chapter five

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Roiii negoss, como prometido, aí o cap! Agradeçam a um serzinho que andou me deixando mensagens super fofas no perfil.

Boa leitura!!

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Já era noite, e Lauren com as duas mãos apertando firme o volante de seu carro, dirigia-se rumo ao hospital. Estava nervosa, com mil pensamentos rondando em torno de sua cabeça, ao contrário do pequeno Juan, que acabou se rendendo ao cansaço e adormeceu no banco de trás do carro.

[...]

- Camila...

- Oi Lauren, perdoe-me por ter lhe causado problemas.- A latina a diz com um fio de voz, estava numa cadeira de rodas e um curativo bem feito na testa.- Como está seu nariz?

- Bem, foi apenas um sangramento. Como se sente? - Pergunta a tatuadora com o menino Juan dormindo em seus braços.

- Melhor fisicamente, mas tomei umas medicaçoes um pouco fortes, sinto que a qualquer momento posso desmaiar, estou exausta.

- Imagino. Já recebeu a alta?

- Sí.

- Então vamos, eu te ajudo, você deve estar exausta. - Lauren diz dando o braço de apoio para a latina e segurando o pequeno Juan com o outro.

Camila estava um pouco zonza, pois havia tomado medicações fortes com efeitos alucinógenos pois a garota sentia muita dor nas regiões agredidas, e foi orientado que a mesma apenas repousase, afinal quando se trata de uma gravidez, todo cuidado é pouco.

Juntos eles vão até o estacionamento do hospital, onde Lauren depois de colocar Juan no banco de trás e se certificar de que ele estava seguro, ajudou Camila a entrar no carro, dessa vez no banco do carona.

- Preciso me banhar! Estou cheirando a soro. - A latina diz fazendo a Lauren soltar uma breve risada.

A morena da partida com o carro em direção à saída do estacionamento. Na estrada um silêncio constrangedor as acompanha, até que Lauren decide quebra-lo.

- Bom, o médico disse que você não pode fazer esforço graças a pancada na cabeça e as dores no corpo, e em primeiro lugar óbvio, pela gravidez de risco. - Lauren diz sem tirar os olhos da estrada. - Por esse e outros motivos, vocês ficarão em minha casa, amanhã passaremos na sua casa para pegarmos suas coisas, tipo roupas, pertences e...

- Como assim na sua casa? Lauren eu não posso fazer isso, não quero isncomodar, eu tenho uma vida e...

- E uma vida dentro de você também. - A tatuada a corta. - Você esperava o que? Que eu os deixaria voltar para os braços daquele monstro, eu não sei o que você passou lá dentro Camila, mas não vou deixar nem você, nem Juan, e muito menos o nosso filho passar por aquilo de novo. - Finalmente aquelas orbes verdes encaram os castanhos da latina.

- Mas Lauren, isso é um absurdo, eu sou uma estranha! Já arrumamos problemas de mais para você, eu nao quero atrapalhar a sua vida, eu não sou uma pobre coitada Lauren, eu sei me virar sozinha, eu sempre soube mas...eu acho...que...q-que terei que voltar...eu...eu...

- Não posso deixar nada acontecer com a mãe do meu filho Camila, durma em minha casa hoje, amanhã conversamos com mais calma, a pancada na cabeça não lhe fez bem. - Lauren diz focando os olhos novamente na estrada.

O silêncio pairou sobre elas novamente, talvez Lauren tenha soado um pouco rude em sua fala, mas tudo era revoltante para si. A latina querer voltar para o mesmo teto daquele monstro depois de tudo que aconteceu? A onde a mulher estava com a cabeça?

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⏰ Última atualização: Aug 10 ⏰

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De repente mães! - Camren Onde histórias criam vida. Descubra agora