Dois

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Desde que você se foi eu estive cantando essa música estúpida para que eu pudesse refletir a sanidade de sua mãe.
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– Tchau, mamãe! – Kai se despediu, deixando um beijo na bochecha de Izuku

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– Tchau, mamãe! – Kai se despediu, deixando um beijo na bochecha de Izuku.

– Tchau, querido. Boa aula! – O esverdeado respondeu, vendo a criança sair de casa.

Izuku aproveitaria aquela manhã para organizar algumas coisas em casa. Ele limpou tudo e fez compras no mercadinho próximo. Era sexta-feira e aquela noite Katsuki prometeu os levar para jantar a noite, então o esverdeado aproveitou para escolher uma roupa bem bonita para si e e para Kai.

Ainda cedo, Izuku decidiu tirar um cochilo de trinta minutos antes de começar o almoço e receber Katsuki, quando seu telefone residencial tocou. Ele se levantou do sofá suspirando triste por terem atrapalhado sua soneca e correu até o telefone.

– Alô?

Izuku... – Era a voz de Kyoka. – Izuku, você está em casa?

A voz da amiga soava estranhamente nervosa e havia barulhos do outro lado.

– Estou sim. Está tudo bem? Você parece nervosa... – O ômega estranhou.

Izuku, você já assistiu a televisão hoje? – Ele negou. – Ligue no canal 4, por favor.

Aquilo estava muito estranho e Izuku não estava gostando do rumo daquela conversa, mas ele fez como a amiga pediu. Kyoka também tinha uma filhinha e que era amiga de Kai e estudavam na mesma sala. Ele ligou a tv e colocou no canal indicado.

Passava uma notícia ao vivo sobre uma creche ter sido invadida por um atirador. Um repórter falava sobre algumas informações e havia muitas sirenes e bombeiros no local. O coração de Izuku se apertou ao perceber que aquela era a escola onde Kai estudava.

Ele correu novamente para o telefone para falar com a amiga.

– Kyoka, pelo amor de Deus! O que está acontecendo?! – Perguntou desesperado.

Suas mãos já tremiam fortemente e ele só conseguia pensar em Kai. Lágrimas já estavam presentes em seus olhos e uma vontade enorme de desabar, mas ele precisava ser forte para entender toda a situação.

Izuku, eu não sei! Estou passando na frente da sua casa agora. Vamos comigo até a escola! Várias mães já estão lá...

E o esverdeado não tardou em vestir uma roupa apropriada e sair de casa, logo se encontrando com Kyoka. Eles não falaram muito enquanto corriam até a escola, pois ambos estavam extremamente preocupados com seus filhos. Nem para Katsuki o ômega havia ligado, de tão nervoso que se encontrava.

A escola estava lotada de pais e viaturas com o som ligado. Os pais estavam desesperados querendo informações com os policiais, mas ninguém respondia nada e uma cerca foi colocada para afastá-los e não atrapalhar no caso. Izuku era um dos que queria saber informações, mas não o responderam.

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