Eu amo as luzes das cidades, tem uma adrenalina enorme, todos parecem estar buscando algo, afinal de contas precisamos realizar nossos sonhos!
A janela do nosso apartamento fica de frente a uma avenida movimentada de Los Angeles, consigo ver luzes apagadas,pessoas andando ferozmente sem desviar e claro,alguns bêbados saindo de baladas tropeçando, admito que essa é minha parte favorita.
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- Stella! Ouvi alguém me gritando ao fundo.
- Mia estava me encarando. - O que foi?
- Você pode simplesmente prestar atenção em mim?
Disse se aproximando e abrindo uma cerveja.
- Claro que posso! - Respondi ironicamente, jamais iria admitir que estava perdida em meus pensamentos.
- É sério! Desta vez ela me fitou seriamente.
- Ok! Estava olhando fixamente Mia.
- Nosso bar vai estar lotado semana que vem, provavelmente irei precisar da sua ajuda... Então, me promete que irá, se eu te ligar?
Mia sempre faz uma pausa dramática antes de me pedir algo, quando ela diz "provavelmente", a única coisa provável é a certeza.
- O que eu ganho com isso? Falo apenas para irritar Mia, arqueando minhas sobrancelhas.
- Stella, se tratando de mim, pode ter o que quiser. Fala maliciosamente e desta vez senta ao meu lado.
- Quero um café da manhã dos deuses! Desta vez eu aproximo meu corpo dela.
- Então tá! Diz revirando os olhos e bufando.
Em seguida estende a mão,oferecendo a cerveja que acabou de abrir.
- Achei que você tinha perdido os modos! Retruco pegando a garrafa.
| Bill Kaulitz |
- Finalmente estamos de férias!
Tom fala gritando e se jogando no meu sofá.
- Desta vez tenho que admitir que até mesmo eu estava ansioso! Respondo ao Tom, deitando no outro lado do sofá.
- Você está bem? Tom pergunta com voz receptiva.
- Tom, podemos apenas não falar sobre isso? Retruco.
- Não Bill, temos que falar agora ou você pretende escrever outro álbum? Diz com sarcasmo e jogando uma almofada na minha direção.
- Prefiro escrever outro álbum, seus conselhos são péssimos! Jogo a almofada de volta.
Tom solta uma gargalhada.
- Mas eu estou casado faz um tempo, acho que posso te ajudar.
- Tom, é só um coração partido, eu já sobrevivi a isso antes, lembra? Respondo com a voz seca.
- Sim, eu sei. Mas, não precisa fazer isso sozinho.
- Tom, só podemos não falar ? Respondo levantando do sofá e indo buscar meu maço de cigarro.
Tom se levanta e vem em minha direção.
- Desde quando você fuma Marlboro? Diz pegando meu cigarro sem permissão.
- Ah, desculpe! Falo ironicamente.
Rimos juntos e em seguida ele me abraça.
- Bill, se não quiser falar ok. Seu álbum não era tão ruim.
