Na manhã seguinte, Caio acordou por causa de gritos que tomavam conta ao seu redor. Caio virou para os lados, e seu irmão e amigos estavam começando a se levantar de suas camas com expressões nos rostos que demonstravam medo.
- O que é que está acontecendo maninho? - perguntou Caio assustado ao se levantar ao lado de seu irmão que parecia chocado com o desespero de seus colegas.
- Andem, se movam! - berrou Graillu prestes a passar pela cortina.
- MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO? - gritou Jéssica.
- Parece que estão nos atacando! - disse uma outra aprendiz.
- Atacando?
- Vamos! - exclamou Caio indo correndo para a cortina que cobre a entrada.
Os quatro finalmente chegaram à recepção, não bastava aquela confusão, agora a situação ali é ainda pior; à tumulto para todos os lados.
- Finalmente! - exclamou Fordus com os olhos arregalados, vendo os quatro jovens, e ele não parava de suar. - Vamos para o povoado onde está acontecendo...
- Mas vamos sem nenhuma arma? - perguntou Ricardo franzindo a testa, após interrompê- lo.
- Só, vamos, confiem!
Fordus, os quatro, e todos os outros aprendizes corriam até o povoado, alguns armados, além de soldados que marchavam logo à frente.
Chegando no centro do povoado, uma nuvem escura descia do céu, enquanto o povo curioso e com medo ao mesmo tempo ficaram parados diante aquilo.
- Então todo esse desespero é por isso! - exclamou Caio surpreso com olhos atentos a aquela nuvem que chegara ao chão.
- Parece que tem alguém saindo dela... - cochichou uma mulher parada em um canto.
- O que está acontecendo aqui? - berrou o rei, Ponice chegando ao amontoado, juntamente com seus guardas, vates e as outras realezas.
O povo ficou com a boca entreaberta quando a nuvem se desfez por completo. Um homem magro e calvo, não era tão alto em comparação com aquele povo, além de usar uma capa preta, velha e rasgada, e o resto do corpo era coberto por uma armadura metálica, mas o que mais chamava a atenção era a sua mão do braço direito, nela havia garras de metal em cada dedo.
- Eu não acredito, não pode ser! - exclamou Ponice em voz baixa, incrédulo com o que via diante de seus olhos.
- O que foi? Quem é? - perguntou Jéssica se virando para todos ao redor, procurando explicações, mas ninguém respondeu.
- Oi meus companheiros! - exclamou o homem magro saindo do lugar lentamente, e indo mais para perto das autoridades.
A voz grave e rouca do estranho, fez Caio se arrepiar.- Andem fiquem atrás de mim, ele não pode ver vocês... - sussurrou Fordus nervoso para Caio, Pedro Ricardo e Jéssica, por tanto sem nenhuma negação os outros se esconderam atrás dele e do povo ao redor.
- Meu povo, e companheiros... vocês não sabem a saudade que eu estava de vocês! - disse o estranho andando pra lá e pra cá.
- Mas a gente não, Mestre Garras! - disse Estrudes.
- Nossa! Mas você está diferente, até que vocês tiveram uma boa recuperação daquela batalha épica, muito lento é claro, mas admito que progrediram! - disse o Mestre Garras.
Ninguém conseguiu contrapor ou aguentar a fala dele, mesmo Estrudes que até então mostrara nenhum medo em sua presença.
- O reino de Teprutes ainda é a maior potência?
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OS GUERREIROS DA PROFECIA
FantasiaEmbarque em uma aventura com um grupo de amigos fora do comum. Caio e seus amigos são unidos, apesar de divergências, mas algo inesperado acontece. Uma jornada realmente de outro mundo.