Cap:⁰⁷ 𝙼𝚎 𝚊𝚛𝚛𝚎𝚙𝚎𝚗𝚍𝚘.

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Ele me mataria se pudesse, se quisesse... mas o que o amor tem a ver com isso?


Mallorie acordou com seu celular apitando, ela olhou para o aparelho sobre a cômoda e se virou de costas fechando seus olhos novamente.

- Mallorie, atende essa droga de celular, ele não para de tocar.

A mãe dela falava parada na porta. A mulher cruzou os braços encarando a filha. - Se levanta dessa cama. Já passou de meio-dia.

A mulher deu meia volta e deixou o cômodo enquanto Mallorie se sentava na cama. Ela ainda estava confusa com tudo que havia acontecido naquela festa, o jeito como Edward a coagiu. Ela pegou o celular relutante e se preocupou quando viu o acúmulo de mensagens que em suma maioria eram de Eddie.

Já haviam se passado duas semanas do acontecido e desde então ela deu a desculpa que estaria ocupada com as provas da faculdade para não vê-lo.

Bom dia, darling. Dormiu bem?

Boa tarde, darling. Onde você está, ainda estudando?

Garota não brinca comigo, me responde.

Mallorie suspirou lendo as diversas mensagens que iam de calmas a furiosas em poucos cliques. Ela não sabia o que responder e o viu começar a digitar.

Você está em casa? Você está visualizando as drogas das minhas mensagens, quer responder.

É sério, eu tô na frente do seu portão, se você não abrir agora, eu invado a sua casa, espanco seu pai e sumo com você.

A jovem com medo correu e pegou um vestido que estava pendurado num cabide. Ela rapidamente o vestiu e saiu do quarto, jogou uma água no rosto e correu para o quintal.
Ela não sabia do que aquele homem era capaz, seu pai não morava ali e ela não queria imaginar o que ele poderia fazer a sua mãe se cumprisse a promessa. Ela abriu o portão e saiu para a calçada, observando Edward do outro lado da rua com os braços cruzados, encostado em uma árvore.
Ela se aproximou dele com uma expressão cansada e ficou de cabeça baixa.

- Está se escondendo de mim, darling?- Eddie coloca a mão de Mallorie e levanta seu rosto. - Está?

Ela negou rapidamente com a cabeça e deu uma leve afastada dele.

- Não, eu estou em semana de provas, te disse que precisava estudar.

Edward rolou os olhos, entediado.

- E não podia nem ao menos me responder? Eu tive que te ameaçar para você me dar a honra de te ver.

Ela pega a mão dela e a puxa para seus braços, ela tentou relutar, porém, não tinha forças para isso. Ela se deixou abraçar se mantendo parada. Edward deu um beijo em seus lábios.

- Vem comigo.

Ela saiu a puxando pela rua deserta coberta apenas por carros vazios em suas calçadas.

- Edward, eu tenho que estudar, não posso.

Edward continuou a puxar e a segurou pela cintura. - Calma, darling. Eu só quero te levar para tomar um sorvete e conversar um pouco, será que eu posso conversar com você um pouco?

𝕺 𝖘𝖊𝖗𝖎𝖆𝖑 𝕶𝖎𝖑𝖑𝖊𝖗 𝖖𝖚𝖊 𝖒𝖊 𝖖𝖚𝖊𝖗𝖎𝖆. Onde histórias criam vida. Descubra agora