Capítulo 5

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— Boa noite, Sr. Potter.

Harry se assustou ao ouvir a voz ressoar na escuridão de seu apartamento. Pegando sua varinha, ele acendeu uma das lâmpadas.

— Professor? O que... como...

— Seu flu está aberto. Qualquer um pode entrar aqui. Você realmente deveria fechá-lo.

Oh. Harry nunca tinha tido um flu antes. Ele não sabia que era preciso abri-los e fechá-los. Ele assentiu. Com isso fora do caminho, ele perguntou o que ele realmente queria saber.

— O que você está fazendo aqui?

Harry tentou acalmar a tempestade de expectativa que crescia dentro dele. As expectativas levam à decepção, lembrou a si mesmo. E ele passou a noite inteira se convencendo de que não estava atraído pelo homem que estava... meu Deus... sorrindo para ele. Harry desviou o olhar rapidamente e tentou se lembrar do que Ron havia dito sobre mostrar um pouco de respeito próprio.

— Você pediu que a tinta fosse retirada, não foi?

O estômago de Harry afundou de decepção. Malditas sejam suas expectativas.

— Oh, certo. — Harry passou pela porta e fechou a porta atrás de si. Ele começou a tirar suas vestes para que Snape pudesse tirar as marcas quando Snape o impediu.

— Um momento, Sr. Potter. — Harry parou no terceiro fecho e olhou para cima. — Posso perguntar por que você devolveu minha pena?

Harry bufou sem alegria. Ele esteve se perguntando essa pergunta a noite toda.

— Suponho que porque... bem, você provou seu ponto de vista ontem à noite, certo?

— De fato? E qual era o meu ponto? — Snape desafiou. Harry podia ouvir o escárnio em sua voz. Ele estremeceu e então se amaldiçoou por ser tão fraco.

— Bem, como você escreveu. Eu fui estúpido em... eu não estava pensando. Eu entendi. — Harry olhou para o chão. Seu coração começou a bater forte nos ouvidos e ele quase perdeu a resposta de Snape.

— Garoto estúpido.

Harry franziu os lábios com raiva e ergueu os olhos. Sua tentativa de olhar rapidamente desapareceu e seu queixo caiu quando Snape começou a caminhar em sua direção. Ele prendeu a respiração. Ele estava sendo tolo novamente. Ele estava na expectativa. Snape estava brincando com ele, lançando-lhe aquele olhar. Sedutor e ameaçador. Harry fechou a boca e engoliu um gemido quando o homem se aproximou. Ele cerrou a mandíbula e tentou parecer digno.

Os dedos de Snape assumiram o ponto onde os de Harry haviam parado, desabotoando suas vestes. Snape puxou o tecido e Harry tropeçou para mais perto dele. Depois de desabotoar as vestes o suficiente, as mãos de Snape deslizaram ao longo dos ombros de Harry, empurrando a túnica para baixo e caindo aos pés de Harry.

Harry desistiu de tentar controlar seu tremor. Snape o estava tocando, puxando sua camiseta. Dedos frios roçaram a pele de Harry enquanto Snape levantava a camisa. Os gemidos que Harry estava engolindo saíram de seus lábios entreabertos. Harry ergueu os olhos para encontrar aquele olhar sombrio.

— Sua incapacidade de detectar sutilezas é surpreendente, seu tolo ingrato. Você recebeu o tratamento que solicitou - para ser escrito, insultado. — Snape passou os dedos pelas palavras no peito de Harry. — Foi um erro acreditar que você quis dizer o que escreveu em seu diário de Poções?

A voz de Snape era um ronronar baixo que vibrou por todo o corpo de Harry. A cabeça de Harry estava leve e ele pensou que poderia cair. Ele colocou as mãos nos ombros de Snape para se equilibrar. Recuperando o fôlego, ele disse:

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