02. Suave; vou fazer você se sentir puro

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Eu quero exorcizar os demônios do seu passado
Eu quero satisfazer os desejos não revelados do seu coração

.

Draco segura o pergaminho que Harry enviou pelo Flu por volta das 12h07 da noite passada.

— Isso é uma piada?

— Não.

As palmas das mãos de Harry estão suando, embora ele tenha desejado que elas não o fizessem. Ele normalmente é bom nesses tipos de feitiços menores para regular as reações inatas do seu corpo ao estresse. Ele está falhando agora.

Draco sacode o papel um pouco.

— Você alterou 'beijar' de 'Não quero' para 'Quero'.

— Eu fiz.

— Por que?

Às vezes a melhor resposta é a verdadeira.

— Porque eu quero te beijar. — Uma meia verdade. Eu quero que você me beije.

— Mm. — Draco dobra o pergaminho e o move para desaparecer. Ele vem em direção a Harry lentamente. — E isso não é de forma alguma uma subversão furtiva da turvação daquela energia sobre a qual falamos ontem à noite.

— É subversão se colocarmos tinta no papel e concordarmos com isso?

— Aqui dentro — Draco acrescenta.

Harry assente.

— Aqui. — Então: — Eu respeitarei sua decisão se você não quiser me satisfazer.

— Claro que sim — Draco diz, agora com uma mordida em suas palavras. — Ajoelhe-se.

Harry obedece, caindo de joelhos.

— Mãos atrás das costas. Segure os antebraços.

Harry obedece.

— Você quer me beijar — Draco diz, com certa irritação.

Harry olha para ele.

— Sim, Draco.

Algo complexo e completamente elétrico passa pelo rosto de Draco. Ele chega perto o suficiente para agarrar Harry pelos cabelos e puxar para trás até que a garganta de Harry esteja arqueada desconfortavelmente.

— Então você vai me beijar como eu quero ser beijado. Coloque sua boca no meu pau.

Os olhos de Harry se fecham por vontade própria enquanto ele se inclina para frente, e com a ajuda da mão de Draco agora embalando a parte de trás de sua cabeça, ele empurra seu rosto entre as pernas de Draco. Ele acaricia até encontrar a protuberância macia e então vira sua boca para ela, inalando, separando seus lábios.

— Aí está você — diz Draco. — Me deixe duro.

Harry começa a trabalhar, falando com ele através de suas calças, e Draco acaricia sua cabeça, murmurando doçura para ele. Harry quer tanto se tocar, mas mantém as mãos atrás das costas, agarrando-se com força aos próprios braços.

— Esfregue sua língua nele.

Harry olha para cima, põe a língua para fora, obedece, o material áspero, secando a parte plana da língua enquanto a baba desliza pelos cantos da boca e pelo queixo. Draco inala uma respiração mais forte, e o pulso de Harry acelera ao sentir seu pau ficando mais duro, maior. Harry geme.

— Você gostaria de chupar meu pau, não é? Você gostaria dele na sua garganta.

Harry assente, morde com mais força e chupa o máximo que pode.

Say When | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora