu a frase do homem.

Policial-CHAME UMA AMBULÂNCIA AGORA, É URGENTE.

Telma e Mini se entreolharam assustados e correram para dentro do "teatro".

Chegando lá, Telma viu a pior cena de sua vida: Karen estava deitada no chão, ensanguentada e desacordada.

Lágrimas rolaram pelo seu rosto. a mulher correu até Karen e abraçou o corpo mole da menina.

Telma-FILHA, ACORDA.

Telma começou a balançá-la, tentando reanimá-la. mas infelizmente, nada acontecia.

Mini se aproximou e colocou o ouvido no peito de Karen.

Mini-Telma...ela está com a respiração e os batimentos fracos, mas ainda está viva...

Telma-A-ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA PELO AMOR DE DEUS.

Policial-Não se preocupe, senhora. nós já comunicamos o hospital de Castanheiras e já estão mandando uma ambulância para cá com urgênci-

Telma então olhou para o policial com tristeza, angustia e raiva no rosto.

Telma-N-NÃO ME PREOCUPAR? COMO QUE EU NÃO VOU ME PREOCUPAR? MINHA FILHA ESTÁ SANGRANDO, ESTÁ DESACORDADA, ESTÁ COM A RESPIRAÇÃO E OS BATIMENTOS FRACOS...ELA ESTÁ À BEIRA DA MORTE E O SENHOR QUER QUE EU NÃO ME PREOCUPE?