1. 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐰𝐨𝐫𝐫𝐲, 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐛𝐚𝐛𝐲.

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  Wade se encontrava sentado no parapeito de algum prédio qualquer na maravilhosa New York. Escrevia algo em uma espécie de diário que, obviamente, tinha uma capa vermelha bem chamativa com uma pequena miniatura de sua máscara estampada na frente, indicando que aquilo pertencia ao mais velho. Porém, não estava ali apenas para escrever, o ex-mercenário estava á espera de seu pequeno Petey, que sempre aparecia aquelas horas naquele mesmo prédio.

  Deadpool e Spidey já namoravam á alguns mêses (na verdade já tinham um relacionamento amoroso antes, só não assumiam tal coisa.) e sempre se encontravam na calada da noite, após Petey finalizar todos os bandidos que deveria.
 
O mais velho que estava até então acima do prédio, ouvia um pequeno radinho que tocava algumas músicas a qual ele gostava.

— Baby, bye, bye, bye.. – Cantarolou baixo enquanto ainda escrevia.

— Ouvindo N*SYNC? Depois ainda me diz que não é velho. – Peter chegara já pondo suas mãos nos ombros do mais velho, fazendo um leve carinho no local. Ele obviamente havia chego sem aviso prévio apenas para assustar Wilson.

— Pelo menos eu não escuto Taylor Swift. – Retrucou o loiro. — Isso foi uma tentativa de susto, Petey? Que fofura!

  Peter odiava quando o mais velho previa ele chegando, parecia até que ele também possuía um sentido aranha! Então, por trás da máscara, fitou as costas saradas de Wade, mas logo seu foco já estava na estrada que ficava logo abaixo deles, ele observava cada carro enquanto parecia bem pensativo. Se vissem por través de sua máscara, poderiam notar também um semblante um tanto triste e melancólico.

  A verdade era que Parker já estava farto de tanto mentir para única mulher que importava em sua vida naquele momento; sua tia, May. Mentia demais para a mais velha, o que a deixava deveras preocupada, e quando a mesma questionava do porquê de tantos atrasos, saídas á noite, madrugadas fora de casa.. Peter só sabia repetir a mesma coisa: “Me perdoa, tia May.”
Não aguentava mais tanta mentira, tanta luta interna, tantos choros presos, mas logo um velho com um traje extravagante vermelho carmesim, o qual chamava de seu namorado, chamou sua atenção para si.

— Baby boy, me parece pensativo, consigo ver sua carinha triste mesmo de máscara. O que houve? – Perguntou Wade com um tom de preocupação na voz que antes era brincalhona, desligara sua caixinha de som para ouvir o menino de cabelos chocolate.

— Nada demais, Pool. – Mentiu. Era algo demais sim.

— Petey.

— Sim?

— Me prometeu que não iria mais mentir. E além disso, os heróis não mentem! – Exclamou enquanto olhava diretamente para Parker.

  Sua mente agora estava entrando em pânico total, não sabia se contava á Wade, ou se continuava mentindo. Realmente, seu amado estava certo; havia prometido ao mais velho que não mentiria nunca mais para ele.

  Parker se encontrava quieto, pensando muito bem sobre o que fazer e o que não fazer, fitava por debaixo de seu traje um Deadpool que agora estava virado de frente para si e de braços cruzados.

‹    𝐏𝐞𝐭𝐞𝐫.   ›

  A ansiedade me consumia por dentro por tanto tempo estocando ela em algum fundo qualquer de minha mente, ela veio me cobrar agora. Logo serrei meus punhos e continuei quieto por mais alguns segundos, até finalmente olhar de novo para Wade e dizer uma frase tão entristecida que chega dar nojo. Pelo menos, eu achei.

— Por que se importa? – Perguntei enquanto me afastava um pouco, vendo o maior se levantar.

— Como assim “por que”? Eu me importo com você pois é meu namorado, bobão! – Respondeu Wilson de forma irônica, ele não consegue levar nada á sério mesmo.

— Só por isso?

— Oh, Petey.. – Deadpool se aproximou e eu hesitei por um momento, mas logo meu corpo cedeu ao abraço em minha cintura. — Eu te amo desde o dia em que te vi, e você pergunta uma coisa dessas?

— Tentou me matar quando me conheceu. – Retruquei passando meus braços por seu pescoço.

