❌MONSTER ROMANCE ❌
Giulietta Caccino cresceu num lar extremamente religioso, onde tinha que seguir as regras a risca. Sem contato com as coisas mundanas, para não corrompe-la. Desde que nasceu teve como propósito em sua vida ser freira. E sua mãe se...
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10 anos atrás... 2015- Verona, Itália
Observo as gotas de chuva cair, enquanto o carro anda pelas ruas chuvosas de Verona. Nesse exato momento, estou indo para um internato católico — um dos melhores — , segundo minha mãe e meu padrasto. Se eu dissesse que queria estar aqui, eu estaria mentindo.
E minha mãe disse que mentira, corrompem os bons costumes de uma serva de Deus. Estou aqui por devoção, para minha jornada como freira. E minha mãe achou que seria uma boa ideia me colocar num internato religioso.
Tenho onze anos mas desde antes dessa idade, eu ouvia sobre freiras, as igrejas, os conventos. Que eu nasci com um propósito: Servir apenas a Deus.
E bem, me sentia honrada para isso, minha mãe sempre colocou regras encima de mim para nunca desviar do caminho. Sempre estudei em escolas para meninas e que tinha um ambiente rígido. Nunca poderia ter contato com qualquer menino, e minhas amizades eram limitadas.
Minha mãe me deixava brincar apenas com as meninas católicas, pois eram boas influências para mim. Sempre me sentia tão deslocada em relação a isso, não pude escolher nada do que queria.
— Você vai gostar do internato — minha mãe quebrou o silêncio — É exemplar e renomado, muitos que saem de lá, se tornam freiras ou padres.
Meus ouvidos ficaram atentos, padres? Então tinha meninos também? Eu nunca tive nenhum amigo menino.
— Padres? Tem meninos? — perguntei, tentando ser o mais natural possível.
— Sim, mas são comportados, nenhum toca em qualquer garota. Então se mantenha afastada — alertou séria.
— Querida, deixe a Giulia. Ela sabe das regras, é uma boa garota — Lionel, meu padrasto disse, chamando meu apelido.
Sim, eu era. A garota exemplar de nota dez, conduta incomparável, uma boa ajudante. Solidária que ajudava quem pudesse.
— Eu sei, mas devemos lembrá-la de onde veio — minha mãe me lançou um olhar sério.
Às vezes eu achava que minha mãe, me queria longe de qualquer maneira.
— Ela sabe, não é querida? — Lionel sorrir através do espelhinho.
— Sim — disse baixo e olhei pela janela.
Mas a frente havia grandes portões de ferro e uma placa grande escrita Convento De Lucca III. Engoli seco ao ver os portões se abrindo, muros altos cobriam o terreno. Eram gastados de tijolos escuros e folhas o cobrindo.
Minhas mãos tremiam e eu me sentia nervosa, olhava pela janela receosa. O terreno era vasto e verde com árvores. A estrada era de concreto e tinha algumas árvores com flores no caminho. Me senti melhor vendo as flores. Me sentia na Inglaterra, morei tanto tempo lá. Embora meu país de origem seja aqui.