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( 𝖠𝗎𝗍𝗈𝗋𝖺 )
A pequena e aconchegante casa onde Felix residia repousava silenciosamente sobre sua confeitaria e floricultura. A residência, simples e encantadora, estava situada à beira-mar, onde o som suave das ondas do oceano se misturava com o aroma doce e envolvente de mirtilos com baunilha do Lee, criando uma atmosfera de paz e serenidade. Felix, o ômega mais doce e gentil que o bairro já conhecera, dormia tranquilamente sob as cobertas quentes, seu rosto sereno iluminado pela luz suave da madrugada.
A janela de madeira branca, uma moldura perfeita para a vista deslumbrante da praia, permitia a entrada da brisa marítima, que dançava levemente pelas cortinas de linho branco. A areia dourada e as águas cristalinas compunham uma paisagem digna de uma obra de arte, mas, naquele momento, nada era mais belo do que a visão de Felix, envolto em seu mundo de sonhos. Conhecido por seus doces magníficos, capazes de agradar até os paladares mais exigentes, e por suas flores que pareciam nunca murchar, Felix era uma figura adorada por todos. Seu coração, porém, pertencia apenas ao destino.
O sono de Felix foi interrompido pelo toque suave de seu telefone, que o alertava do início de um novo dia. Ele bocejou delicadamente, espreguiçando-se antes de levantar-se com uma graciosa leveza. Caminhou até o banheiro, onde a água quente do chuveiro lavou os últimos resquícios de sono, enquanto ele se entregava à rotina matinal. Após escovar os dentes, Felix retornou ao quarto, seus passos leves ecoando no chão de madeira.
Ao abrir seu guarda-roupa, escolheu um vestido com estampa quadriculada em tons de azul claro, a saia rodada e as mangas longas conferindo-lhe um ar de inocência e elegância. Vestiu-se com cuidado, ajustando o tecido ao redor de seu corpo esguio. Em frente ao espelho, arrumou seus cabelos loiros naturalmente ondulados, que caíam sobre seus ombros como uma cascata dourada. Por fim, aplicou um hidratante de morango em seus lábios, que ficaram levemente brilhantes e ainda mais convidativos.
Pronto para mais um dia, Felix desceu as escadas que levavam à sua confeitaria e floricultura. O ambiente era acolhedor, com prateleiras repletas de doces coloridos e flores frescas, cada item cuidadosamente preparado por suas mãos habilidosas. A mistura de aromas preenchia o ar, criando uma sinfonia de cheiros que era tanto reconfortante quanto estimulante.
Ao abrir a porta da loja, Felix foi saudado pelo sol nascente, cujos raios dourados banhavam a praia e iluminavam a pequena vila. Ele sorriu, sentindo-se em paz e pronto para acolher mais um dia de trabalho, distribuindo doçura e beleza a todos que cruzassem seu caminho. Felix sabia que, embora seu coração fosse um enigma guardado pelo destino, ele estava exatamente onde deveria estar, fazendo o que mais amava.
O aroma doce de morangos frescos envolveu Felix enquanto ele caminhava até a porta grande de madeira que levava a cozinha da confeitaria. Era um cheiro familiar e reconfortante, que sempre o fazia lembrar dos momentos calorosos em família. Ao entrar na cozinha, encontrou sua mãe, concentrada em preparar uma geleia de morangos caseira. As panelas borbulhavam suavemente, espalhando o perfume da fruta madura pelo ambiente acolhedor.
