Capítulo V (Final)

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“Assim termino meu relato

De tudo que vi, ouvi e presenciei

Da aparição do Amor que deve ser Amado

Assim, fui testemunha silenciosa

De todo o Começo de uma Era

Que certamente foi gloriosa

Sabia que nem sempre ela foi serena

Mas esta foi minha missão, chamado

O chamado de uma apóstola chamada Maria Madalena”.

Cheguei a casa onde vivíamos. Meu rosto estava resplandecente de tamanha alegria.

— O que houve? — perguntou Pedro. Eu sorri.

— Jesus.. Ele não está mais no sepulcro, não está mais entre os mortos!— eu respondi. Todos ficaram em silêncio.

— Ele ressuscitou.. Como prometeu, Ele ressuscitou! Ele vive! — eu continuei. 

— Como é possível? — perguntou Tiago, filho de Alfeu.

— Eu o vi. Eu vi Jesus. Ele me pediu para anunciar a Boa-Nova! Ele ressuscitou e deseja nos ver reunidos! — eu respondi. 

— Não pode ser verdade… — disse André.

— Pobre coitada, o luto ainda a perturba. — continuou Tadeu.

— Está louca! — concluiu Tomé. Eu fiquei em silêncio e sorri. Maria de Nazaré sorriu para mim.

— Não. Ela fala a verdade. Jesus viu ela. Jesus pediu para que ela anunciasse a nós. Ela foi a agraciada. — João disse, depois de um silêncio. Fiquei surpresa.

— Serás lembrada por todas as gerações, Maria Madalena. Pois você foi a primeira a ver nosso Mestre em sua Glória. Acreditamos em você. Você teve seu mérito perante Deus. — concluiu Mateus.  Todos ficaram em silêncio, me olhando com admiração, surpresa e um profundo respeito. Eu ergui a cabeça e sorri. 

— Senta-te conosco. E conta tudo o que Ele te disse. — ordenou Pedro. Então me sentei numa das cadeiras do centro da mesa e comecei a contar tudo o que Jesus nos disse. O resto.. O resto, você conhece a história. Aqui termina meu relato.

~Fim~.

Por que choras, ó Madalena? Onde histórias criam vida. Descubra agora