Um psicopata não mata por sentimentos, ele mata por falta de amor, por falta de coincidência; pois a vida lhe deu cenouras, e ele fez sua sopa.
Em uma tarde tranquila de verão, Mallorie caminhou até um famoso café, a jovem mulher após chegar, se sentou em uma cadeira ao lado de fora do estabelecimento.
— A qualquer hora...
Mallorie falava baixinho para si mesma. Ela pediu uma xícara de café assim que o garçom a abordou. Ela olhava de um lado a outro e o vento que batia balançava calmamente o seu cabelo, aumentando sutilmente o seu charme. A loira bebia o líquido da xícara no mesmo ritmo do qual batucava o pé. Ela não era sociável e tampouco era boa para primeiros encontros, porém Edward ou "Eddie" Ele era diferente.
Mallorie estava perdida em seus pensamentos e nem ao menos percebeu que um homem havia se aproximado dela.
— Olá!
Mallorie ergueu a sua cabeça e sorriu.
— Oi!
Mallorie respondeu cordialmente. Ela segurava a xícara com as duas mãos, encarando o homem.
— Eu estava te observando e percebi que você está sozinha. Está a espera de alguém?
Mallorie balançou a cabeça positivamente.
— Eu...
A jovem nem ao menos teve tempo para responder, quando o ombro do homem foi tocado, fazendo-o se virar. Ao fazer isso, ele teve a visão de outro homem com um lindo buquê de rosas em mãos...
— Desculpe, irmão. Ela está comigo.
O homem fez uma expressão de medo e desconfiança, embora não quisesse demonstrar. Ele decerto percebeu que aquele homem possuía uma aparência sinistra. Mesmo que fosse um homem aparentemente normal, não deixava de ser (estranho)
O homem se afastou sem nada mais há dizer e Eddie se sentou a mesa com Mallorie.
— São para você.
A mulher logo tratou de pegar as flores e não demorou para cheirá-las.
— Obrigada! Não precisava.
Eddie deu de ombros com um sorriso que qualquer mulher descreveria como encantador.
— Só queria te dar um agrado.
Ela sorriu e parecia que o peso que ela estava sentindo diminuiu consideravelmente. Os dois passaram horas conversando sobre como não eram populares ou como não se davam bem com relacionamentos.
— A minha mãe sempre me dizia... filho! Um dia você vai encontrar uma linda garota para ser a sua noiva. E, é isso que eu tenho feito, procurado e procurado.
Ele mantinha um tom calmo em sua fala como se tentasse se conter. Por outro lado, Mallorie sorria. Ela nunca havia tido um namorado, já tinha tido alguns encontros, mas nada que pudesse ser chamado de compromisso.
— É bom pensamento para se ter, Eddie. Eu espero que você encontre.
Eddie sorriu e segurou a mão de Mallorie, a alisando.
— Talvez eu já tenha encontrado.
O homem mantinha um sorriso quase macabro em seu rosto que podia ser visto a até notado há quilômetros, mas por alguma razão, Mallorie não percebeu, ou, preferiu não perceber.
O dia estava chegando ao fim. Eddie acompanhou a jovem até a porta de sua casa. Ele parou a sua frente e deu um beijo em sua mão da forma mais cordial possível. Ambos sorriram um para o outro e Eddie começou a seguir o seu caminho.
Ao chegar em sua casa, ouve-se um grito no porão. O homem bufa em desânimo e segue para lá.
Ao entrar no cômodo, a visão vista era de uma jovem. Ela estava amarrada e com o seu corpo cortado. Nas paredes havia fotos de mulheres grávidas.
— Você não serve para nada, você não funciona.
O homem com raiva dos gritos de desespero e dor da mulher, pegou uma faca e sem nenhum remorso, ele a esfaqueou até a morte. Eddie se aproximou do rosto da mulher e beijou a sua testa.
— Durma bem, querida! A minha busca continuará.
Eddie deixa a faca em cima da mesa e sobe as escadas cantarolando a sua velha canção.
— Procurar, encontrar. A noiva perfeita com quem vou me casar. Procurar, encontrar. Ao redor do mundo, eu vou procurar...
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𝕺 𝖘𝖊𝖗𝖎𝖆𝖑 𝕶𝖎𝖑𝖑𝖊𝖗 𝖖𝖚𝖊 𝖒𝖊 𝖖𝖚𝖊𝖗𝖎𝖆.
FanfictionQuem nunca jogou ou assistiu a uma gameplay de Outlast e deu de cara essa criatura? Eddie Gluskin, vulgo, o noivo. Edward teve uma infância muito difícil, sendo constantemente abusado por seu pai e tio. Não teve boas condições financeiras e cresceu...