Ryomen Sukuna, descendente de uma longa linhagem de yakuzas, é um homem incontrolável e temido no submundo do crime. Com uma reputação de violência e poder que o precede, ninguém jamais ousou desafiar sua autoridade. Sua vida é uma contínua dança co...
A rotina dentro da mansão de um grupo de yakuza resumia-se em reuniões tenebrosas, com temas pesados e discussões sobre crimes que levariam a uma vida na cadeia. A mansão, onde residia o homem mais perigoso do Japão, era secreta, oculta em meio à selva de pedra, no submundo dos prédios, com muros tão grossos que nenhum aparelho eletrônico do exterior seria capaz de detectar. Lanternas de papel iluminavam o corredor, sombras dançando nas paredes decoradas com kakemonos de tigres e dragões, enquanto o cheiro de incenso pairava no ar.
Dentro da sala de reuniões, sob um clima pesado, homens de terno despojados e tatuagens de dragões nos braços – o símbolo do grupo mais procurado – trocavam olhares preocupados.
"Você conhece o dono do chefe?" A voz grave de um dos capangas cortou o silêncio, ecoando nas paredes.
"Então é verdade? O chefe foi domado?" outro homem perguntou, incrédulo, com um cigarro pendurado nos lábios.
"Porra, ele nunca se ajoelhou a ninguém!" A tensão era palpável, os homens se remexendo inquietos em seus assentos.
"Apenas um monstro seria capaz de dominar alguém como Ryomen Sukuna," murmurou um dos veteranos, sua voz carregada de respeito e medo.
O silêncio que se seguiu foi pesado, quebrado apenas pelo som abafado de passos no corredor, um lembrete constante da presença invisível, mas sempre observadora, dos guardas.
"O-onde o chefe está agora?" perguntou o mais jovem que havia ingressado no grupo após um juramento.
O ancião, de cicatrizes brutais em sua face e um olho cego, respondeu ao assoprar a fumaça de seu charuto:
"Em um lugar onde apenas os mais corajosos frequentam."
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"Pedido 49!" gritou Megumi, por trás do balcão de atendimento do McDonald's, sua expressão fria e apática contrastando com o ambiente colorido e barulhento da praça de alimentação.
"Por favor, puppy! Só um encontrozinho," implorou o homem de terno preto, músculos explodindo através da roupa justa, com tatuagens tribais nos pulsos e rosto. Ryomen Sukuna, o yakuza mais temido, estava ali, debruçado sobre o balcão como um cachorrinho manhoso, embarreirando a fila onde os clientes tinham medo de se aproximar.
"Saia já daqui. Está atrapalhando o movimento," desdenhou Megumi, sua voz fria como gelo.
Megumi era um jovem comum. Estudante de veterinária, com dívidas a pagar e um trabalho como atendente de McDonald's para se sustentar. Mas sua vida estava longe de ser comum, especialmente com Sukuna, seu fã número um, implorando por sua atenção.
"Por favor~" Sukuna continuou, a voz rouca com um toque de súplica.
"Cale-se e vá embora! Preciso vender hoje."
"Eu compro este estabelecimento em um estalar de dedos, bebê. Você sabe," Sukuna provocou, um sorriso arrogante curvando seus lábios.
"E me fazer pedir demissão de novo? Você já comprou três estabelecimentos antes desse. Foi assim com a loja de roupas, a livraria e o brechó. Vai comprar o shopping agora?"
"Posso demorar a realizar a transferência, mas pago o valor que me pedirem, se isso significar que estarei com você." Ele piscou um olho, seu charme inegável.
Megumi sentiu um frio assustador escalar sua espinha, mas manteve a expressão firme.
"Vá embora e me deixe em paz, ok?"
"Encontro. No sábado, à noite."
"Não vou a nenhum encontro com você!"
"Nem ao aquário novo que abriu na cidade ao lado?" provocou Sukuna, sugestivo.
O yakuza sabia como tocar no ponto mais sensível do jovem apaixonado por animais.
"Sábado, às 14h," confirmou Megumi, sem precisar adicionar detalhes.
"Estarei lá. Em qual carro você quer ir, amor? No Mustang, na Lamborghini..." propôs Sukuna com um olhar carinhoso.
"De metrô."
Nota da autora:
Hello! Tudo bom? Escrevi essa historinha curta pra passar o tempo. "You're my puppy" (até este momento) não está com planos de ser uma história com narrativa incrível, nem nada do tipo. Escrevi com o propósito de mostrar pequenas cenas engraçadas sobre o cotidiano desses dois. Espero que gostem.
Se gosta de SukuFushi, recomendo minha outra história, "Always Sing For Me".
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