“Assim termino meu relato
De tudo que vi, ouvi e presenciei
Da aparição do Amor que deve ser Amado
Assim, fui testemunha silenciosa
De todo o Começo de uma Era
Que certamente foi gloriosa
Sabia que nem sempre ela foi serena
Mas esta foi minha missão, chamado
O chamado de uma apóstola chamada Maria Madalena”.
Cheguei a casa onde vivíamos. Meu rosto estava resplandecente de tamanha alegria.
— O que houve? — perguntou Pedro. Eu sorri.
— Jesus.. Ele não está mais no sepulcro, não está mais entre os mortos!— eu respondi. Todos ficaram em silêncio.
— Ele ressuscitou.. Como prometeu, Ele ressuscitou! Ele vive! — eu continuei.
— Como é possível? — perguntou Tiago, filho de Alfeu.
— Eu o vi. Eu vi Jesus. Ele me pediu para anunciar a Boa-Nova! Ele ressuscitou e deseja nos ver reunidos! — eu respondi.
— Não pode ser verdade… — disse André.
— Pobre coitada, o luto ainda a perturba. — continuou Tadeu.
— Está louca! — concluiu Tomé. Eu fiquei em silêncio e sorri. Maria de Nazaré sorriu para mim.
— Não. Ela fala a verdade. Jesus viu ela. Jesus pediu para que ela anunciasse a nós. Ela foi a agraciada. — João disse, depois de um silêncio. Fiquei surpresa.
— Serás lembrada por todas as gerações, Maria Madalena. Pois você foi a primeira a ver nosso Mestre em sua Glória. Acreditamos em você. Você teve seu mérito perante Deus. — concluiu Mateus. Todos ficaram em silêncio, me olhando com admiração, surpresa e um profundo respeito. Eu ergui a cabeça e sorri.
— Senta-te conosco. E conta tudo o que Ele te disse. — ordenou Pedro. Então me sentei numa das cadeiras do centro da mesa e comecei a contar tudo o que Jesus nos disse. O resto.. O resto, você conhece a história. Aqui termina meu relato.
~Fim~.
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Por que choras, ó Madalena?
Narrativa StoricaA história da crucificação de Jesus Cristo e Sua Ressurreição é conhecido por muita gente, e lembrado todos os anos na Igreja Cristã. Foram dias de dores, sofrimentos, mas dias de esperança e redenção. Mas e se essa história fosse contada de outro p...