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Alice

Meu joelho esta tremendo,meu coração está abalado com o que minha mãe disse. Eu não posso acreditar que ela deixou escapar isso. Ok, isso é mentira; não é completamente chocante. A mão de Owen cai no meu joelho.

—Ace?

Eu me viro para ele. Seu olhar encontra o meu por um momento antes de voltar para a estrada.

—Eu não estou com fome.— Eu lambo meus lábios. —Não de comida.

—Confie em mim, eu vou comer você.— Minhas pernas se apertam juntas.

O pequeno pulsar que atingiu no segundo em que
entramos em seu carro está ficando mais intenso. A antecipação do que está por vir deixa meu corpo agitado. Suas palavras me deixam excitada e nervosa ao mesmo tempo.

Saber que ele é virgem também impede que pensamentos de insegurança surjam. Nós dois
estamos no mesmo barco quanto à inexperiência.
Eu sei que o que decidirmos fazer hoje à noite será bom para nós dois,independentemente de quão longe o levarmos. Não há dúvida em minha mente que Owen fará ser especial para mim.

Eu olho de volta para ele e vejo seu perfil. Os pensamentos de suas mãos me tocando em todos os lugares enquanto sua boca me consome me faz ficar
mais impaciente a cada segundo.

—Dirija mais rápido.

—Estou indo tão rápido quanto posso, Ace.

Meus olhos vão para o velocímetro e verifico que
ele está exatamente no limite de velocidade. Ouvi
meu pai conversando com Owen sobre dirigir com cuidado quando eu estivesse no carro. E pensei que ser doce, até agora. Ele está realmente fazendo o que
meu pai disse, e me surpreendo com isso, aquece meu coração que ele tenha respeitado meu pai o suficiente para atender a seu pedido. Isso diz muito sobre Owen. Achei cativante que, embora meu pai não soubesse se ele acelerava ou não, Owen ainda optava por atender a um pedido dele.

Estas últimas semanas foram intensas. Eu tenho andado no limite do quão longe eu deveria levar as coisas com Owen. Eu sabia que estaríamos indo até o fim, mas quero saborear todos os momentos antes disso, cada toque demorando um pouco mais, indo
um pouco mais longe. Tem sido uma provocação.

Foi a mais doce tortura. Eu continuo esperando
por Owen para dar o próximo passo,mas ele
nunca empurra. Seu controle está acabando completamente.

Minha respiração está ficando instável a cada quilômetro que passa. Nosso destino não estará chegando em breve. Toda vez que olho para Owen, fica pior, espio pela janela para distrair minha mente de pensamentos sujos, observando a estrada por um
tempo. Fecho os olhos na esperança de que o tempo passe mais rápido. Estou longe em minha mente, quando sinto o carro parar no acostamento.

—Porra, eu preciso provar você, Ace. Não vou aguentar chegar em casa sem te tocar.

Sua mão solta meu cinto de segurança e me
puxa em direção a ele. Sua boca desce sobre a minha. Nosso beijo é desesperado, consumindo
um ao outro. Eu gemo em sua boca,tentando chegar o mais perto possível, interrompo o beijo e escalo
o console para que eu esteja sentada em seu colo.

—Ace, — diz gemendo meu nome.

Suas mãos sobem,segurando meu rosto enquanto me puxa de volta para o dele. Nossas bocas fazem amor.É cru e doce, misturado com tanta necessidade
que eu acho que vou me desfazer, quero voltar para o meu lugar para que possamos ir logo para sua casa, mas também não quero me separar. Eu choramingo em sua boca, não sabendo o que fazer.

—Eu tenho você, — ele me diz.

Suas mãos caem do meu rosto,uma indo para o meu quadril enquanto a outra desliza para dentro da minha calça, a mão que está no meu quadril, me segurando firmemente.

Eu sei que estou pressionada contra sua ereção, não percebi até que estava balançando meus quadris para trás e para frente tentando encontrar algum alívio. Desesperada e sem vergonha de meus movimentos, todas as minhas inibições foram
jogadas para fora do carro.

Seus dedos deslizam pelos lábios da minha boceta, o único som no carro é da nossa respiração. Os dedos de Owen encontram meu clitóris e ele respira fundo.

Eu sei que não estou apenas molhada, estou encharcada, me acostumei a isso estando perto
de Owen, mas desse jeito nunca fiquei, em circunstancias normais me sentiria tímida sobre isso, mas quando Owen fecha os olhos e eu sei
que ele está do mesmo jeito. Sua ereção abaixo de mim dá um empurrão. Sim, ele está gostando de como estou molhada. Eu não sei se é normal ficar tão molhada, mas não me importo.

—Owen.— Essa é a única palavra que consigo falar.

Minha mente e meu corpo estão focados apenas em uma coisa, e preciso que ele dê para mim. Aqueles olhos castanhos escuros se abrem enquanto seus dedos se movem sobre o meu clitóris, dando ao meu
corpo exatamente o que ele precisa.

—Me dê isso, Ace. Deixe sua doce boceta gozar nos meus dedos.

Com essas palavras, meu corpo pega fogo, o prazer passando por mim da cabeça aos pés tomando conta de tudo. Minha mente fica em branco quando deixo a sensação me levar, não há palavras para descrever o que estou sentindo, me perco nela. Estou perdida
nele.

Ainda, me mantendo em seu colo, seus dedos se movem para obter o último pedaço de prazer do
meu orgasmo.Deito com a cabeça enterrada em seu peito, esfregando meu nariz para frente e para trás, o cheirando, tentando roubar outro fôlego dele, isso relaxa não só ao meu corpo, mas minha mente.

A mão no meu quadril desliza pelas minhas costas, me esfregando de um lado para o outro. Seu pênis treme abaixo de mim,me lembrando que ele ainda não gozou.

—Owen, — eu ofego contra seu pescoço. Eu quero fazê-lo se sentir bem.

—Tenho que trazer você de volta, para que possa voltar ao seu lugar.

Concordei me aninhando ainda mais em seu pescoço, não querendo ir a lugar algum. Ele me agarrou com mais força ainda. Seu pênis treme contra mim novamente. Eu sorrio em seu pescoço antes de colocar um beijo lá. Então outro.

—Ace, — ele avisa.

—Eu sei.— Suspiro enquanto me inclino para trás.

—Me dê um beijo e sente no banco.— Deu uma ordem sem entusiasmo, sei que não me quer em nenhum outro lugar, onde estou agora, mas faço que pede.

—Você pode tentar dirigir um pouco mais rápido? — Eu pergunto enquanto me sento, afivelando o cinto de segurança.

Vejo como ele se ajusta, trazendo os dedos até o nariz, respirando meu perfume antes de colocá-los em sua boca. Meu estômago se agita com excitação, eu quero essa boca em mim. Em toda parte. Mas
quero prová-lo também. Nós não nos aventuramos tão longe.

—Desculpe, isso eu não posso fazer. Carga preciosa.

Eu estreito meus olhos. Ele tem que estar sofrendo mais do que eu. Pelo menos eu tive algum alívio.As palavras da minha mãe flutuam na minha cabeça. Eu sabia que seu pai era o único quando ele sempre nos colocava em primeiro lugar. É quando você sabe que tem um bom homem, quando ele pensa em você antes de si mesmo.

—Tudo bem, — eu concordo.

Eu me inclino para trás em meu assento, sabendo que serão apenas mais alguns minutos até que ambos consigam o que queremos. Mais do que tudo, sei que estou me entregando ao homem certo.

Ás de Copas ( 1 livro da série FU High )Onde histórias criam vida. Descubra agora