— Todo mundo já tentou te matar quando te conheceu.

— Será se é por que eu mereço algo assim? – Perguntei enquanto abaixava minha cabeça, mas logo senti um dos braços fortes do retalhado se levantar e sua mão ir em direção à minha máscara, a retirando com carinho e cuidado.

— Olhe pra mim, baby boy. – Pediu Wade e assim fiz. — Você não merece morrer porque quer proteger a senhora May.

  Como que esse cara sempre sabia tudo que estava passando em minha cabeça? Isso é estranhamente.. Fofo? Parece que ele sempre sabe o que está me deixando mal de alguma forma.

— Mas esses dias eu tenho a botado tão.. Preocupada comigo, eu me sinto muito culpado por deixar ela numa ansiedade do caralho comigo e depois eu simplesmente pedir desculpa como se os sentimentos dela sequer importassem.. – Eu exclamei, segurando o meu choro. Que logo foi uma situação cortada pelo meu grito de agonia que já veio logo puxando o choro junto de si; — É como se eu pouco me fudesse pro que ela sente e só me importasse comigo mesmo, igual a porra de um adolescente mimado!

  Wade tinha um olhar pesado de preocupação sobre mim, o que me fez tremer e afogar meu rosto em seu ombro, juntamente apertei com força o seu braço o qual ainda me abraçava apertado.

— Baby boy, você não é adolescente.. Mas é mimado. – Brincou o Wilson, o que me fez soltar um leve sorriso contra seu ombro forte. — Petey, tenho certeza que tia May entende, até porque, você é um pequeno neném que acabou de sair das fraldas e quer aproveitar o mundinho por aí, bom, pelo menos na visão dela. Mas você sabe, e eu também sei, que o que você faz, é pra manter ela segura, e bem dentro de casa. Ela te ama, e você a ama também, mas as vezes precisamos correr certos riscos na nossa vida. E bom, o importante é que você não está saindo á noite pra usar droga e transar sem proteção com um mendigo, e sim salvar sua querida New York. – Ele termina, dando um beijo carinhoso na minha testa.

  Wade estava certo, eu não saio de casa para fazer algo errado, apenas salvar a minha cidade. E eu quem escolhi seguir esse caminho, e sei que não é algo errado, muito menos profano ou ilegal. Talvez a parte do profano pois eu tenho o Deadpool.. Mas isso não vem ao caso.

— Acho fofo quando você fala bonito assim. Nem parece que só vive fazendo piadas com pau, cu, sexo e etc. – Respondi sorrindo meio fraco.

— Mesmo falando sobre essas coisas, todas as minhas falas são bonitas, sou definitivamente um poeta.

— Um poeta bem impuro eu diria.

— Como se você fosse bem santo, né, baby boy.

— Eu? Sou um ótimo puritano, Wade.

— Puritano que adora sentar num cano né.

— Vai se fuder. – Acertei um soco forte no ombro do mais velho enquanto me afastava, indo em direção á minha casa. Já estava tarde, não queria que tia May achasse que passei a noite na rua de novo.

— Ei, Spidey! Me espera! – Disse o homem de vermelho extravagante vindo em minha direção enquanto eu ria de sua cara, começando a correr.

— Me pega se conseguir, Deadpool! – Dei dedo do meio para o loiro enquanto corria, já chegando perto de minha casa.

  Com Deadpool, eu nem sentia a ansiedade me consumir. Só sentia paz, e felicidade, as vezes eu me irritava, mas é o que me faz amar esse velho mais ainda.


𝑵𝒐𝒕𝒂𝒔 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒊𝒔.

  Olá, pequenos! Me desculpem o moments curto, isso aqui foi baseado em uma mistura de sentimentos e leituras que tive, então, demorei pra escrever, por mais que esteja bem curto.
 

  Prometo que o próximo será maior, e talvez eu até me inspire em alguma fanart ou coisa assim.

  Enfim, obrigada por lerem, e espero que tenham gostado!

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⏰ Última atualização: Aug 05 ⏰

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𝐈 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐘𝐨𝐮 𝐌𝐨𝐫𝐞 𝐓𝐡𝐚𝐧 𝐘𝐨𝐮 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐤. - 𝐒𝐩𝐢𝐝𝐞𝐲𝐩𝐨𝐨𝐥. Onde histórias criam vida. Descubra agora