𝙧𝙤𝙗𝙗𝙮 𝙠𝙚𝙚𝙣𝙚.

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TERMINAR NÃO ERA FÁCIL, AINDA MAIS QUANDO ainda tinha sentimento das duas partes

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TERMINAR NÃO ERA FÁCIL, AINDA MAIS QUANDO ainda tinha sentimento das duas partes. Mas então por que terminou? Imaturidade, nem só de amor um relacionamento é feito.

É claro que tentamos, no caso eu tentei. Mas é difícil continuar com essa decisão quando o vejo em sofrimento, eu não quero vê-lo triste.

─── E o Robby, como ele está? ─── perguntei para Miguel enquanto estávamos comendo juntos.

─── Ele está... bem. ─── hesitou um pouco. ─── Você sabe, ele não 'tá sabendo lidar muito bem com isso.

─── Mas já faz três meses, eu pensei que tinha acontecido uma melhora. ─── suspirei sentindo meu coração apertar.

─── Ele te ama. ─── o garoto falou seriamente. ─── Sei que teve motivos para terminar, mas o Robby não vai desistir tão fácil do seu amor. E você sabe disso.

Miguel me olhou e na mesma hora eu entendi, bom, desde que terminei com Robby ele sempre vem me procurar, sempre mesmo. Mas nas últimas semanas ele parou, e eu pensei que finalmente ele estava evoluindo.

Mesmo que no fundo isso me doesse, eu queria ver ele feliz sem mim, era o melhor para nós, mas se Diaz que convive com ele todos os dias diz que ele não vai desistir é porque ele ainda tem outro plano em mente para reatar nosso namoro.

─── Já vou indo, vê se pensa melhor sobre vocês dois... ainda tem um futuro pela frente. ─── sorriu enquanto levantava.

Assenti com a cabeça e acenei.

E cá estava eu, sozinha com meus pensamentos. O que você fez comigo, Robby Keene?

[...]

Duas da manhã. Horário exato que acordei com diversas mensagens e ligações perdidas no meu celular, era o número de Robby.

Ao ler pela barra da notificação o que mais me chamou atenção foi:

"Olá, aqui é o garçom do bar, e seu namorado está caído e bêbado. Seu número estava salvo como o de emergência, se puder vir o buscar agradeço, ele não para de chamar seu nome."

Meu coração acelerou a cada palavra que eu ia lendo. Retornei a ligação e fui atendida pelo garçom, que passou o endereço certinho para mim. Levantei da cama, não tinha tempo para me arrumar então apenas coloquei os meus chinelos e saí de casa.

Tudo que eu queria era me desviver de vergonha ao entrar no bar, todos os olhares vieram em mim, uma doida descabelada com pijama infantil.

Rapidamente encontrei Robby, com a cabeça deitada no balcão, ao me aproximar vi que ele murmurava coisas estranhas.

─── Você que é a namorada dele? ─── concordei. ─── Até que combinam, dois malucos. ─── falou baixo enquanto dava as costas.

Fiquei incrédula ouvindo as palavras do garçom, pensei em responder, mas a voz de Robby me interrompeu.

─── Amor? ─── seus olhos estavam meio abertos e seus lábios tinham um sorriso desleixado. ─── Estava com saudades. ─── levantou e abriu os braços se jogando para me abraçar.

De primeira fiquei surpresa, mas lembrei que ele estava bêbado, então o levantei. Por coincidência, ou não, o bar era muito perto da minha casa, foi bem rápido para eu o levar.

─── Senta aqui. ─── o coloquei no sofá. ─── O que foi? ─── perguntei enquanto ele me olhava.

─── Eu te amo... ─── sua voz parecia chorosa, e logo depois ele começou a chorar.

─── Por que você 'tá chorando? Meu Deus. ─── me aproximei e segurei seu rosto.

─── Porque eu te amo. ─── fungou. ─── Eu sonho com você todos os dias, até me pergunto se isso não é um sonho... ─── seus olhos brilhavam, eu não sabia se era pelas lágrimas ou outra coisa. ─── Mas se isso for um sonho, é com certeza o melhor... você ainda não terminou comigo nesse. ─── riu e algumas lágrimas caíram.

Eu mal sabia o que falar, mesmo com tanto tempo de namoro, eu nunca tinha o visto tão vulnerável, nem mesmo quando ele chorava por conta do pai. Me sentia muito culpada, fiz uma pessoa que amo sofrer tanto, por achar que separados ficaríamos bem.

─── Vem, eu vou te levar pro quarto. ─── segurei sua mão, o incentivando a levantar.

─── Eita, esse sonho 'tá bom mesmo... ─── riu e suas bochechas ficaram vermelhas.

─── Robby! ─── o repreendi e ele riu colocando a mão na boca.

O levei pro meu quarto e o deitei na minha cama.

─── 'Tá acabando, né? ─── ele perguntou se aconchegando na cama e segurando na minha mão.

─── O que? ─── confusa o olhei.

─── Meu sonho... ─── murmurou sonolento e segurou minha mão mais forte.

Fiquei em silêncio e ele dormiu. Deus, o que eu estava fazendo? Eu o amava tanto.
Tudo que ele já fez por mim, por nós.

─── Isso não é um sonho, amanhã eu vou estar aqui. ─── sussurei acariciando seu rosto.

Amar é difícil, mas ele fazia parecer tão fácil.

Amar é difícil, mas ele fazia parecer tão fácil

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notas da autora.

acho que gostei (??

pedido: is2ferrars

não sei se ficou exatamente como queria, mas posso fazer outro se desejar.

não revisado.

𝗰𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗸𝗮𝗶, 𝗂𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora