AMOR NA FAVELA (GAY)

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Donga pov's on

Já era tarde quando a festa de Ph estava acontecendo, havíamos chamado os cria todo do morro, minha casa tava lotada, parecendo um baile

- Ae chefe, valeu mesmo por ter deixado eu fazer minha festa aqui

Fala Ph, o mesmo que agora parecia estar um pouco bêbado, mas ainda sim não falava embolado

- Que nada pow, se e meu irmão

Falo e o mesmo me abraça, logo indo atrás de mais cerveja, eu estava de boa, não estava bebendo muito, diferente de Luan, que não parava de beber, só estava observando ele, tava soltinho demais

- Que foi em? Fica me encarando

Ele diz se aproximando de mim

- Nada pow só observando você

Digo para o mesmo que sorri porém me surpreende quando de suas mãos sai um balão, desde quando esse caralho fuma Maconha? Assim que vejo aquilo na mão do mesmo me levanto me aproximando mais dele

- Tô entendo legal não essa sua ideia de querer ficar fumando essas coisas

Digo para o mesmo que apenas traga e me olha

- Você faz pior, eu fumo você come a maconha

Ele diz, querendo dizer que eu fumava maconha pra cacete

- Eu sou bandido porra, e diferente de você eu já sou acostumado a fumar esse tipo de coisa, você não pow

Digo e ele novamente apenas traga e me olha

- Bora parar com essas ideias em, quero tu fazendo esse tipo de coisa não

- Eduardo, eu já sou de maior, e sei muito bem o que eu estou fazendo

Ele diz de cara emburrada

- Sabe nada, que apostar que nesse momento você nem sabe seu nome todo

Digo estendo a mão para o mesmo que apenas me olha e se vira, começando a caminhar, quando o mesmo já ia se afastar mais seguro seu braço, fazendo-o me olhar

- Tô falando sério, vê lá até onde você vai com essas ideias de ficar fumando, quero você fazendo isso não, to mandando o papo

Digo e ele confirma e volta a andar, posso até estar parecendo chato e hipócrita por não estar querendo que ele fume maconha, mas porra, eu sou bandido, ele não, não quero ele se envolvendo com esse tipo de coisa não.

Luan pov's on

Tenho mais oque fazer do que ficar ouvindo lição de moral do Eduardo

- Vem amigo

Jéssica me puxa para dançar,  eu aceito de bom grado, fazia um tempo que eu não ia pra baile, quando vou ver minha cerveja acaba, aviso a mesma que eu ia pegar mas

- Ae patrão, tá curtindo

Diz Marcos chegando perto de mim, o mesmo que me oferece sua bebida e eu aceito

- Oh se tô, não é sempre que temos uma festa assim

Digo para o mesmo que apenas me olha e sorri, vejo ele se aproximar e ir até meu ouvido para falar algum

- Tenho uma da boa pra você, te deixar soltinho, quer não?

Ele diz, e quando se afasta vejo-o sorrir, ah vai, uma só não fez mal a ninguém

- Me encontra lá dentro, se Eduardo vê você me entregando isso ele me mata

Digo baixo para mesmo que apenas confirma, e disfarçadamente entra pra dentro da casa, quando vejo que já havia se passado uns minutos entro também, encontrando o mesmo na cozinha, já com o pacote na mão