Capítulo 4.

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Satoru Gojo


Eu conhecia aquele olhar melhor do que ela achava e melhor do que ninguém, S/n estava puta comigo.

Cômico.

Tenho a absoluta certeza de que se ela alcançasse meu rosto ou se eu não estivesse com o Mugen ativado, provavelmente já teria tomado um tapa. Mas o que eu posso fazer? Vê-la irritada é tão satisfatório.

Se bem que, pensando dessa forma, ela não vai querer me dar um herdeiro se estiver puta comigo. E ela também não vai poder passar estresse durante a gravidez, o que significa que eu vou ter que ficar de bico calado? Nah, bobagem.

 Isso significa que ela vai ser afastada das funções de jujutsu. Eu não ia deixar a mãe do meu filho perto de um lugar lotado de maldições. Eu não deixaria ninguém saber sobre essa criança, pelo menos ninguém desnecessário.

A vida dela estaria em risco a partir do momento que ela engravidasse de mim e eu sabia disso. Ela não era burra e muito provavelmente sabia disso também. Um filho ou filha de Satoru Gojo seria temido, seria forte, seria...

Bom não quero pensar nisso agora.

Eu estava oferecendo a ela uma boa vida, uma boa quantia de dinheiro em troca de um simples favor, um filho ou uma filha. Talvez pra ela não fosse tão simples assim entrar na ideia, mas devo dizer que foi mais fácil convence-la do que eu achei que seria.

De qualquer forma tinha que ser ela.

Eu não precisaria explicar o fato agora, muito menos iria explicar pra ela. S/n era uma das feiticeiras mais fortes que Jujutsu High tinha e além disso ela era extremamente bonita. Eu conhecia seus exames e sabia que sua saúde estava em excelente estado e eu também sabia que ela não teve muitos parceiros durante sua vida, o que na minha opinião era ótimo, não queria pensar em ninguém com as mãos nela.

Ela seria uma ótima mãe, e com toda a certeza eu a protegeria e protegeria o nosso filho.

A viagem foi silenciosa, embora com um silencio confortável instalado no carro. Ela passou a maior parte do caminho olhando pra fora, pensando que provavelmente tudo aquilo era a maior loucura que ela faria na vida dela, e sim, eu concordaria com ela se eu não fosse o maior interessado nisso.

Pelo menos ela topou.

Virando a rua, estacionei o carro em frente a mansão enquanto os olhos dela se arregalavam. Tive que morder a bochecha para não rir de sua reação. A casa nem era tão grande assim, vamos lá...

Ela quase pareceu... ansiosa?


- Pronta pra ir? – Perguntei enquanto abria a porta e descia.


- Eu acho que sim – Ela respondeu, parecendo meio receosa, enquanto se preparava para descer.


- Bem-vinda a sua nova vida, gracinha.

Proposta (Satoru Gojo).Onde histórias criam vida. Descubra agora