No esconderijo

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Ryle me puxa pra perto dele tampando minha boca, pra que eu não fizesse nenhum barulho. -Shh, eles vão nos ouvir. *Ele fala baixinho no meu ouvido.*

O policial no quarto em cima de nós, continua procurando, mas sem sucesso.

Policial: Eu não entendo, eu tinha certeza de que ouvi a voz dele. *O policial nota a janela aberta.*

-Ele só pode ter fugido pela janela.

A mãe dele complementa: -Ele não estava sozinho, vi uma jovem com ele, acho que é namorada dele.

Olho pro Ryle preocupada. -Viu só? Eles vão atrás de mim agora.

Ryle tampa minha boca, pra que eles não achem a gente. -Shh... Espera.

O policial no andar de cima fala com a mãe dele: -como era essa garota?

-Ela tinha 1,70 de altura, morena de cabelos lisos e uma franja.

O policial pega o rádio e comunica com os outros carros próximos dizendo minhas características

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O policial pega o rádio e comunica com os outros carros próximos dizendo minhas características. -Procurem pelos dois, eles não devem ter ido muito longe.

Olho pro Ryle pensando "agora deu merda." Mas ele parece perceber oque eu vou falar e permanece quieto.

O policial anda até a porta, indo até o carro de polícia. E agradece. -Obrigado por estar ajudando a lei minha senhora.

A mãe dele responde: Não foi nada, só estou cumprindo meu dever.

O policial saiu com o carro, e ficamos no esconderijo. -Sua mãe te entregou, ou melhor, nos entregou.

Ele parece com raiva e triste ao mesmo tempo. -Nunca pensei que ela faria isso comigo, mas ela vai pagar. Traidora.

-Oque você está pensando em fazer?

-Vou fazer ela se arrepender, aquela vaca.

-Não fala isso, ela é sua mãe.

Ele se vira pra mim, claramente nervoso, as mãos dele chega tremem. -Ela não é mais minha mãe. Ela vai pagar por cada palavra dita pro policial, principalmente por ter dito sobre você.

-Calma, não faz nada assim... Você tá muito nervoso, não está pensando direito.

-Calma nada, não adianta, nada do que você falar vai me fazer mudar de idéia.

-E oque você tem em mente?

Ele para por um segundo. -Eu vou fazer ela tremer de medo, mas não agora, não com você aqui.

-Por favor, não faz nada com ela, isso só vai piorar as coisas.

-Aquela puta vai pagar de um jeito ou de outro, e não se preocupe, será rápido.

-Você vai acabar sendo preso desse jeito.

-Eu não me importo, só não suporto ser traído.

Abraço ele tentando acalmá-lo, mas ele se afasta. -Desculpa Giulia, mas agora não é o momento.

Me afasto me sentindo um pouco mal. -E agora? Oque a gente faz?

-Se eu disser você não vai gostar muito, mas... Você já usou uma arma antes?

-Não, nem vou.

-Mas é pela nossa segurança e...

-Eu já disse que NÃO. *interrompo com a voz firme.*

-Tá bom, desculpa, eu não devia ter dito isso. Vem cá...

Ele tenta me abraçar mas eu me afasto. -"Agora não é o momento, certo?"

*Ele se afasta e dá um pequeno riso.* -O jogo virou não é?

Fico quieta, procurando uma solução, mas vejo que não tem.

Ryle se afasta indo até uma das prateleiras do esconderijo e tirando um livro do lugar, quando olho bem, era um livro falso como uma gaveta que escondia uma arma. -Para com isso, larga essa coisa.

-Estou protegendo a gente. Você não entende?

-Não, isso não é proteção, é burrice! Se os policiais pegarem você armado e eu junto contigo, nós dois vamos presos.

Ele suspira, ignorando tudo que falo e colocando as balas na arma, até que ele ajeita a arma na mão. -Eu não estou pedindo permissão, eu disse que ia mudar, mas isso... Eu nunca imaginei que a polícia viria atrás de mim.

-Pensa bem, isso não vai dar certo...

*Ele se aproxima com a arma.* -Isso aqui vai proteger a gente, tenta entender! Bom, pelo menos até a gente conseguir um lugar seguro... Vou falar com um dos meus e a gente sai daqui tá bom?

Vejo que não tenho como ir pra outro lugar pois a polícia me procuraria em casa. -Tá bom, mas só se me prometer usar essa arma só em caso de emergência.

*Ele faz um gesto com a mão em forma de "x"* -Eu juro.

-Tá bom... Mas vamos rápido.

Ryle pega o celular e liga para um número desconhecido. -Alô... Sim sou eu, eles descobriram onde eu moro e preciso de um lugar seguro, ou melhor... Eu e mais uma pessoa. *Ele fica quieto ouvindo a outra pessoa falar.* -Ótimo, estou a caminho, e não se atrasem, e venham prevenidos se é que me entendem.

Ele desliga o celular e olha pra mim. -Pronto, agora vamos esperar o sinal deles e a gente sai daqui juntos.

Ele coloca a arma na cintura, e me dá um beijo. -Não se preocupe minha princesa, eu sou o chefe deles, vou te proteger.

(Continua...)

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