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🦜ྀི ┋TEMA : fofo 🦜ྀི ┋AVISOS : nenhum 🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Gabriel e S/n se beijam, mas ela tem medo de arruinar sua carreira por isso.
Boa leitura, pivetes 💚
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RUÍNA ! ʾ s/n pov's ⩇ ˙ ៹
O nervosismo estava me consumindo. É meu segundo mês como fisioterapeuta da equipe de surfe brasileira e sinceramente ainda sinto como se fosse meu primeiro dia, mesmo que eu tenha os visto todos os últimos trinta e um dias que se passaram. Meu nervosismo em si tem nome, sobrenome e uma pele incrivelmente bronzeada com cheiro de mar. Gostaria de dizer que ele não é meu tipo, mas é tanto que chega a me causar náuseas.
Gabriel Medina tem sido meu maior pesadelo nos últimos dias. No início era bom, ele estava irritado devido à lesão e só queria que eu fizesse o meu trabalho. E bom, era exatamente isso que eu fazia. As sessões de terapia atreladas ao pilates acabaram o ajudando e, consequentemente, fazendo-nos criar um laço emocional de gratidão. O carrancudo deu lugar a um Gabriel descontraído, engraçadinho e incrivelmente galanteador, o que o fez ganhar muitos ponto comigo mesmo que não fosse pretenção dele.
Tudo estava correndo muito bem, até a última sessão na sexta feira passada. Não sei ao certo como ocorreu, é difícil explicar quando ao pensar nisso sua cabeça nubla-se e cria mil e uma expectativas, somadas a um frio inigualável no estômago e borboletas que existem em bater assas em sua barriga. Eu estava inocentemente o auxiliando com um exército mais complexo, algo que faria as dores em sua panturrilha cessarem e assim dariam a ele um fim de noite mais ameno, sem tanto incomodo.
Entretanto, ele executou com maestria, mas foi necessário uma esforço que o fez suar e o resto das minhas ações depois não foram exatamente profissionais. O cabelo negro e encaracolado estava pregado na testa e por algum motivo eu achei que seria uma boa ideia afastá-los dos olhos dele. Mas por baixo das mechas escuras, o olhar que ele me lançou foi intenso a ponto de me aquecer por completo.
Como se não bastasse o olhar nem um pouquinho suave, ainda me lembro de como eles se desviaram dos meus olhos e suavemente fizeram caminho até minha boca. Gabriel não era inocente, e eu entendi isso quando me pegou pela cintura e rapidamente me fez sentar em seu colo. Não houveram palavras, nem sussurros, apenas um silêncio ensurdecedor que logo mais foi preenchido pelo som dos nossos lábios se chocando.
