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Owen

—O que você quer fazer a seguir? Um bicho de pelúcia ou uma carteira? — Ace pergunta enquanto ela amarra outro nó nos cobertores de lã que estamos fazendo para o centro das crianças do
hospital de seu pai.

—Não. Os dois parecem complicados pra caralho.

Já se passaram três semanas das aulas de costura e enquanto todo mundo da turma está adiantado, eu ainda estou lutando para enfiar a linha na agulha.
Eu não entendo porque o buraco tem que ser tão pequeno. Qual é o objetivo disso? As agulhas da máquina não são tão pequenas e, como um bônus, na máquina elas ainda têm um passador embutido.

—Vamos fazer tudo o que pudermos fazer na
máquina de costura. Não mais costuras a mão.

—Todas elas exigem costuras a mão.

Os dedos de Ace fazem milagres. Eu realmente gosto de assistir ela costurar. Ela pratica algo chamado bordado em casa, onde tira fotos e faz coisas lindas com a linha, e tem muita habilidade com as mãos. Ou seja, é mágica.

Ela diz que treina costura para as cirurgias, ser rápido pode ser importante se as pessoas estão sangrando ou o que quer que seja que ela tenha que parar costurando os ligamentos e tecidos juntos. Seus dedos voam sobre o tecido, a agulha brilha, o fio entra e sai. É calmante, como assistir a vídeos do Youtube onde as pessoas sussurram. Esse tipo de coisa calmante.

Eu poderia ficar deitado no sofá por horas e apenas observa-la trabalhando.Infelizmente, não posso fazer isso, sob o olhar atento de sua mãe, que está cozinhando brownies na cozinha do outro lado da ilha,Ace e eu estamos montando cobertores de lã, cortando as abas nas laterais do tecido e, em seguida, amarrando essas abas.

—Você sabe, eu poderia usar um desses. Eles são macios como o inferno.— Eu esfrego o cobertor no meu rosto e imagino deitar debaixo de um desses bebês com Ace nua.

—Não me olhe assim, — diz ela, me cutucando debaixo da mesa com o pé e jogando um olhar por cima do ombro para sua mãe.

—Assim como? — Pergunto me fazendo de inocente.

Ace me chuta de novo, mas desta vez eu pego seu
pé e deslizo meu dedo ao longo seu tornozelo. Ela morde o lábio inferior, e eu quase gozo em meus jeans. Eu coloco o pé dela para baixo.

—Você venceu, — eu sussurro.

Eu não tenho defesa contra ela, até a respiração
dela é sexy, mas sempre que faz algo com seus lábios, estou em apuros. Apenas me coloque no caixão e me jogue na vala.

Estou tentando ir devagar. Eu quero que seja bom para ela, não um trabalho meia- boca em seu carro ou no meu depois de um jogo de futebol. Eu quero um colchão, algumas velas perfumadas, música e qualquer outra coisa que precisamos para torná-lo memorável.

Eu provavelmente nem preciso de um colchão apenas uma porta ou uma mesa, mas durante os jogos da temporada, é difícil conseguir um tempo sozinhos. Eu tenho os treinos e quando não estou
treinando, estou estudando porque apesar do nome, FU High é difícil pra caralho.

Eu posso ter feito muitos avançados, mas não posso me arrepender porque se eu não tivesse feito isso, provavelmente não conseguiria acompanhar minha garota nas aulas. Esses cursos de nível superior são tudo o que ela está fazendo porque ela é incrível e brilhante, e também está ocupada estudando, não
só para as aulas que estamos fazendo, mas também para os vestibulares.

Nós ficamos juntos o tempo todo, mas a mãe dela é muito presente. Poderíamos abandoná-la e estudar na biblioteca ou ir a uma festa nos fins de semana, mas não há realmente nenhum lugar horizontal na biblioteca.

Se não fosse nossa primeira vez, talvez eu pudesse empurrá-la contra as estantes de metal, levantar sua saia e foder com ela rápido e forte enquanto ela morde a mão para não gritar. Se já tivéssemos transado por um tempo, a ideia de se esgueirar para na parte de trás da casa de alguém, ajoelhar na grama úmida e enfiar minha língua entre suas pernas, enquanto ela se inclina contra o muro, seria um plano que eu votaria a favor.

Mas não transamos ainda. Nem sequer uma vez.
Eu quero, desesperadamente, mas ela não parece estar pronta. Se estivesse, ela não continuaria me convidando para ir até sua casa e ficar perto de sua mãe. Não quer dizer que a Sra. Alistair não seja legal. Ela é. Ela é uma cozinheira incrível, sorri para mim toda vez que eu apareço a sua porta, e não reclama de toda a comida que consumo enquanto estou aqui.

Mas ela está sempre à espreita e o máximo que eu pude fazer com ela assistindo Ace e eu como um falcão, é esfregar os tornozelos de Ace debaixo da mesa. Eu aprendi que ela é sensível lá, o que é
uma boa informação, mas bem que eu poderia ter aprendido isso em seu quarto, com a porta fechada
e sem roupas.

Quando termino o meu lado do cobertor, me ocorre que estou tratando essa situação como um jogo de futebol. Como sou um grande receptor, tenho que esperar que a bola seja jogada para mim. Eu não posso pegar a bola do centro e fazer minhas próprias
jogadas. Ter um quarterback decente pode significar a diferença entre um receptor indo para uma escola de primeira divisão ou não recebendo nenhuma bolsa de estudos.Mas a vida não é um jogo de futebol. Eu me levanto.

—Você terminou?

Ace pisca surpresa.

—Hum, quase, por quê?

—Porque nós vamos sair para comer alguma coisa.

—Mas eu tenho que estudar.

—Traga seus livros.— Eu me volto para a Sra. Alistair. —Estou levando Ace para a minha casa depois de pegarmos comida. Nós voltaremos mais tarde.

Seus olhos se arregalam. Ace faz um pequeno
som atrás de mim. Protesto? Surpresa? Não tenho certeza. A Sra. Alistair me inspeciona por um longo
e desconfortável momento, mas, no final, ela balança a cabeça.

—Eu espero que você use um preservativo.

—Mãe! Nós não estamos transando.

A Sra. Alistair apenas encolhe os ombros.

—Eu só estou avisando, use proteção.

Eu pego a mão de Ace.

—Nós não vamos transar até Ace estar pronta.

Mas há muitas coisas que podemos fazer que não
envolvesse meu pau em sua doce boceta. Um monte delas.

Ás de Copas ( 1 livro da série FU High )Onde histórias criam vida. Descubra agora