Cap 33*

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                        CARLA MARAISA POV'S

Eu juro que estava tentando ao máximo me segurar para não fazer isso!

Que merda! Ela sabe me deixar ecxitada de uma forma na qual eu nunca vi igual!

_Mamãe, não dá... Sai! Nós não vamos fazer isso! -Falei, de uma vez por todas.

_Tá... Tudo bem. -Ela se afastou.

_Obrigada... Desculpa, é que eu...

_Nao, tudo bem. Eu não vou te forçar a nada.

_Obrigada...

_Para de agradecer. -Mamãe andou de um lado para o outro, e eu me mantinha calada._Dorme aí. Seu quarto está do jeito em que você deixou.

_Eu não posso, tenho que voltar... Eu não confio dormir aqui com você, sozinhas. Você deve estar mito nervosa por eu ter fugido.

_Não, até que não... Você estava certa em fugir. -Mamãe pegou uma caixa de cigarro em cima do hacker da sala.

_Você fuma? -Pergunto, confusa.

_Se é oque vou fazer... -Ela então pega um dos cigarros, tira um esqueiro do bolso, acende o cigarro e começa a fumar. Ela dá uma tragada, solta o ar e me olha. __Você vai dormir aqui sim. Está tarde, amanhã volta. Não estou lhe dando alternativas.

_A não, obrigada, é que eu não trouxe roupas para ficar. -Eu disse e ele voltou a fumar.

Fiquei em silêncio.

_Tem as roupas nas quais estavam lavando quando fugiu. Então você tem roupas sim.

_Ah... Tudo bem então. Eu vou... Vou ficar, você se importa?

_Se eu ofereci, com certeza eu não me importo. Suba e vai tomar um banho. Vou ficar lá fora.

_Sim senhora. -Apenas subi e fui para o meu quarto.

Por incrível que parece, eu senti falta desse ambiente.

...

Tomei o meu banho, me vesti com qualquer pijama, penteei o meu cabelo, passei um creme de pele e desci novamente.

Fiz Marias Chiquinhas baixas no cabelo, como eu fazia de custume para ficar em casa

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Fiz Marias Chiquinhas baixas no cabelo, como eu fazia de custume para ficar em casa.

Fui até o lado de fora, onde estava a minha mãe. Ela ainda fumava, então olhava o céu. Estava de costas para mim, parada em pé, com uma das mãos no bolso, pois a outra, segurava o cigarro.

_Oi, mamãe! Eu já me troquei. Posso comer?

_Oi, baby. Pode sim, claro. -Ela se vira para mim e me olha de cima a baixo, de forma lenta.

_Você não vem? Eu não gosto de comer sozinha. Se importa? -Pergunto, sem jeito.

_Eu vou ir sim, pode ir na frente. -Ela joga o cigarro fora.

_Tudo bem! -Fui na frente. Encontrei Bárbara na copa.

_Oi! tem algo para mim comer? -Pergunto.

_Tem sim, gatinha. Acabei de fazer o jantar. Está quentinho. Sente-se. Vou lhe servir.

_Obrigada! -Me sento em uma das cadeiras da mesa enorme.

_Magina, só o meu trabalho.

Bárbara foi até a cozinha e voltou várias vezes, colocando tudo na mesa. E assim que terminou, parou ao meu lado.

_Porque voltou? -Pergunta e eu a olho.

_Mamãe foi me procurar, mas eu não estava lá, eu precisei sair. Mas mamãe disse coisas horríveis a minha avó, e eu amo a minha vó com a alma! Eu não podia deixar barato... E ai eu vim tirar satisfação com ela, mas acabei tendo que dormir aqui, pois ficou tarde. -Expliquei, e Bárbara pareceu entender.

_Desde que você foi embora, a sua mãe ficou um amor com a Byanca. Tem que m ver quanta falsidade...

_Eu consigo imaginar...

Eu e Bárbara continuamos o assunto até mamãe chegar, então Bárbara voltou para a cozinha.

_Baby, ainda não está comendo? -Me pergunta. __Bárbara atrasou com a janta né? Como sempre.

_Não, mamãe! E também eu não vejo problema em se atrasar. Acontece com todos... -Digo, me servindo.

_Não gosto de atrasos. Pura falta de responsabilidade... -Ela diz e eu me calo, começando a comer. Mamãe Respira fundo. Parecia tomar coragem para dizer algo. __É... A sua avó... Ela vai ficar preocupada né? Falou com ela sobre a possibilidade de você dormir aqui?-Ela também começou a comer.

_Não... Eu não pensei nisso... Mas ela deve pensar. Sua mãe é esperta. -Disse "sua mãe" de propósito. Eu queria fazer ela sentir algo especial pela vovó.

_Ela... Ela não é a minha mãe...

_Ela é sim, mãe. Você não pode pensar dessa forma... -Eu disse e ela se calou. Apenas baixou a cabeça. _Por que tudo isso? Por que é tão preconceituosa assim, mamãe?

_Maraisa, podemos falar sobre isso outro dia? Você irá me entender. -Ela disse, assim que ergueu a cabeça novamente.

_Tudo bem, mamãe. Como quiser...

Voltamos a comer, e nos mantemos em silêncio. Assim até terminarmos...

_Mamãe, eu já vou subir para dormir, posso? -Pergunto, assim que limpo a minha boca.

_Claro. Jajá eu vou também.

_Tá bom! Boa noite, mamãe. -Me levantei e subi as escadas, diretamente ao meu quarto.

                       MARÍLIA DIAS POV'S

Ai... Eu queria tanto poder explicar a ela o do porque tanto desprezo pela minha mãe. Mas eu não quero me passar de coitada.

Maraisa é tão cuidadosa. Ela vai me entender quando eu a explicar.

Bem... Deixei a mesa do jeito que estava, pois as empregadas iriam limpar e subi também.

Fui para o meu quarto, e no momento exato em que me deitei, iniciou uma tempestade muito forte. E passou a trovejar bastante.

Mas eu não dei importância. Nunca tive medo de chuva.

E então eu peguei no sono.

...

Abri os meus olhos e dei de cara com uma luz em meu rosto.

_Mamãe? Será que posso dormir com você?

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Maldita Vontade/Malila (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora