O Enigma do Casarão Abandonado

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Era uma noite fria e chuvosa quando S/N, Deadpool e seu amigo em comum, Mark, decidiram se aventurar em um antigo casarão abandonado, um lugar famoso por suas lendas sombrias e histórias de assombrações. Mark, um entusiasta do paranormal, tinha insistido em explorar o local para comemorar seu aniversário de uma maneira única e memorável.

"Vocês sabiam que este lugar é assombrado?" Deadpool disse, piscando para o leitor. "Claro, qualquer lugar velho e abandonado é assombrado, mas este aqui é especial. Aposto que vocês estão se perguntando como um lugar desses pode ser mais assustador do que eu. Bem, sentem-se e preparem-se para o show!"

O casarão, com suas paredes cobertas de hera e janelas quebradas, parecia realmente sinistro à luz da lua. O trio entrou pela porta rangente, iluminando o caminho com lanternas. Dentro, os corredores eram longos e escuros, cheios de móveis cobertos de poeira e teias de aranha. A atmosfera era pesada, como se o próprio ar estivesse carregado de histórias não contadas.

Enquanto exploravam os quartos um por um, S/N e Mark riam nervosamente, tentando afastar o medo crescente. Deadpool, por outro lado, parecia mais interessado em fazer piadas e conversar com o leitor do que em qualquer atividade paranormal.

"Vocês acham que este lugar tem Wi-Fi?" ele perguntou, segurando um celular imaginário. "Porque se não tiver, já perdemos o interesse, né?"

Enquanto isso S/N sem notar se separa de Mark que some na escuridão pois foi puxado por algo para as sombras do casarão longe da luz da lua

Pouco tempo depois, enquanto Deadpool investigava um barulho estranho vindo do porão, um grito perfurante ecoou pela casa. S/N  correu na direção do som, mas Deadpool já estava lá, com uma expressão de surpresa em seu rosto. Ao seus pés, um corpo jazia imóvel. Mark estava morto, com os olhos arregalados e a boca aberta em um grito silencioso.

"Bom, isso foi inesperado," disse Deadpool, olhando diretamente para o leitor. "Eu sei o que você está pensando. Não fui eu. Sou um mercenário, mas matar amigos não está na minha lista de hobbies."

S/N, em estado de choque, começou a acusar Deadpool de assassinato. "Você estava sozinho com ele! Só pode ter sido você!"

"Ah, S/N, suas acusações ferem mais do que as balas," Deadpool respondeu, com uma expressão de dor exagerada. "Olha, eu posso regenerar membros, mas não posso consertar um coração partido."

Enquanto a discussão esquentava, S/N notou um detalhe importante: a faca no peito de Mark tinha um símbolo estranho, algo que não pertencia a Deadpool. Intrigada, S/N começou a investigar mais a fundo, percebendo que o símbolo parecia familiar.

"Acho que já vi isso antes," murmurou S/N. "Mas onde?"

De repente, as luzes começaram a piscar e uma risada ecoou pelos corredores. Uma figura sombria emergiu das sombras, revelando-se como o verdadeiro assassino. "Vocês são tão previsíveis," disse a voz distorcida. "Mark foi apenas o começo. Vocês são os próximos."

Deadpool, agora furioso, confrontou o assassino. "Você acha que pode aparecer do nada e estragar nossa noite? Eu sou Deadpool, lembra? O cara que não pode morrer!"

A batalha que se seguiu foi intensa, mas menos violenta do que se poderia esperar. Deadpool usava sua habilidade de regeneração para se recuperar rapidamente de cada golpe, enquanto o assassino, habilidoso, esquivava-se e atacava com precisão. S/N, por sua vez, tentava desvendar o mistério do símbolo, sentindo que a chave para derrotar o assassino estava escondida em algum lugar da casa.

Finalmente, S/N lembrou-se de um livro antigo que haviam encontrado mais cedo, cheio de informações sobre a história do casarão e seus antigos habitantes. Folheando rapidamente, encontrou a página com o símbolo: era o brasão de uma família que havia vivido ali há séculos, conhecida por suas práticas ocultas e rituais sombrios.

"Deadpool, o símbolo! É de um antigo ritual de proteção," gritou S/N. "Temos que encontrar o amuleto para quebrar a maldição!"

Juntos, eles começaram a procurar freneticamente pelo amuleto. Após alguns minutos de busca desesperada, S/N encontrou um baú escondido atrás de uma parede falsa. Dentro, havia um pequeno amuleto de prata com o mesmo símbolo da faca.

"É isso!" S/N exclamou, segurando o amuleto no ar. "Agora, como usamos isso?"

"Deixe comigo," disse Deadpool, pegando o amuleto. Com um movimento rápido, ele o prendeu na roupa do assassino. "Vamos ver como você gosta disso!"

A figura sombria estremeceu, soltando um grito agudo antes de desaparecer em uma nuvem de fumaça. O casarão ficou em silêncio novamente, a tensão finalmente dissipando-se.

"Bem, isso foi... algo," disse Deadpool, limpando o suor da testa. "Aposto que vocês não esperavam por isso, hein?"

S/N, ainda tremendo, olhou para Deadpool. "Nunca mais me convide para essas suas aventuras malucas."

"Ah, vai, você sabe que adorou," Deadpool respondeu com um sorriso. "E hey, pelo menos ninguém mais morreu. Quer dizer, além do Mark, claro."

O trio – agora duo – saiu do casarão, deixando para trás os mistérios e horrores daquela noite. E enquanto caminhavam de volta para a segurança da cidade, Deadpool não pôde deixar de olhar para o leitor uma última vez.

"Espero que tenham gostado do show. E lembrem-se: nem todos os monstros são visíveis à primeira vista. Às vezes, eles estão mais perto do que você imagina."

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⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

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