Cap 31*

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                         CARLA MARAISA POV'S

Bem... Agora já é dia, e o jantar ontem ocorreu super bem! Faz algum tempo que não reunimos a família de tal forma.

Eu me levantei cedo, pois eu preciso ir resolver algumas coisas na cidade. Já levantei me arrumando, me despedi da vovó e sai.

                          MARÍLIA DIAS POV'S

Agora eu já tinha quase certeza de que Maiara e Maraisa voltaram para a roça. Bárbara não quer me contar a nenhum custo!

Mas eu não deixarei barato não. Maraisa pensa que virá até a minha casa, tem tudo do bom e do melhor, come apenas em restaurantes chiques, roupas de marca, celular de última geração e vai embora sem me dizer um "tchau" se quer, como papel de filha. E o pior, ela é uma ingrata que não se contenta com oque tem! Uma mãe perfeita feito eu, ser passada para trás desta forma? Jamais.

_Bárbara, não irá me dizer mesmo onde as meninas se meterem? -Perguntei, assim que Bárbara avia terminado de arrumar a mesa do café.

_Eu já falei que não digo. Se quiser saber, a senhora que procure saber. Da minha boca não sai uma informação se quer. -Diz.

_Escuta uma coisa, sua pobre fudida, você pensa que pode falar comigo dessa maneira? Eu sou a sua patroa e você a minha empregada, consegue ver a enorme diferença? Por que eu consigo. Você é apenas uma pobre coitada que precisa do meu salário para viver, e eu, uma dona de uma empresa enorme, rica e superior a você. Portanto, meu bem, a sua voz não é mais alta que a minha, ok? -A respondi.

_Quer saber de uma coisa, patroa? Ser rica e dona de uma empresa, não te faz melhor do que ninguém! E sabe porque eu digo isso? Porque não adianta ter todo o dinheiro do mundo e faltar caráter! Eu nunca vou te dizer onde as meninas estão, porque uma coisa que você não merece, é informações minhas.

_Olha, Bárbara, você não me julgue antes de saber oque eu já passei, ouviu?

_Idependente do que já passou ou deixa de passar, isso não a impede de ser um pouco mais humilde.

_Inferno! Você é uma pobre idiota!

_Oque foi? Vai partir para os xingamentos pois perdeu os argumentos, patroa?

Respiro fundo.

_Cretina... -Digo e a deixo sozinha na cozinha.

Subo as escadas em passos largos e fortes, até chegar em meu quarto.

_Nossa, meu amor, oque deu em você? -Pergunta Byanca, sentada em sua penteadeira.

_É essa empregadinha idiota que pensa que pode falar comigo do jeito que quer! -Disparo.

_Calma, amor...

_Desculpa, princesa, é que realmente ela me tira do sério! Você não merecia me ver tão nervosa assim...

_Tudo bem, amor, já a vi de formas piores... Olha, essa empregada só sente inveja de você. Você tem tudo, e ela não tem nada.

_É... Tem razão. Não vale a pena discutir com essa maldita.

_Meu bem, oque acha de tomar um banho para relaxar? -Ela pergunta, se levantando e me abraçando por trás.

_Não vai dar tempo, princesinha. Eu preciso sair agora. -Acariciei suas mãos.

_Onde vai com tanta pressa?

_Eu vou até essa roça maldita e acabar com aquela velha ingrata da minha "mãe"

_Querida, olhe para mim. -Byanca me virou de frente a ela.

_Não dá, se eu te olhar, meu pau endurece.

_Amor! É sério! Eu não quero que faça isso com a sua mãe. Deixa isso para lá, se Maraisa quis ir, ela que fique lá. -Falou.

_Não. Eu não aceito.

_E voce vai até lá só para isso?

_Com certeza. -Eu disse, sorrindo para minha noiva.

_Eu posso ir com você?

_Claro, baby. Se arruma, pois eu já estou pronta.

_Pode deixar!

Lhe dei um beijo na bochecha e sai do quarto, descendo novamente. Agora fui para o lado de fora, até os meus seguranças.

_Ou. -Chamei e eles me olharam. -Eu quero que aprontem a minha RAM. Vamos até a roça na qual a minha filha veio de lá. Espero que se lembrem. -Eles concordaram. _Ótimo. -Subi, entrando novamente em minha mansão, mas me sentei no sofá para esperar a minha noiva.

_A senhora não vai tomar café? -Pergunta Bárbara, assim que chega na sala, com a maior cara de desgosto possível.

_Não. Eu vou precisar sair, e Byanca também. Mas estaremos aqui para o almoço. -Respondo.

_Ok. -Bárbara volta para a cozinha.
O
Byanca não demora tanto assim, e já desce pronta.

_Como estou? -Ela pergunta e eu me levantando, indo até ela.

_Você sempre está linda, my amor.

Ela sorriu, meio tímida.

_Vem, quanto mais tarde formos, mais tarde iremos voltar. -Segurei sua mão e nós duas fomos juntas até o carro, que já estava a nossa disposição.

Fiz companhia a ela no banco de trás, o motorista já permanecia no banco da frente, então o portão foi aberto e nos demos partida.

...

É muito chão até lá, então fui resolvendo algumas coisas de trabalho, já que não pude comparecer a empresa hoje. Byanca encostou a cabeça em meu ombro e seguiu todo o caminho dormindo.

Chegamos com no máximo 3 horas de viajem. De jatinho seria mais rápido, mas providenciei tudo muito em cima da hora.

Assim que chegamos na roça, foi bem difícil de eu lembrar o endereço da casa, mas com muito custo, eu lembrei.

E nós paramos bem na porta.

Acariciei os cabelos de Byanca.

_Amor, nós já chegamos. Acorda...

_Hum... Eu posso ficar no carro, amor... Sinto muito sono... -Ela disse, realmente sonolenta.

_Nao, princesa, vamos comigo. Será rapidinho e nós já voltamos para o carro.

_Ah, tudo bem! -Ela se afastou do meu ombro e desceu do carro, como o motorista já avia aberto a porta. Eu desci pelo outro lado.

É uma droga ter que encostar os meus saltos limpinhos nessa areia!

Fui até o portão e deixei três batidas no mesmo.

E como esperado, demorei a ser atendida.

_Marília? -Pergunta, confusa a minha mãe, assim que abre o portão.

A empurro para o lado e entro sem sua permissão. Byanca apenas me acompanhava.

_Cade ela? -Perguntei. Já entrando na casa da minha mãe, que vinha atrás de mim.

_Maraisa? -Pergunta, fazendo-me olha-la.

_Quem mais seria, sua velha burra?! -Digo.

_Maraisa precisou sair. Oque quer com a minha neta?

_A SUA NETA, é a minha filha. Portanto, eu insisto em saber onde ela se meteu.

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Maldita Vontade/Malila (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora