Lee Felix é um alfa fofo, a aparência de seu rosto e sua cintura fina fazem as pessoas o confundirem com um ômega.
Isso não era um problema, mas tornou-se um quando o bullying ficou agressivo.
No dia de sua formatura prometeu que aquela seria a últi...
Estória de minha autoria que originalmente é MinSung, então talvez tenha coisas que lembram mais os MinSung do que os HyunLix.
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Felix corria pelos corredores azul e branco vazios da escola. Seu coração, estava mais uma vez martelando seu tórax, a adrenalina o fazia manter a velocidade em que corria e seus olhos sérios concentravam-se em ter certeza de estar longe deles.
Estavam todos no salão de teatro ouvindo a diretora parabenizar os formandos. Bem... quase todos, o alfa de fios loiros, menor estatura e aparência fofa se acostumou com seus dias fugindo de alfas idiotas. Era para ser um dia feliz, era para ser o seu dia feliz, o dia em que finalmente não veria mais o rosto de todos aqueles que o acham um erro genético.
Era...
— Aparece, Yongbok-ssi, sabe que não adianta fugir da gente. — Após sair da instituição, escorou-se na curva do prédio para recuperar o fôlego e tentar chegar em casa inteiro. Ignorando os chamados falsamente dóceis.
— Achei você. — O rosto de um dos garotos apareceu na sua frente, com um sorriso nojento em divertimento, sem pensar, apenas voltou a correr com os garotos em seu rastro.
— Para fugir você é bom, né? Mas nunca bate de frente. — “Não fazem ideia do meu autocontrole para não matar vocês”
Agora escondido atrás de um carro, respirava descompassado, tentando se estabilizar enquanto pensava em entrar em alguma loja para despistar eles, mas mudou de ideia. Sabia que ficariam o esperando até que a loja fechasse se necessário, se fosse para bater nele, eles esperavam eternamente.
Ele distraiu-se em pensamentos e acabou não vendo um dos alfas aproximar-se, apenas quando ele o puxou pelo colarinho do uniforme.
— Me solta. — A voz grossa e o olhar firme do pequeno alfa poderia os assustar, se não soubessem que o garoto não revidaria.
— Você tem uma linguinha afiada e um olhar firme, pena que é só isso, acha que vai falar e vou obedecer? — Os outros riram, zombando. Idiotas, aquilo nem é engraçado para rirem como se Felix fosse um palhaço no circo para entretê-los.
— Você é uma piada de alfa, não tem o menor sentido, baixinho, cheio de sardinhas e fofo — Apertou o nariz pequeno do loiro. — As únicas coisas que convence que é um alfa é sua voz e o cheiro, no final, não passa de um erro genético mesmo. — “Esse erro genético pode te matar” pensou mais uma vez, mas não verbalizou.
Sabia que não iria revidar, mesmo que cada ação pelos outros feita, doesse seu corpo e psicológico, cada palavra e toque como lâminas afiadas o fatiando... nunca revidaria, não poderia se dar o luxo de perder o controle...
— Vamos nos divertir rapazes. — Jogou-o contra uma moto ali estacionada, o impacto fez a moto cair junto a Felix, que tentava levantar-se quando outro alfa o chutou.
