___ capítulo 14 ___

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Quebra de tempo (dia seguinte)

Kokushibo "on"

Eu acordo na minha cama, como de costume eu levanto, arrumo e vou fazer minhas higiene matinais. Termino e saio do banheiro, indo em direção a saída do meu quarto. Quando estou prestes a sair, me sinto motivado a fazer algo, quero fazer algo em relação a Kimito.

Eu vou até minha escrivaninha e pego papéis e canetas e tinha comprado a um tempo atrás na cidade. Eu pego uma folha e caneta e começo a escrever.
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Oi, espero que esteja bem hoje, meu amor. Bem, caso você não tenha percebido antes... Eu estou gostando de você, gostando não, estou apaixonado em ti. A anos atrás, quando nos conhecemos, eu sabia que você era problema pra mim. Era perfeita demais....  Quando você chega perto, respira perto, me abraça.... É uma sensação incrível pra mim, me sinto nas nuvens quando estou com você. Sinto que essa é a tão famosa paixão que as pessoas tanto sentem uma pelas outras. Sou novo nesse ramo. Não sei se te amo certo, se te trato como você deveria ser tratada. Meu amor, você não faz ideia do quanto eu te amo, faz?

Se não sabe, eu te mostro, do meu jeito.

Quando estamos abraçados, ou muito perto um do outro, sinto as tão famosas borboletas no estômago, essa sensação é uma das melhores que já senti em tantos anos.

Espero que esse meu amor seja recíproco.

Te peço, me ame como nunca jamais amou alguém, mostre pra mim que eu não sou um demônio sem amor... Te peço. Saiba meu bem, você terá um lugar para sempre em mim. Eu te amo...

De: Kokushibo.
Para: minha lua.
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Acho que está bom, vou procurar uma rosa da qual ela ama, girassóis! Espero que ela goste...
Na verdade, acho que vou fazer um buquê com suas flores favoritas, são quais mesmo? Ah, tulipas, rosas e girassóis. Espero que fique bom esse mimo para ela...

Mas e se eu der três flores? Posso esconder elas em locais diferentes, como sei quarto, seu banheiro e a outra eu lhe dou quando estregar minha cartinha. Espero que fique brega, assim como mestre disse.

Eu deixo a cartinha ali mesmo e vou procurar Daki, talvez ela poderia deixar Kimito distraída durante um tempo, até eu conseguir achar as rosas e me declarar a ela.

Eu finalmente acho ela, a mesma conversava com seu irmão, Gyutaro.

Kokushibo: com licença, senhorita Daki.

Daki: ahm? Ah sim, pode falar Kokushibo.

Kokushibo: queria lhe pedir uma coisa.

Daki: o que seria?

Kokushibo: quero que distraia Kimito durante um bom tempo, preciso que ela não suspeite de nada.

Daki: ou, ou, ou. Pera aí, você vai se declarar a ela?!

Hesito em falar, mas me rendo ao ver sua cara de curiosa, eu precisava da ajuda dela. Não teria mais ninguém, a não ser Nakime e Akaisho.

Kokushibo: sim, Daki, isso mesmo.

Daki: ah! Ta bom! Prometo dar o meu melhor! - a mesma fala, pulando de alegria.

Kokushibo: poderia avisar Nakime?

Daki: posso sim.

Kokushibo: ah, muito obrigado Daki.

Daki: a disposição, Kokushibo!

Gyutaro: vai na fé.

Kokushibo: valeu.

Eu me afasto e os mesmos voltam a conversar, eles parecem bem mais animados agora, tenho certeza de que estão falando e criando possibilidades entre nós dois, eu e Kimito.

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