Investigações e chocolate

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Capitulo 7: Investigações e chocolate

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Logo ao amanhecer, Apuh acorda e percebe o clima gelado. Ele olha para fora da janela e vê o tapete que recobria o chão da pequena vila com minúsculos flocos de neve.

Ele se levanta e vai em direção ao comodo onde Lggj se encontrava. Ao ver que o moreno ainda estava em sono profundo, foi até a cozinha preparar um café da manhã. O ruivo fritou uns ovos e preparou alguns pães torrados, juntamente de duas xícaras de café quentinho.

Como viu que o moreno iria demorar para acordar, decidiu deixar um bilhete e ir trabalhar. Afinal, o prefeito não poderia chegar atrasado. Pegou sua bolsa e seu casaco, e saiu para enfrentar a tão esperada neve. Ela não era tão gelada quanto ele pensava, mas isso era porquê o inverno recém havia chegado em Topcity. Apuh havia cogitado ir até a cidade usando a trilha de carrinhos que ligava a Vila da Irmandade com o resto da cidade, porém com o frio, os trilhos haviam se congelado. Então ele optou pela boa e velha maneira: andar.

Enquanto Apuh não chegava à prefeitura, Foka e os outros policiais se encarregavam de investigar o entorno do banco. Quem quer que tenha o invadido deve ter deixado ao menos uma pista.

— Tem certeza que devemos continuar procurando algo, capitão Foka? — pergunta um garoto, considerado o melhor policial da cidade. — Nós já vasculhamos os arredores desse prédio sete vezes. Sete vezes! E não achamos nada até o momento.

Foka deu um longo suspiro e largou a bituca de cigarro de lado. Ele deixou uma risada escapar de canto.

— Você quem sabe, tenente Biel. Prefere continuar investigando, ou voltar à delegacia para preencher a papelada do novo prefeito? — Foka indaga ao garoto. — Sem contar que, se não recuperarmos o dinheiro do banco, deixaremos todos os trabalhadores públicos da cidade sem salário por meses, incluindo a gente.

Biel se cala. Ele não havia pensado por esse lado. O garoto já estava a muito tempo na polícia da cidade, e sempre foi considerado como o braço direito de Foka, que embora sempre cuidasse de Biel como se fosse um filho, no fundo o garoto sentia um pouco de ciúmes do humanoide.

— E então Foka, como está indo a investigação? Já conseguiram encontrar algo? — o prefeito questiona, assim que chega ao local do crime.

— Ah, olá Apuh. Por enquanto sem muito progresso. A única coisa que conseguimos encontrar foi um pedaço rasgado de uma roupa. Mas os cães não conseguiram farejar. É como se a roupa não tivesse o cheiro do dono.

— Estranho... Posso ver o retalho? — o ruivo indaga.

Foka põe a mão em seu bolso e tira um pedaço de roupa. Era uma roupa bem escura, como se tivesse sido pintada de carvão.

— Nunca vi nenhuma pessoa da cidade com uma roupa assim. Será que não há algum detetive na cidade que possa investigar melhor?

— Ah, claro! O detetive! Tinha me esquecido completamente. Soldado Serra! Venha aqui. — Foka grita.

— Sim senhor, capitão! Estou às suas ordens! — Serra faz o sinal de continência.

— Serra, meu querido, já disse que não precisa fazer continência.

— Minhas sinceras desculpas, capitão. — Serra diz, ainda realizando o sinal

— Enfim, quero que você vá até a delegacia e escolte o detetive Jazzghost. Precisaremos dele aqui o quanto antes. — Foka ordena. — Acha que consegues fazer isso, soldado?

— Sim, claro que sim capitão Foka! Estarei aqui o mais rápido possível. — disse o soldado ajeitando seu quepe. Serra logo se dirigiu a viatura e foi em busca do detetive.

— Ele é sempre assim? — pergunta Apuh, se referindo a Serra.

— É sim. Ele chegou recentemente na equipe. Sempre faz mais do que precisa pra agradar os outros. E pelo que o Lg me contou sobre ele, viveu a vida num orfanato e sempre quis ser policial.

— Nossa, fico feliz que ele esteja conseguindo realizar esse sonho. Imagino o quanto ele não deve ter passado nesse orfanato pra ser assim. Ele é tão gentil e doce. — Apuh responde.

Enquanto isso, no outro lado da cidade, dois namorados apaixonados aproveitavam o calor da lareira enquanto apreciavam a neve do lado de fora.

— Tem certeza que não está com frio, Dan? Não quer que eu pegue outro cobertor para você?

— Tenho sim, Jazz. Sabe que não precisa se preocupar tanto comigo, meu amor.

Jazzghost se acalma e se senta ao lado de Danrique. Ele sabia que Dan tinha vários problemas de saúde, e no frio eles só pioravam, principalmente a chance de ter algum resfriado. Então era impossível que ele não se preocupasse com o bem estar do namorado.

— Sabe o quê me deixaria cem por cento agora? — Dan fala, logo vendo o olhar curioso de Jazz. — Tomar um chocolate quente feito pelo amor da minha vida.

— Um chocolate quente. Claro, agora mesmo! — Jazzghost se levanta e vai até a cozinha preparar um pouco da bebida para poder tomar junto de Dan.

Dan sabia que Jazz amava cozinhar, então essa era uma maneira fácil de manter o moreno distraído. E de bônus, tomarem um chocolate quentinho. Depois de uns minutos, Jazz volta para a sala com duas xícaras de chocolate quente.

— Quer assistir um filme enquanto tomamos?

— Parece uma idéia maravilhosa! Eu adoraria. — Danrique responde.

Jazz logo liga a televisão, e coloca o filme predileto do casal. O filme que ambos estavam assistindo no momento em que se pediram em namoro. Jazzghost se deita na cama do casal, e Danrique deita em seu colo, fazendo com que os dois ficassem abraçados.

Depois de aproximadamente quarenta minutos, quando ambos estavam quase dormindo enquanto assistiam, ouviram um grande barulho vindo do lado de fora.

— O que foi isso? — Danrique pergunta assustado.

— Não sei, mas parece ter vindo da direção da confeitaria. — Jazzghost responde, se levantando e indo na direção da porte.
Ele a abre, indo verificar o que havia acontecido.

Assim que ele dá uma volta pela rua, ele se assusta com o que encontra. Jazz coloca a mão em seu bolso, abre sua lista de contatos e disca o número de Pedrux.

"— Olá, com quem eu falo?"

— Pedrux, sou eu, Jazzghost. Houve um acidente de carro aqui perto da loja de doces da Juddy. Alguma ambulância precisa vir urgentemente.

"— Certo, já estou a caminho..."

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Hii bolinhos!!!

Tudo bem?

Queria q vcs soubessem q eu tô ficando um pouco melhor, ent vou tentar escrever com mais frequência agora

Não é um capítulo tão longo, mas acho q pelo longo tempo sem, compensa um pouco né ksksk

Se meu psicológico deixar, essa semana saí mais um capítulo!

> 1098 Palavras <

•Não Revisado•

29/09/2024

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⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

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