EU SEMPRE VOU TE AMAR
Eu nunca consegui me sentir confortável na minha casa ou no meu país, morei na França desde que eu nasci, mas lá minha família sempre preferiu filhos homens e eu nasci mulher, as mulheres na minha família sempre eram maltratadas e só serviam para procriar e fazer os trabalhos domésticos e braçais e eles descobriram que eu era infértil então eu não tinha muita utilidade lá e fui mandada pro Brasil .
No Brasil fui adotada por uma família negra, eu considerava eles minha família, mas no Rio de Janeiro as coisas não são fáceis, eles morreram por estar devendo uma grana alta para o dono do morro, como eles chamam lá, mas esse tal de dono do morro depois de matar a minha família me adotou e me ensinou a sobreviver á esse mundo perigoso, além de me adotar ele me ensinou a matar para sobreviver ele também tinha um filho, Minami Terano era o nome de seu filho, eu nunca esquecerei seu rosto, além de matar nosso pai ele se tornou o novo dono do morro, depois morei em São Paulo, mas depois eu soube que Minami foi mandado pro Japão, para Tóquio então eu voltei para Rio de Janeiro, comecei a comandar lá assim como meu pai adotivo queria, e fiz questão de comandar assim como ele comandava.
Depois de um tempo comandando como o dono do morro eu nunca me relacionei e nunca tive vontade, meu único desejo era matar o Minami assim como ele matou o nosso pai, eu comecei a adorar matar e ver o sofrimento nos olhos dos meus inimigos, mas depois de um tempo ouve um acidente eu acabei descobrindo da pior forma que eu tinha mais força do que eu imaginava, depois que eu virei o dono do morro eu perdi o controle uma vez e acabei matando um cara que estava nos roubando e depois descobrimos que ele era um comerciante e sua principal mercadoria era crianças de 5 a 11 anos, eu acabei matando ele a socos, eu não tive controle do meu corpo aquela hora nem da minha mente.
Depois voltei para a França para resolver uns assuntos famíliares e deixei o comando do morro para o meu braço direito Gabriel, eu queria achar a minha mãe mesmo sem ter muitas memórias com ela, mas quando eu encontrei ela a mesma estava em um estado deplorável e não conseguia se lembrar de mim então resolvi levar a mesma para o Brasil onde eu sabia que ela estaria bem e segura, na França meus famíliares tinha poucas mulheres para passar a linhagem para frente então eu dei um jeito de não se reproduzirem mais do meu jeito.
E agora eu quero ir para Tóquio para executar a minha vingança.