O Silêncio que Grita

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Aviso importante: Conteúdo Sensível

Caro leitor, gostaríamos de fornecer um aviso antes de prosseguir com o capítulo. No decorrer deste capítulo, será abordado um diálogo entre os personagens que contém temas sérios e pesados. Este diálogo pode envolver assuntos delicados que podem ser emocionalmente impactantes para alguns leitores.

Pedimos a sua atenção e sensibilidade ao ler esta parte da história. Se você se sentir desconfortável ou precisar de apoio ao lidar com o conteúdo apresentado, recomendamos que pare a leitura e procure auxílio, se necessário. É importante lembrar que estamos lidando com temas sensíveis, e nosso objetivo é abordá-los de forma respeitosa e responsável.

Agradecemos pela sua compreensão e espero que aprecie a continuação da narrativa com consideração pela sensibilidade dos assuntos discutidos.

   
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Preocupados com a possibilidade de Sasuke estar no Reino de Kazekage, Fugaku movido pela preocupação com o reino, e Mikoto pelo desejo de reencontrar o filho, decidem empreender até lá. A notícia da possível presença do Príncipe Uchiha naquele local, ainda que vaga e incerta, acendeu uma chama de esperança no coração da rainha. Impulsionando  a buscar respostas e, quem sabe, a finalmente encontrar o filho.

A jornada de Fugaku e Mikoto até o Reino de Kazekage foi longa e angustiante. Chegando ao palácio real sem aviso prévio, a dupla se deparou com um Gaara visivelmente irritado com a presença inesperada. O Rei, sem rodeios, expressou seu desagrado com a visita, declarando:

"Poderiam me fazer o favor de saírem de meu Reino?". Fugaku, em tom firme, respondeu: "Não até pegar Sasuke de volta".

A resposta fria e direta do líder de Konoha provocou uma reação ainda mais ríspida de Gaara: "O que querem comigo?". A tensão no ambiente se intensificou, prenunciando um confronto que prometia ser explosivo.

Fugaku, sem perder tempo, cravou os olhos em Gaara e disparou: "Aonde está o Sasuke?". O ruivo, com um olhar gélido, respondeu com um "Seu filho não está presente em meu reino". A resposta seca e fria de Gaara deixou o ar pesado, e a tensão entre os dois líderes se intensificou.

Fugaku, sem hesitar, encarou Gaara com determinação, afirmando: "Não acredito em você. Tenho certeza de que está acobertando meu filho". O olhar penetrante de Fugaku, fixo nos olhos do Kazekage, transmitia uma convicção inabalável.

Gaara, com um gesto de desdém, respondeu: "Não pedi para que acreditasse em mim. Você me fez uma pergunta e eu a respondi. Fique contente em estar me dirigindo a palavra". O tom frio e distante de Gaara demonstrava sua irritação.

Mikoto, percebendo a inutilidade da discussão, se interpôs entre Fugaku e Gaara, direcionando sua súplica ao Kazekage pela primeira vez:

"Por favor, deixe-me ao menos dar uma olhada em seu Reino. Não desconfio do senhor, mas nos disseram ter visto Sasuke aqui. Preciso do meu filho...".

A voz de Mikoto, carregada de angústia e esperança, ecoou, expressando a dor de uma mãe em busca do filho. Gaara, que até então mantinha um olhar gélido, desviou seus olhos para Mikoto, percebendo a fragilidade e o desespero da mulher.  Suspirando, concedeu: "Você pode entrar, apenas você".

Direcionando seu olhar para Fugaku, chamou um de seus guardas, sussurrando: "Leve-a para dentro".  Assim que o guarda se virou para acompanhar Mikoto, Gaara o segurou pelo braço, sussurrando em seu ouvido: "Esconda-os". O guarda, compreendendo a ordem, acenou com a cabeça e conduziu Mikoto para dentro do reino, deixando Gaara e Fukagu sozinhos.

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