~Chapter Fourteen~

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Telma estava na porta do hospital esperando os amigos de suas filhas chegarem. ela queria garantir que eles não falariam de mais e entristecessem sua filha do meio.

Telma já não chorava mais, mas ela continuava deprimida e com muito medo de Karen acabar não resistindo e partindo, já que a respiração e os batimentos da menina não haviam melhorado nada apesar de ela ter acordado e se lembrar de tudo.

Quando os 6 chegaram, Telma deu um curto sorriso para todos.

Telma-Oi Crianças, fico feliz que todos vocês tenham vindo.

Todos cumprimentaram Telma, mas Rosalina, que era a mais desesperada do quinteto junto com Patrick, foi a primeira a falar algo sem ser um "Oi'.

Rosalina-T-Telma, como a Karen está?

Telma deu um suspiro pesado, mas continuou encarando os jovens.

Telma-Ela acordou, Rosa. mas...infelizmente a respiração e os batimentos dela não melhoraram nada e continuam bem fracos.

Essa informação fez com que a preocupação extrema voltasse a crescer nos jovens.

Patrick-M-Mas...e-ela está fora de risco de vida, n-né?

Telma deu uma leve olhada para o lado, sem coragem de dizer o que estava prestes a dizer os encarando.

Telma-...I-Infelizmente não, meu amor...o-o médico acabou de examiná-la novamente e reforçou que a Karen infelizmente bateu a cabeça com muita força, perdeu muito sangue, ficou muito tempo desmaiada e sem comer ou beber nada...a-as chances dela sobreviver ainda são...p-pequenas...

Essa frase fez com que Alex virasse as costas na tentativa de esconder as lágrimas, Patrick e Rosalina chorassem ainda mais e se abraçassem sem nenhum interesse um no outro a não ser amenizar a dor que estavam sentindo, e Téo, Nando e Sofia ficassem mais preocupados ainda por Karen e também pelos 7 amigos, incluindo Lívia, Romeu e Julieta.

Telma também sentiu muita vontade de voltar a chorar, mas conseguiu segurar suas lágrimas.

Ao ver Rosalina e Patrick se abraçando, Téo foi até Alex e colocou a mão no ombro do menino.

Téo-Olha, cara...eu sei que nós não somos tão amigos, mas pensa que ela ainda tem chances de sobreviver. mínimas, mas tem. e...não sinta vergonha de chorar, tá bom? quase todos aqui estão chorando. chorar é uma maneira de demonstrar que você se importa e também de amenizar um pouco os sentimentos negativos que você está sentindo.

Alex virou o rosto e encarou Téo, dando um tapinha em suas costas e um pequeno sorriso logo em seguida.

Alex-V-Valeu, Téo.

Téo retribuiu o curto sorriso de Alex e caminhou de volta para perto de Patrick e Rosalina.

Telma-E-Eu vou levar vocês para verem a Karen, mas antes quero pedir algo para todos vocês.

Apesar de metade dos amigos das filhas estarem chorando, eles olharam para Telma com atenção.

Telma-...A Karen acha que o Romeu e a Juli foram encontrados junto com ela e que eles também estão internados, mas apenas para uma observação e estão bem. eu disse isso para justificar eles não poderem ir vê-la e também porque eu tenho medo que a Karen se culpe por eles ainda não terem sido encontrados e isso agrave ainda mais a situação dela.

Nando-Mas por que ela se culparia?

Telma-Porque ela fugiu de casa para encontrá-los e no fim das contas eles fugiram do lugar onde eles estavam juntos para buscar ajuda para ela. eu sei que não faz muito sentido, mas é melhor evitar. eu espero que eu possa contar com o silêncio de todos vocês sobre esse assunto.

Os 6 pré-adolescentes apenas confirmaram com a cabeça.

Telma-Obrigada gente...venham, eu vou levar vocês até ela.

Telma entrou no hospital e eles entraram logo atrás.

Ela os levou até o quarto da filha e abriu a porta gentilmente.

Telma-Kaká? você tem visitas, meu amor.

Lívia e Ellen levantaram rapidamente do sofá onde estavam sentadas e Karen abriu os olhos lentamente. a morena sorriu fracamente ao ver seu namorado, seus amigos e até mesmo os que ela ainda não considerava tão amigos assim.

Os 6 entraram no quarto, também sorrindo para Karen. Lívia correu até Alex e abraçou o namorado.

Telma-...Lelê, Lili, vamos meninas. vamos deixar a Karen um pouco sozinha com eles e-

Karen-Não, mãe. deixa elas aqui também.

Telma-Ah, tudo bem então meu amor. se é isso que você quer...eu estou lá na sala de espera caso vocês precisem de algo.

Telma deu um sorriso carinhoso para todos no quarto e saiu, fechando a porta.

~To be continue~

"Isn't it Lovely?"Onde histórias criam vida. Descubra agora