CAPÍTULO 23 Família Reunida

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Capítulo dedicado aaaaa @Laster_Malfoy, chega junto, hunter💘

(Atualmente 2 semanas depois...  Terra - EUA Havaí – Ilha Kauai 12:40 AM)

“É...” Sam raspou a garganta, antes de começar a ler o papel em voz alta. Respirou fundo e encarou o irmão brevemente. “Ok.” O winchester começou a ler.

CARTA DE CASTIEL:

“”Caro Sam e Dean,
Espero que estejam bem, e que tenham encontrado uma forma de voltar. As coisas desandaram ainda mais, enquanto estiveram fora. Alícia está morta. Flora conseguiu machucá-la o suficiente, para que os arcanjos Miguel e Rafael, terminassem o serviço dela. Vocês, devem estarem pensando como. Bom... eles nos trairam. Fugiram feito um bando de covardes e se juntaram ao inimigo. Tem mais... Flora os absorveu. Canalizando poder o suficiente, para que nem Deus, fosse capaz de detê-la. Chuck afimou que ainda nem tudo está perdido e saiu em uma missão secreta, para buscar ajuda. Dean, você tinha razão, ele é um imbecil. Bom... Lúcifer vai nos levar agora pra cidade de Minesotta Saint Paul. Segundo Chuck, tem o Bloco 2ª- Pelotão 766-BS, que parece ser “meio” seguro até o momento. Vou deixar um dialeto logo abaixo, para me invocarem. Dean... seu latim é horrível. Deixe o seu irmão ler, por favor.
No mais, espero nos encontrarmos em breve. Precisamos de toda ajuda possível.””

Assinado: Castiel, o Anjo do Senhor.

FIM da CARTA:

Continuação da Cena...

“Tá de brincadeira...” Dean esfregou as mãos pelo rosto. “Temos que invocá-lo.” Sam engoliu seco. “Ram... e que palhaçada é essa, do meu latim ser ruim?” Dean encruzou os braços emburrado. “Desculpa. Mas, o Cass, tem razão. É horrível mesmo. Parece gemidos de atriz pornô.” Sam raspou a garganta. “Que mané gemido o que! Oh rapaiz, me respeita!” Dean lhe de um tapão na cabeça, ficando mais ofendido ainda. “Quer que eu minta então?” Sam arqueou as sobrancelhas. “Lê logo a droga do dialeto, pra darmos o fora daqui.” Dean virou de costas, arrancando um pequeno sorriso, disfarçado do irmão.

DIALETO:

“”Angelum lucis, Angelum caeli, Invocemus tuum, Sicut coram nobis protestor. Fuge ad nos alis tuis flammeis lucis et gloriae. Oramus et imploramus auxilium tuum, bellator caeli. Angelus de lumine, Angelus caeli, Te laudamus, Castiel Nomen tuum.”

TRADUÇÃO: Anjo da luz, anjo do céu, invoquemos seu nome, para protestar diante de nós. Voe com suas asas flamejantes de luz e glória. Oramos e imploramos por ajuda. Anjo da luz, anjo da glória, louvamos seu nome, Castiel.”

FIM DO DIALETO.

Continuação da cena...

Sam leu o pequeno texto inúmeras vezes. Parou um tempo, olhando para os lados em busca do anjo. “Não está funcionando.” Suspirou fundo decepcionado. “Deve ser, porquê, está lendo errado.” Dean tomou o papel dele. “Não estou não. Acontece que o filho da mãe, nunca me ouve.” Sam encruzou os braços. “Já disse que isso é bestagem. Aprenda com o mestre!” Dean sorriu confiante, começando a ler.

“Angelus lucia, Angelus casante. Invocu tumba, seco corante... novo protes. Fugis do flamengo...” Dean deu uma leve pausa, após ser cortado pelo irmão.

“Flamengo?” Sam franziu o cenho, prendendo o riso. “Xô, Sammy! Tá me atrapalhando!” Dean se concentrou novamente, estalando o pescoço de lado.

“Ora-te eq imploramu azilo tuntis, balancus caladis. Te savanamos, Castiel... nome da timbia, amém.” Dean encerrou, sorrindo satisfeito ao final.

“Viu? Ficou igualzinho ao que disse!” Dean deu um tapinha no papel se achando. “Foi horrível.” Sam colocou a mão sobre a testa. “Deixa de ser invejoso!” Dean abriu a boca para começar a ler novamente, quando um bater de asas sondou o local. “Ala, não disse? Você, estava lendo tudo errado!” Dean apontou para Castiel, que entreolhou para os dois. “Agora é sério! Qual é o seu problema? Por que, só ouve ele? Por-por que? Acha ele mais bonito? Isso é preconceito, sabia?” Sam consertou os cabelos indignamente, apontando para o anjo, que franziu o cenho. “Olá, pra vocês também.” Castiel forçou um sorriso. “Fico feliz em saber, que estejam vivos e que encontraram minha carta.” Foi até ambos, dando-lhes um abraço coletivo. “Ham... ouvi o seu chamado, Sam. Vim por causa do dialeto.” Castiel acabou sorrindo, vendo o bico de tucunaré nos lábios do winchester mais novo. “Hum... sei. Me engana que eu gosto!” Sam jogou os cabelos, afastando dele. “Estou dizendo a verdade. Me teletransportei... e no meio do caminho, ouvi o Dean... imitando o Muttley, do Dique Vigarista.” Castiel raspou a garganta, arrancando uma risada boa do Sam. “Corta aqui.” Dean fechou a cara, juntando os dedos indicadores, para um cortamento de amizade. “O que é isso?” Castiel coçou a cabeça confuso, sem entender nada como sempre. “Esquece.” Dean fungou olhando o irmão, limpar os olhos de tanto rir. “Vamos dar o fora daqui.” Dean revirou os olhos, vendo ambos concordarem. “Mesmo diante de toda esta confusão, tenho uma surpresa pra vocês, rapazes.” Castiel sorriu, tocando o ombro de ambos. “E o que é?” Dean comprimiu os olhos. “Não será surpresa, se eu disser.” Castiel balançou a cabeça negativamente, desaparecendo com nossos caçadores.

Blind Love's Shadows (SUPERNATURAL) [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora