Ramona subiu correndo as escadas.
Escorregou e tropeçou nos degraus mas não parou.
Um homem de máscara e facão a perseguia nos calcanhares.
A garota arfava, seus pés voando pelo piso da casa, seu coração surrando as costelas, os passos do homem cada vez mais altos, o brilho da lâmina cada vez mais próximo...
Ramona chocou-se contra a parede dos fundos de um corredor.
Olhou para trás.
A faca brilhou, erguida acima dela.
Ramona berrou:
— PIQUE UM, DOIS, TRÊS, DOIDO DA FACA!
— Aaaah...!