"O tempo.
Seria uma série de eventos correlacionados. Eles emergem do emaranhamento de partículas no nível quântico. Isso significaria que o “tic-tac” do relógio é apenas uma representação conveniente de uma série de eventos entrelaçados.
Essa perspectiva tem implicações profundas para nossa compreensão do universo. Se o tempo é uma ilusão, então conceitos como passado, presente e futuro são apenas convenções que usamos para descrever nossa experiência subjetiva.Mas afinal, se o tempo é tão considerável e necessitado para nossas vidas, por quê você me faz esquecer que ele é tão exigido?"
˚˖𓍢ִ໋'🌿:✧˚.🏛️⋆𖧧
Kaveh constantemente faz coisas insignificantes e bob. Que para qualquer, um seria apenas uma forma de entretenimento momentânea, entretanto, qualquer simples ação do loiro faz Alhaitham querer agarrá-lo e beijá-lo.
O Escriba nunca havia descoberto esse tipo de sentimento em relação a qualquer outra pessoa.
Afinal, se alguém ao menos fizesse as bobeiras que Kaveh faz, o de madeixas prateadas ia no mínimo clamar para os Arcontes o desviver o mais rápido possível.
Mas era Kaveh! Kaveh era o problema. Sempre foi.
Claramente não por um motivo muito subjetivo e péssimo, mas sim pela forma em que tudo que o arquiteto colocava em ações e em palavras fazia o escriba chegar a mantém-se ruborizado, tanto quanto os olhos impecáveis de Kaveh.
Tudo que o loiro fazia, encontrava-se um Alhaitham desconcertado e sério.Afinal, quais emoções deveria deixar esvair nesses momentos? Alhaitham nunca precisou usar seus sentimentos de verdade em relações sociais, não em todos esses seus vinte e seis anos de vida.
Mas agora, tão de repente precisou descobrir o porquê se sentir diferente perto de Kaveh, os choques de emoções que Kaveh o entregava não chegava nem perto do que todas pessoas já tentaram.
Alhaitham nunca se sentiu na obrigação de ter uma relação amorosa recíproca. Já se relacionou com outras pessoas; tanto homens tanto mulheres, mas nunca sentiu a atração que o arquiteto lhe proporcionava. Mesmo que nunca tenha encostado um dedo nele de forma íntima.
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- Ele é um IDIOTA! - Kaveh gritava baixo para não chamar tantos olhares a si, enquanto observava pela décima quinta vez um revirar de olhos desinteressado ou até mesmo frustrado com a situação que se encontrava.- Kaveh, se você realmente "odeia" ele desse jeito por que ainda mora com esse cara? -
Tighnari comentava enquanto experimentava um suco de maça que pela primeira vez havia dito o quanto odiava, mas mesmo assim continuava a comprar. Até que serviria como uma boa metáfora para a situação de Kaveh, mas vamos deixar isso de lado no momento.- É dentro do meu orçamento, perto da Akademiya, e eu consigo ter o que comer. -
Disse durante citava com os dedos como um cálculo básico.
Óbvio que não existia apenas esses motivos, era o de menos na verdade.- Sabe que a proposta de vir morar comigo e Cyno ainda está de pé, né? - Relembrou.
-Ah, desculpe, eu ainda não estou afim de ver vocês dois se comerem enquanto eu tento estudar. - Rebateu irônico revirando os olhos.
- Ainda acho que está afim dele, por todas essas desculpas apenas para não sair daquela casa. - Revirou os olhos novamente. Desinteressado.
- E outra, nem somos tão grudentos assim, tá?- abraçando seu namorado pelo pescoço que até então não havia sequer entrado no assunto de tão familiarizado naquela pauta.

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𝘖 𝘳𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭 𝘦 𝘰 𝘦𝘮𝘰𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭. - Haikaveh / Kavetham
FanficNão encontrei quem são os artistas das fan arts que usei! os devidos créditos aos autores da arte. ୧ ‧₊˚ 𓍢ִ໋🎐 ˚ ༘ ... Acho que não moramos numa casa. Acho que moramos na sutileza dos detalhes, dos olhos, das palavras, dos dias de chuva que entende...